Um chefe irritante e irresistível romance Capítulo 3

Um chefe irritante e irresistível 3: Guerra declarada

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3: Guerra declarada

“Era só o que me faltava”, pensa Marina, encolhendo-se na cadeira, torcendo para que aquele homem não a notasse ali.

— Tudo bem, vou assinar, mas preciso revisar primeiro — responde Rodrigo, pegando o papel das mãos do homem.

— Que droga, Rodrigo! Ainda não arranjou uma assistente para fazer isso por você? — questiona o homem, impaciente.

— Tem razão — Rodrigo responde, sorridente. — Já arranjei. Na verdade, estou conversando com ela agora mesmo — diz, indicando Marina na cadeira.

“Ai meu Deus, eu estou ferrada” pensa Marina, sentindo os olhos negros do homem queimarem sua pele.

— Esta é Marina Ferreira, minha nova assistente. Ela acabou de chegar.

Ao ver a jovem de cabelos loiros e olhos azuis encolhida na cadeira, Victor sorri com ironia.

— Ora, se esse mundo não é pequeno — zomba, ao notar o visível desconforto de Marina com sua presença.

— Marina, este é Victor Ferraz, meu irmão e sócio — Rodrigo anuncia.

“Sócio?”, Marina pensa, indignada com a revelação. Não pode acreditar que trabalhará na empresa do homem mais grosseiro que já conheceu.

Tentando manter a compostura, Marina se levanta da cadeira, determinada a não perder o controle.

— Olá, senhor Ferraz. É um prazer conhecê-lo — diz, embora as palavras pareçam amargas em sua boca.

— Prazer? — Victor ri, deixando Rodrigo confuso. — Não foi o que pareceu hoje de manhã — provoca, deixando Marina desconcertada.

— Vocês já se conhecem? — pergunta Rodrigo, percebendo a tensão no ar.

Diante da insistência de Victor em não deixar o incidente da manhã passar, Marina decide tentar amenizar aquela situação.

— Nos encontramos hoje cedo, na padaria dos meus pais — explica Marina, tentando manter o controle. — O senhor Ferraz estava com pressa, mas conseguimos trocar algumas palavras — ela explica.

Victor a olha surpreso. Ele percebe que ela quer suavizar as coisas, então decide que não deixará aquela oportunidade passar.

— Na verdade, ela me ameaçou — expõe em tom de deboche. — Disse que furaria os pneus do meu carro caso eu retornasse àquele bairro. Me pergunto se ela faria isso agora, sabendo realmente quem eu sou.

— Só disse aquilo porque o senhor foi muito grosseiro com meus pais — explica, levantando a cabeça.

— Eu expliquei estar com pressa e seus pais me entenderam, a única grosseira naquele lugar foi você! — A desafia.

Marina lhe lança um olhar furioso, e abre a boca para lhe dar uma resposta à altura, mas é contida pela fala de Rodrigo.

— Tudo bem, vamos encerrar essa discussão — intervém Rodrigo, buscando apaziguar a situação. — Victor, você não disse estar com pressa para eu assinar o documento?

— Preciso mesmo repetir? — responde Victor, ignorando Marina.

— Já que minha assistente está aqui, vou pedir que ela revise o documento antes de eu assinar — diz Rodrigo, entregando o papel para Marina, que ainda tenta manter a calma.

— Não precisa revisar, fui eu mesmo que redigi — afirma Victor, ofendido por Rodrigo confiar o documento a Marina.

— Não custa nada revisar mais uma vez — responde Rodrigo, se ajeitando na cadeira com um leve sorriso.

Marina pega o documento e começa a lê-lo. Embora concentrada, sente os olhos impacientes de Victor fixos nela. Quando chega ao último parágrafo, um sorriso discreto se forma em seus lábios, como se tivesse encontrado uma vantagem em meio à tensão.

— Há um erro — comenta, encarando Victor com um olhar desafiador.

— Como assim? — questiona, impaciente.

3: Guerra declarada 1

3: Guerra declarada 2

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