Resumo de 9 Senhor Mancini – Uma virada em Um bebê para o CEO italiano de Franciele Viana
9 Senhor Mancini mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Um bebê para o CEO italiano, escrito por Franciele Viana. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Eu tive um dia cheio.. Alguns exames, médicos e psicológico forram necessário para dar entrada no contrato de trabalho. Quando eu vi o meu salário eu quase tive uma síncope.. Eu nunca tive salário, eu recebia dinheiro de alguns dos bicos que eu fazia e as vezes eu recebia o pagamento com alguns produtos das loja que eu prestava o serviço. Aquilo pra mim era o paraíso, ver toda aquela quantia no meu contracheque só me provava que havia sido uma boa decisão de trabalhar.. Eu só precisava agora convencer o meu coração a não sentir tanta saudade do meu pequeno durante o dia.
Eu sabia que aquilo iria ser praticamente impossível, mas teria que ser de alguma forma.. Pelo que eu vi durante esses dias que eu me afastei, que eu iria sofrer bem mais do que ele. Gio é um garoto bem fácil de lhe dar e ele já gostava de Helen.. Então foi uma fácil adaptação, eu só não sabia como me adaptar com aquilo também. Fui puxada dos meus pensamentos com a entrada de Lorena na sala.. Ela que cuidou da minha contratação, parecia ser uma pessoa bem legal.. Eu só senti que ela ficou um pouco estranha quando eu falei que tinha sido recomendada por Quim, esperava que aquilo não interferisse em nossa relação profissional.
—Só falta a assinatura do senhor Mancini – ela falou me entregando uma cópia do contrato com a minha assinatura —Você já pode começar o mais breve possível.. O Quim estava segurando as pontas da administração, mas quando você começar aqui verá que ele atrapalhou mais do quê tudo – ela falou
—Eu.. É o que aconteceu com o último administrador? – questionei e recebi um olhar da loura a minha frente, Lorena tinha os cabelos platinados e ondulados que iam até metade das suas costas.. Era alguns centímetros menor do que o meu. Nós praticamente tínhamos o mesmo tamanho e peso, ela tinha algumas tatuagens no braço e na panturrilha.. Era possível ver pois ela usava uma saia tubinho e um blusa de seda sem magas, com um babado esfuziante no busto. E claro que aquilo a deixava ainda mais bonita, pois ela não tinha os seios grandes como os meus... Não que os meus fossem grandes, mas depois que eu passei a amamentar eles estavam parecendo que eu havia colocado silicone.
—Ele teve um desentendimento com o Quim —ela falou e eu apertei os meus olhos ao ver que os dela brilhava ao falar o nome do gerente/ faz tudo —pra falar a verdade é que o Quim nunca foi com a cara dele.. Ele simplesmente olhou pro cara e não gostou dele, mas estávamos precisando de uma administrador urgente. – ela falou e eu apenas balancei a minha cabeça – mas o Quim.. Ele gostou de você – me deu um sorriso triste.
—Eu acho que ele se solidarizou com a minha história —falei e ela fez um cara de desentendimento —eu tenho um filho de um ano, moro com o meu irmão.. Dois anos depois de ter me formando com honras e com a promessa de ser a mais bem sucedida —falei e ela me deu um olhar de pesar, aquilo me fez rir – não faça isso.. Eu não me arrependo de ter tido o meu filho, eu só gostaria de que não contasse isso para ninguém – pedi e ela balançou a cabeça em concordância.
—A gente tem um auxílio creche – ela falou e eu balancei a minha cabeça. O pensamento de deixar o meu filho em uma creche o dia todo não era nada boa.. Não quando ele era novo demais para aquilo, ele estava muito melhor aos cuidados de Helen. —Tudo bem.. Mas saiba que ninguém a descriminaria por ser uma mãe solteira – ela falou e eu voltei a ri.
—Sinceramente.. Não é por isso que eu não quero que saibam, é só que eu não quero ninguém achando que eu consegui as coisas por terem ficado com pena de mim – falei —eu sou bem mais do que isso e eu quero provar... Inclusive para mim —conclui a última frase um pouco mais baixo, Lorena me deu um sorriso de compreensão.
Depois da nossa conversa eu pude sentir que ela relaxou mais comigo, também me contou algumas coisa a mais da rede Passione e do senhor Mancini. Pelo sobrenome eu já podia deduzir que era um italiano.. Eu não estava tentando me focar muito naquele fato e nem queria parecer muito interessada pelo meu empregador. A verdade é que eu me senti bem curiosa e algumas coisas começaram a passar pela minha cabeça, mas eu logo tratei de afastá-las.. Aquele não era o momento.
Lorena me falou das filiações que a rede Passione tinha, além de boate e do restaurante.. Havia um bar também no Leblon, mas não era qualquer bar. Pelo que eu entendi era uma coisa bem privada e exclusiva, me disse que eu iria ver o quão exclusivo era quando eu começasse o meu trabalho.. Deixei aquilo passar, eu não queira parecer intrometida. Quando ela me falou que a maioria dos vinhos que eram disponibilizados no restaurante, boate e no bar exclusivo era da família do Senhor Mancini.. Eu quase tive um treco, o homem tinha a sua própria vincula? Aquilo era... Uau.
—E quando é que esse Mancini dará as caras? – ela perguntou e eu quase ri, ela não queria ir para aquele assunto. Julia estava concentrada demais em tentar me fazer sair com alguém e parece que Quim era o seu alvo.
—Eu não sei.. Lorena disse-me que ele está na Itália, resolvendo algumas coisas com a família —falei e ela pareceu mais aliviada, eu não sabia o que estava acontecendo com ela.. Mas não gostava nenhum pouco. —só falta a assinatura dele no meu contrato de trabalho.. Pelo que Lorena me deixou claro, ele não interfere nas contratações.. Não mais —falei e ela levantou a sobrancelha. Contei a ela que Lorena me contou do desentendimento do último administrador com Quim, pude ver a cara de choque dela.
—Uau.. Então segundo a Lorena, ele confiou em você logo de cara... Ou – ela deixou as palavras no ar, com um suspiro sonhador. – ele se interessou por você – completou ao ver que eu não iria questionar.
—Eu não sei o que eu faço com você.. Você cria uma fanfic em sua cabeça e a personagem principal sou eu não é? —questionei e ela me dedicou com olhar petulante.
—É exatamente isso.. Mas saiba que o principal objetivo da minha fanfic é fazê-la seguir em frente —eu sabia daquilo e eu estava seguindo em frente.. Bem eu tinha quase certeza daquilo.
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