Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 8

Resumo de Capítulo 8 Babá / avó: Um bebê para o CEO italiano

Resumo de Capítulo 8 Babá / avó – Capítulo essencial de Um bebê para o CEO italiano por Franciele Viana

O capítulo Capítulo 8 Babá / avó é um dos momentos mais intensos da obra Um bebê para o CEO italiano, escrita por Franciele Viana. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

— Eu consegui! — Falei para mim mesma assim que fechei a porta atrás de mim. Meu coração estava palpitando fortemente, mas era de pura alegria. Eu tinha a intenção de esperar por Julia e Diogo para compartilhar aquilo, mas eu não consegui me conter e mandei uma mensagem para ambos, explicando tudo por alto, e meu celular começou a apitar com uma revoada de mensagens. Mas eu o larguei de lado e fui buscar o meu filho.

Assim que eu toquei a campainha da casa dos pais de Júlia, Helen abriu a porta para mim. Meu bebê estava em seu colo; assim que ele me viu, estendeu os seus bracinhos em minha direção. Eu percebi que aquilo poderia ser um problema, pois eu teria que me separar dele por mais tempo do que eu estava acostumada. Sei também que ele não iria ficar tão fácil assim todos os dias, mas eu tinha planos para nós dois.

— A mamãe chegou, Gio. — Helen falou fazendo uma voz de bebê, e o meu filho não quis nem saber. Eu o peguei, sentindo o cheiro de banho recente em sua pele delicada. — Ele está um pouco enjoadinho, acho que ele ainda tem que se acostumar mais a ficar longe de você. — Ela disse, e eu o senti mais quente do que o normal. Meu filho resmungou algumas coisas que eu ainda não conseguia distinguir.

— Eu acho que ele está com uma febre. Será que é grave? — Perguntei, realmente preocupada com aquilo, e Helen se aproximou, o medindo. Ela balançou a cabeça em negativa, e eu não entendia. Será que ela não percebeu que ele estava pegando fogo? Aquilo ia me apavorando cada vez mais, me fazendo duvidar.

— Ele está bem, querida. É a temperatura normal dele! — Ela afirmou, mas eu tinha que conferir aquilo do que esperar pela sorte. — Gabriela, eu cuidei da minha filha muito bem. Eu sei o que estou falando. — Ela disse ao ver o medo em meus olhos, enquanto meu bebê se aconchegava a mim. — Você é mãe recente, por isso sei que é normal essa preocupação toda. Eu também tive as mesmas com a minha Julia. Mas veja só como ela está hoje. — Ela tinha razão, mesmo assim, eu iria usar o termômetro quando chegasse em casa. Ou iria até a clínica de Diogo, qualquer coisa que me tranquilizasse mais.

— Helen, eu queria te agradecer por ter ficado com ele. — Falei, e ela sorriu para mim, abanando a mão no ar como se aquilo não fosse nada demais.

— Me conte como foi tudo. Você conseguiu o emprego? — Me perguntou com expectativa, e eu balancei a minha cabeça em concordância. — Eu sabia que iria conseguir, você é muito esforçada e dedicada, Gabi. Eles têm muita sorte de terem contratado você. — Eu ri, fazendo Gio se assustar um pouco. Ela fazia parecer que eram eles que estavam desesperados e não eu.

Me despedi de Helen, agradecendo mais uma vez por ela ter ficado com o meu bebê. Eu precisava ver uma babá para ele o mais rápido possível, tendo em vista que eu só precisaria dar entrada em alguns documentos e fazer alguns exames, que foi o pedido necessário para assinar o contrato de trabalho. Eu já começaria no máximo na próxima semana, então eu precisava correr ou não iria achar ninguém para ficar com o meu bebê. E tinha que ser algo em conta, bem dentro do meu orçamento limitado.

Medi a temperatura do meu bebê, e ele estava com 36°C. Eu já havia enlouquecido uma vez por ter visto aquelas marcas no termômetro, mas Diogo me explicou que a temperatura dos bebês tendiam a ser mais altas por ainda mamar e ter todo o aconchego do nosso corpo. Ver que ele realmente estava bem me acalmou muito. Enquanto eu media a temperatura dele, o meu bebê me olhava com os olhos mais brilhantes do mundo e sorria para mim, com os seus dentinhos que quase me puseram louca quando começaram a nascer.

— Você é tão parecido com ele. — Falei ao tocar na sua bochecha rosada e gordinha. Gio tentou segurar o meu dedo com os seus dedinhos.

— Você deveria se dar uma chance. Você tem um filho, mas não está inválida, Gabi. Deveria parar de agir e pensar a respeito de si mesmo como se estivesse — Ela falou, e eu engoli a seco. Eu não queria saber mais de ninguém na minha vida. O único que tinha espaço era o meu filho. Mesmo que uma parte em mim me alertasse que aquilo era mentira, que eu só estava agindo daquele jeito porque, no fundo, eu tinha algum tipo de esperança idiota e sem fundamentos. Esperanças só existem para nos fazer idiotas completos.

Naquele mesmo dia nós fomos almoçar na casa dos pais de Júlia, porque Helen queria conversar comigo. Eu fiquei sem entender o que ela poderia querer, que precisássemos ir jantar em sua casa. Até brinquei com Diogo e Julia que ela estava armando um noivado surpresa e vi a cor sumir do rosto de ambos. Pelo visto aquilo não passava nem de longe pela cabeça deles.

— Gabi… Bem, eu fiquei com o Gio hoje e foi maravilhoso. — Helen falou, e eu olhei de Julia a Diogo. Ambos fizeram cara de paisagem. — Eu estava conversando com Saulo. — Ela olhou o marido, e meus olhos foram na direção dele também. — Eu estava pensando: Já que está procurando uma babá, não precisa mais procurar. Eu posso cuidar dessa coisinha. — Meu filho deu um gritinho, pressentindo que era dele que falávamos. — O que me diz? — Perguntou com expectativa, e todos na mesa ficaram do mesmo jeito, esperando a minha resposta.

— Bem, quem sou eu para recusar a melhor babá que o meu filho poderia ter? — Ela soltou um suspiro de alívio. Na verdade, quem estava aliviada era eu, por poder deixar o meu filho com alguém que era como uma avó para ele. 

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Um bebê para o CEO italiano