Resumo de Capítulo 31 – Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1) por Dalla Mendes
Em Capítulo 31, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1), escrito por Dalla Mendes, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1).
O gigante azulado olhava através do vidro protetor, adiante a pista de pouso e acesso para o mundo de fora. Ter reivindicado sua humana pela eternidade deixou a mãe de seu fruto eufórica, feliz e disposta. Bem disposta. E o Paladimus trepador sugou suas energias, estando agora ele presente na visão do próximo escolhido, enquanto Elaine dormia tranquilamente e esgotada, no calor de sua cama. Áries, de um jeito intrometido, não quis ficar de fora e estava lá para assistir o desconforto de Darius e explanar suas intenções constrangedoras.
— Eu também tenho perguntas. — o avermelhado se acomodou na cadeira ao lado de Darius e deu uma piscada para o amigo Goldarx, enquanto o Stariano de espécie dourada fazia uma negativa. — Vai, começa a perguntar. O gigante aí se atracou ao montes hoje! Viu a quantidade de relatórios que recebemos? A humana Elaine até sumiu… Como eu esperei por esse tempo! Todas as vezes que eu perguntava alguma coisa, eu recebia rosnados e cara feia. Hoje é o grande dia! Vai, desembucha sobre suas táticas de reprodução com humanos.
O acomodado era uma sala vazia de uso privativo, não havia muita decoração, apenas a vista para a pista de pouso e a paisagem do céu Stariano, iluminado pela estrela solar e radiante.
— Você não vai calar a boca? — Darius reclamou, usando o que parecia um anotador digital e uma caneta de toque.
Ele estava disposto a prestar atenção e levar o experimento o mais a sério possível, pois para ele, todo cuidado seria pouco. O que para Áries era uma brincadeira interessante e ansiosa, para o Goldarx era um assunto de extremo cuidado. Principalmente ao que se trata do vínculo.
— Relaxa, escamoso. — Áries levantou as mãos, bufou tedioso e cruzou os braços, voltando a mirar as costas do gigante Azulado, uniformizado e com o seu machado acoplado a si. — Você está muito tenso…
Volkon continuou intacto, olhou a vidraça refletir sua imagem e depois focar na paisagem Stariana, enquanto ele se preparava para fazer o que lhe fora designado desde o início: popular Starian e guiar os amigos ao fazer o mesmo.
— Você não tem escolha, e não tem o que fazer. — a voz grossa e grave reverberou de seus lábios azuis, tocou no vidro e entrou nos ouvidos de Darius e Áries. Enquanto os amigos esperavam por tutorias de como praticar sexo com os humanos, Volkon estava mais disposto a ir direto ao ponto. — Não tem segredos, táticas ou métodos.
— Como assim, não tem métodos? — Áries pareceu indignado e Darius não o impediu, uma vez que ele esperava algo bem melhor do que um “não tem o que fazer”. — Como fez para fazer as pazes? Como foi para seduzir a humana? Como coube dentro dequele negócio desse tamanho? — Ele indicou com a palma a altura de Elaine, da mesma altura que ele sentado. — Cadê a Elaine? Ela seria um guia melhor!
— Para de reclamar… — Volkon rosnou.
— Não, não para de reclamar não! — Darius se mostrou indignado e fez Volkon olhar para trás. — Eu vou pegar uma nave em doze horas, eu vou parar num posto espacial e recepcionar dez fêmeas humanas, e uma delas vai se reproduzir comigo! Dizer que não tem o que fazer é me deixar perdido! — Ele bateu a ponta dos dedos na mesa, elevou a voz e tentou tirar alguma informação mais útil do que aquilo para si. — Eu vi tudo o que aconteceu, me lembro de você nas grades quase se matando! E se você não tivesse visto o bebê, ou se ela não tivesse mudado de ideia, você ia…
— Ei, ei, ei! — Áries, chacoalhou Darius, o Goldarx se viu respirando alto e só então piscou devagar, mirou o amigo vermelho e depois olhou para Volkon. — Se acalma aí, escamoso. Deixa o idiota azul falar, se é que ele tem alguma coisa pra falar. No pior dos casos, estamos em dois. Ele apanha, entendeu? — Darius parou de reclamar, olhou para Volkon como se este fosse um capitão inútil e tentou ser mais paciênte. — Relaxa, escamoso. Acalma aí…
— Quando ver as mulheres tente não criar nenhuma expectativa. Você não tem a informação de qual delas é compatível com a sua genética, não copule antes do processo de adaptação. Se ela não se adaptar à quarentena Stariana, colocar um bebê dentro dela, vai matá-la de dentro para fora. — Darius piscou devagar, Áries também e ambos se mantiveram um tanto surpresos. — Era esse tipo de informação que desejava receber? Apesar de ser um fodido trepador vinculado e copulando até as montanhas de Starian não conseguir entender, sou um bom ouvinte. Elaine repassa tudo o que fez e o que faz, como se meus ouvidos fosse sua maldita terapia.
— Mas essa informação é melhor do que dizer que não há nada que se possa fazer. — Darius rebateu.
— Porque não tem o que fazer. — Volkon cruzou os braços e mirou o Goldarx — Você não deveria estar no experimento, é um maldito inseguro.
— Volkon, pega leve, Darius é um dos melhore capitães.— Áries interveio.
— E esse critério é um lixo. — o azulado retrucou — Sou um capitão melhor que os dois juntos e fui submetido a uma merda que não consegui aceitar, até entender. — Darius engoliu em seco e Áries se calou. — Não tem o que fazer. O vínculo é inúmeras vezes mais forte do que se atracar com uma Stariana. A humana faz parte da minha vida e surrar Galak pra mim não foi o suficiente. Como capitão eu devo respeitar o meu superior, como um macho reprodutor eu desejo humilhá-lo constantemente até sanar o meu ego. Tem um filhote meu no ventre da humana irritante e sabe o que fiz? Lhe prometi a eternidade. — Áries arqueou a sobrancelha e Darius também, uma vez que isto lhes eram novidade. — Os humanos são espécimes feias, esquisitas, intolerantes e extremamente irritantes. Somos inúmeras vezes superiores em força, inteligência e desenvolvimento; e ainda assim não conseguimos dar segmentos em nossas próprias vidas.
— Você ofereceu eternidade a humana, odiando ela? — Darius se questionou.
— Eu não a odeio. — confessou o azulado — Porque é exatamente assim que é. Encharcados de defeitos, um precisa do outro. Humanos não se vinculam, e ainda assim enquanto estive fora eu a vi estar e cuidar de mim todo bendito sol Stariano; e eu a senti mais perto, me alimentando disso enquanto não conseguia abrir os olhos. Isso não estava nos autos, nem nos estudos da própria Elaine. — Darius engoliu em seco e Áries permaneceu atento — Não tem o que fazer Darius. Quando se vincular, sua vida estará nela e a dela em você. E não tem o que fazer. Mas se aceitar sua missão desde o começo, com certeza vai reduzir oitenta por cento de seus problemas. Porque isto foi exatamente o que não fiz.
— Você está vinculado. — concluiu Áries — Devíamos ter gravado isso para jogar na sua cara depois, principalmente quando começar com aquele discurso de humanos inferiores e o orgulho do capitão Paladimus ferido.
Volkon arqueou uma sobrancelha enquanto via o sorriso do avermelhado enlarguecer, mas Darius chamou sua atenção.
— Mas e se eu fizer algo errado e ela me recusar? — o escamoso explanou seu medo em palavras.
— Boa sorte. — Volkon respondeu, sem muito ter o que passar. — Que ela não o troque pelo Galak, e que você não precise surrar seu superior para alimentar seus instintos. Acredite, isso é uma merda gigantesca. — Ele deu outro tapa no ombro do Goldarx uniformizado — Boa viagem, Darius. Que Starian esteja contigo enquanto nos traz a esperança de um futuro cheio de vida.
O Paladimus andou a passos duros, acionou o dispositivo que abria a porta e deixou Darius e Áries sozinhos, fazendo os dois se entreolhar, notando o quão fraca fora a reunião.
— Que merda, ele não ajudou em nada! — reclamou o Goldarx.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1)