Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 8

— Eu consegui! — Falei para mim mesma assim que fechei a porta atrás de mim. Meu coração estava palpitando fortemente, mas era de pura alegria. Eu tinha a intenção de esperar por Julia e Diogo para compartilhar aquilo, mas eu não consegui me conter e mandei uma mensagem para ambos, explicando tudo por alto, e meu celular começou a apitar com uma revoada de mensagens. Mas eu o larguei de lado e fui buscar o meu filho.

Assim que eu toquei a campainha da casa dos pais de Júlia, Helen abriu a porta para mim. Meu bebê estava em seu colo; assim que ele me viu, estendeu os seus bracinhos em minha direção. Eu percebi que aquilo poderia ser um problema, pois eu teria que me separar dele por mais tempo do que eu estava acostumada. Sei também que ele não iria ficar tão fácil assim todos os dias, mas eu tinha planos para nós dois.

— A mamãe chegou, Gio. — Helen falou fazendo uma voz de bebê, e o meu filho não quis nem saber. Eu o peguei, sentindo o cheiro de banho recente em sua pele delicada. — Ele está um pouco enjoadinho, acho que ele ainda tem que se acostumar mais a ficar longe de você. — Ela disse, e eu o senti mais quente do que o normal. Meu filho resmungou algumas coisas que eu ainda não conseguia distinguir.

— Eu acho que ele está com uma febre. Será que é grave? — Perguntei, realmente preocupada com aquilo, e Helen se aproximou, o medindo. Ela balançou a cabeça em negativa, e eu não entendia. Será que ela não percebeu que ele estava pegando fogo? Aquilo ia me apavorando cada vez mais, me fazendo duvidar.

— Ele está bem, querida. É a temperatura normal dele! — Ela afirmou, mas eu tinha que conferir aquilo do que esperar pela sorte. — Gabriela, eu cuidei da minha filha muito bem. Eu sei o que estou falando. — Ela disse ao ver o medo em meus olhos, enquanto meu bebê se aconchegava a mim. — Você é mãe recente, por isso sei que é normal essa preocupação toda. Eu também tive as mesmas com a minha Julia. Mas veja só como ela está hoje. — Ela tinha razão, mesmo assim, eu iria usar o termômetro quando chegasse em casa. Ou iria até a clínica de Diogo, qualquer coisa que me tranquilizasse mais.

— Helen, eu queria te agradecer por ter ficado com ele. — Falei, e ela sorriu para mim, abanando a mão no ar como se aquilo não fosse nada demais.

— Me conte como foi tudo. Você conseguiu o emprego? — Me perguntou com expectativa, e eu balancei a minha cabeça em concordância. — Eu sabia que iria conseguir, você é muito esforçada e dedicada, Gabi. Eles têm muita sorte de terem contratado você. — Eu ri, fazendo Gio se assustar um pouco. Ela fazia parecer que eram eles que estavam desesperados e não eu.

Me despedi de Helen, agradecendo mais uma vez por ela ter ficado com o meu bebê. Eu precisava ver uma babá para ele o mais rápido possível, tendo em vista que eu só precisaria dar entrada em alguns documentos e fazer alguns exames, que foi o pedido necessário para assinar o contrato de trabalho. Eu já começaria no máximo na próxima semana, então eu precisava correr ou não iria achar ninguém para ficar com o meu bebê. E tinha que ser algo em conta, bem dentro do meu orçamento limitado.

Medi a temperatura do meu bebê, e ele estava com 36°C. Eu já havia enlouquecido uma vez por ter visto aquelas marcas no termômetro, mas Diogo me explicou que a temperatura dos bebês tendiam a ser mais altas por ainda mamar e ter todo o aconchego do nosso corpo. Ver que ele realmente estava bem me acalmou muito. Enquanto eu media a temperatura dele, o meu bebê me olhava com os olhos mais brilhantes do mundo e sorria para mim, com os seus dentinhos que quase me puseram louca quando começaram a nascer.

— Você é tão parecido com ele. — Falei ao tocar na sua bochecha rosada e gordinha. Gio tentou segurar o meu dedo com os seus dedinhos.

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