Resumo do capítulo Capítulo 30 do livro Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1) de Dalla Mendes
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 30, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1). Com a escrita envolvente de Dalla Mendes, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.
Darius olhava para frente, mantinha o rosto em riste e ouvia as ordens direta vindo do Lorde Stariano. O Lorde ditava palavras de sucesso, lhe desejava boas novas e junto a sua guarda de patrulheiro espaciais, Darius fora convocado para buscar o que seria o futuro de Starian.
Aos olhos dos companheiros ele era o próximo benfeitor, mas aos próprios olhos, ele era o próximo condenado. Ainda que Elaine e Volkon estejam no processo de adaptação e a mesma tenha corrido para seus braços no exato momento em que o azulado se tornou o campeão territorial, ele não desejava o sofrimento que o amigo Paladimus sofreu para si. No entanto, ele tinha o que qualquer capitão tinha, vontade de servir e ser o seu melhor. Ele só esperava que quando tivesse retornado, Elaine tenha conseguido sucesso no antídoto capaz de romper o vínculo, para assim diminuir a dor de uma possível recusa. Pois mesmo que o Paladimus azul tenha um enxame de orgulho e preconceito com a espécie, não havia nada mais vergonhoso para um macho Stariano do que a recusa de uma fêmea. Ao menos era assim que o Goldarx pensava.
— Quando se conectar na nave de busca, não estará apenas no comando de uma nave, Darius. — Eram as palavras do Lorde, olhando para o Goldarx com firmeza. — O futuro de Starian está nas mãos de cada humana que estiver lá.
— Eu servirei Starian e a missão com o fervor de minha vida, meu Lorde! — O Goldarx colocou a mão no peito em sinal de respeito, manteve o olhar firme e para frente, e obteve uma confirmação satisfatória de Galak.
— Ao que bem sabe — o general Galak deu seguimento a conversa —, pensamos em adiar o projeto, ao menos até o nascimento do primeiro bebê. No entanto, segundo as palavras da própria Elaine e a ciência sobre o assunto, a reprodução é algo que precisa ser estudada. Um único humano pode não dar respostas o suficiente, e tem mais. A reprodução humana é limitada.
— Limitada? — questionou Darius, sem entender.
— Somos grandes criaturas, usando de um pequeno ovário humano para gerar vidas. Elaine suspeita de que seja possível somente de um a dois nascimentos, por humano. E dois, pode ser um número arriscado. — contou Galak — E no pior dos casos, talvez nenhum.
— Nenhum? Isso seria reverter toda a esperança. — concluiu o Goldarx.
— São hipóteses baseadas em teorias, sem fatos para o estudo. — emendou O Lorde — E para obter mais respostas, seja no sucesso ou no fracasso, uma única reprodução não nos dá soluções e meios o suficiente. E por isso daremos sequência ao Projeto Renascimento, ainda movidos pela esperança.
Darius se viu pensativo, uma vez que Elaine já estava grávida e o futuro de Starian estava tão perto de acontecer. E apesar de todos os seus medos, a notícia de que o experimento ainda podia se tornar falho, o pegou de surpresa. Seria terrível para Starian lhe dar com a esperança perdida, tão perto de fazer o amanhã acontecer.
— Eu darei o meu melhor, General. — concluiu o Goldarx.
(...)
— Oi querido, recuperou suas energias? — Elaine fez uma pose, se colocou na frente do espelho sob o embaçado do banheiro à vapor e abriu a toalha, como quem mostrava sua pouca beleza, mas arrasava na autoestima. — Não, ele está acordando e está um pouco fraco. Talvez eu deva ir devagar…— Ela repensou seu ato, fechou a toalha e alisou os cabelinhos curtos, deu dois passos para trás, jogou seu charme e beijou o ombro. — Oi querido, tem saudades do seu cogumelo? — Elaine suspirou, se sentiu como se fosse a primeira vez, como quando estava se preparando para conhecer seu parceiro reprodutor; mas dessa vez se sentia muito mais nervosa.
— Uma solicitação do general foi enviada. — A voz robótica de Pryor tomou o vapor do banheiro, a terráquea viu sua atenção tomar outra direção e autorizou a solicitação. — Galak, General Mór da primeira guarda de Starian.
— Tudo bem, pode liberar. — Elaine limpou o embaçado do espelho e suspirou.
— Elaine da Terra, como se encontra o vitorioso Paladimus? — era a voz de Galak a fazendo mudar o rumo de seus pensamentos.
— Bem, ainda dormindo.
— Ótimo. Demos seguimento ao plano, conforme seus conselhos. Nós entendemos que para o bem do experimento precisam de tempo, no entanto, eu acredito que Darius precisa ouvir algumas palavras.
— Ele vai escoltar as novas humanas? — ela arqueou as sobrancelhas e sentiu-se, de certa forma, empolgada. Teria amigas. As raras humanas que haviam espalhadas pelo centro de concentração, não estavam dispostas com a cúpula. Era apenas trabalho, e algumas tinham até um certo preconceito com o experimento.
— Sim, o quanto antes. — Elaine concordou, encerrou a ligação e abriu a porta metálica deixando o vapor interno fugir para um pouco do dormitório.
Pé ante pé, ela tentou não fazer barulho, vestiu o uniforme de trabalho, se colocou ao lado do azulado e beijou seus lábios. Devagar, olhou debaixo dos panos e notou que o ferimento do peito já havia desaparecido. Um bom sinal, pois a pele azulada estava se recuperando de forma natural. E Elaine apenas sorriu, pois agora ele só precisava acordar e viver. Ela teria tempo para pensar em suas táticas de sedução enquanto trabalhava, mas tudo o que queria era Volkon inteiramente bem.
A humana alisou o peito devagar, sorriu brando e perdida em seus pensamentos românticos, assustou-se quando uma mão grossa fechou em seus punhos. Ela olhou para cima e Volkon estava de olhos abertos, respirando ainda em tons calmos e um olhar felino em sua direção. Ela achou que ia embora sem vê-lo acordar, mas ele estava ali, mirando seu olhar.
— Desculpa te acordar, é que eu…
— Fêmea…— sussurrou entre os dentes, parecendo mais um Paladimus preguiçoso, do que doente.
— Níveis de hormônios predispostos identificados. Devo abrir um relatório? — a voz robótica de Pryor fez Elaine levantar o rosto e depois voltar a mirar Volkon, onde o azulado não perdeu tempo.
Segurando seu pulso, o gigante azul levantou a mão e apoiou o tronco da humana, a fazendo virar de uma única vez e sem lhe dar opção de escolha, a mantendo deitada sobre a cama. Elaine arregalou os olhos, uma vez que ela estava treinando táticas de sedução para levá-lo pra cama, mas o Paladimus já estava lhe adiantando cinquenta por cento dos seus serviços.
— Own, querido… — Elaine fez sua melhor feição de safada — Tem que ser rapidinho, só pra matar a saudade do cogumelo, tá bom? Infelizmente eu fui solicitada à trabalho e você não pode fazer esforços.
— Não ligo. — Volkon respondeu entre os dentes, cerrou a mandíbula e enfiou os dedos na gola do uniforme, partindo-o em dois e expondo a carne dos mamilos bicudos de Elaine.
Ao invés de se assustar, ou se conter com o rosnado de Volkon e a mordida brusca que sentiu nas carnes, Elaine sentiu-se inebriada de prazer. A humana mordeu os lábios, segurou nos cabelos de Volkon e se contorceu quando sentiu o ardido das presas roçar sua pele, enquanto tinha uma mama sugada pelo gigante azul.
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