Resumo de Capítulo VII – Capítulo essencial de A Babá por analu
O capítulo Capítulo VII é um dos momentos mais intensos da obra A Babá, escrita por analu. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Manuella Vermount
- É porque ser mãe envolve muito mais do que isso meu amor – digo tentando fugir dessa conversa. Crianças, às vezes, fazem umas perguntas difíceis.
- Pa mim xer mãe é só ixo – diz virando e fechando os olhinhos.
Fico ali esperando ela dormir enquanto fazia carinho em sua cabeça e não demora muito. Depois de ela ter dormido, garanto que ela esteja confortável e volto para meu quarto, tomo um banho quente e vou dormir.
...
No dia seguinte eu acordo com batidinhas na porta e uma criaturinha gritando:
- MANU! TA NA HOLA DE ACODÁ!!!! – sorrio e vou abrir a porta, que ela não dever ter alcançado a maçaneta e, por isso, não estava dentro do quarto falando a mesma coisa e pulando na cama.
Abro a porta e encontro meu amorzinho com a carinha amassada de travesseiro segurando seu ursinho. Checo o relógio e vejo que está muito cedo ainda.
- Meu amor – digo abaixando em sua frente – Ta muito cedo ainda. Tem certeza que não tem nem um pouquinho de sono dentro da senhorita? - digo fazendo o pouquinho com o dedo.
- Tem, mas agola eu quelo dumi com vuxê – diz se jogando em cima de mim e me abraçando.
- A senhorita é muito espertinha viu – digo fazendo cosquinhas em sua barriga – Deixa seu pai imaginar que você está aqui para você ver.
- Mas ele dexô eu dumi com vuxê ontem.
De certa forma, ela estava certa.
-Vem, deita aqui comigo - a pego no colo e ela deita a cabeça em meu ombro.
Deito novamente e ela fica pertinho de mim, virada para mim e com a mãozinha no meu rosto fazendo um carinho delicioso. Em menos de 5 minutos eu dormi novamente e ela também, provavelmente.
...
Depois de algum tempo eu escuto meu despertador tocar em cima do meu criado-mudo, eu acordo e a Hannah continua dormindo. Ela é a coisa mais linda do mundo dormindo, da vontade de apertar aquelas bochechinhas lindas.
- Princesa!!! Ta na hora de acordar – digo dando um beijinho em sua bochecha.
- Bum dia Manu! – ela diz abrindo os bracinhos se espreguiçando.
- EHH preguicinha boa, vamos levantar que daqui a pouco a senhorita tem escola.
- Vou te mostla pa minha amiguinhas – ela diz pulando na cama.
- Vamos logo sua sapeca, senão a gente se atrasa.
Pedi para ela ir pra o quartinho dela enquanto eu tomava um banho rápido. Como estava ensolarado hoje, resolvi colocar um short jeans e uma blusinha básica de manga curta. Agradeço ao céus por não ter que cumprir nenhum tipo de roupa específico.
Faço minhas coisinhas básicas e vou pra o quarto de Hannah, encontrando ela fazendo uma bagunça na gaveta de roupas.
- Posso saber o que a senhorita está fazendo?
- Eu quelia ir com o meu vetido osa, mas eu num acho.
- Meu amor, olha essa bagunça que você fez – digo olhando para aquela carinha de sapeca que sorri.
- Deculpa Manu – ela da um sorriso.
- Venha cá sua sapeca – a pego fazendo um monte de cócegas.
Dou um banho nela e coloco o tal vestido rosa, que estava pendurado no guarda-roupas e ela nunca iria alcançar. Penteio o seu cabelo e coloco um laço. Depois de pronta, descemos encontrando o Sr.David sentado tomando café.
- Bom dia papai!
- Bom dia, meu amor. Posso saber por que a senhorita não me obedeceu hoje? – gelei.
- Mas eu te obedexi papai.
- Eu acordei hoje, fui ao seu quarto e você não estava lá.
- Ela dormiu lá Sr. David, é que ela acordou bem cedinho e foi para o meu - respondo, enquanto a colocava na cadeirinha.
- Dona Hannah eu já não disse que é pra dormir no seu quarto?
- Deculpa papai, mas eu quelia muto ficar um pouquinho axim – fez com os dedinhos – com a Manu, puque ela tem medo de dumi sozinha - ela sussurra a última parte.
- Ah, eu tenho medo é dona Hannah? – digo colocando as mãos na cintura – Desde quando?
- Manu, colabola né? – ela diz debochada.
O Sr. David gargalha alto e eu rio com essa resposta. Como é que uma criança de três anos tem a capacidade de responder o pai desse jeito?
- Hannah, vai querer o que de café? – digo entrando na cozinha.
- Celeal.
Preparo o café dela e entrego. Enquanto ela comia eu preparei o lanche que ela levaria para a escola, coloquei em sua mochila e tomei o meu café na cozinha.
- Vamos? – Sr. David fala quando estamos na sala preparadas para sair – Manuella, o Taylor vai levar vocês tudo bem?
- Ok.
Depois de ter se despedido do pai, Hannah vem comigo até o carro. A coloco na cadeirinha e nós vamos para a escola.
Em menos de 10 minutos chegamos. Como a escola fica bem perto do condomínio, nas próximas vezes eu poderia levá-la andando numa boa. Quando chegamos em frente ao local, Taylor fica esperando no carro e eu entro com Hannah.
- Vem Manu, eu vou te mostlar pa minha amiguinhas – ela me puxa para a sala dela – Meninas!! Exa é a minha nova babá – ela fala para três outras menininhas que eram as coisas mais fofas que eu já tinha visto.
- Oi – as três falam juntas.
- Manu exa é a Bia, – mostrou para uma menininha que era negra, cabelos cacheados e os olhos de mel, aquela criança pareca ter saído de uma capa de revista – exa é a Bela – apontou para uma outra que tinha os cabelos não muito escuro, tipo castanho claro, de franjinha, olhos claros, com umas bochechas que só muita força de vontade para não apertar – e exa é a Luíza – essa tinha os cabelos bem loiros,ondulados e grandes com o olho bem verdinho e tinha a pele bem clarinha.
- Gente, será que eu entrei na escola certa ou isso aqui é um castelo de princesas? – digo maravilhada com todas as crianças daquela sala.
- Vuxê que palece uma pincesa – a Bia fala.
- Bom meninas, eu preciso ir agora, até mais tarde meu amor – dou um beijo em cada uma delas e vou embora.
Volto com o Taylor e, como não tinha mais nada pra fazer, tive que implorar para a Maria me deixar ajudá-la com as coisas da casa. Arrumei a bagunça que a Hannah tinha feito na gaveta e aproveitei para varrer e passar um pano em toda a casa.
Quando deu 12h, Taylor me levou novamente na escola de Hannah.
Quando cheguei, todas as crianças estavam no pátio esperando pelos seus pais. Todas estavam brincando e foi aí que percebi que achar Hannah seria MUITO difícil. De manhã não parecia que a escola era tão cheia assim. Comecei a andar pelo pátio procurando. Passei pelos parquinhos, olhei dentro daquelas casinhas de plástico, fui para um espaço que tinha algumas salas, na brinquedoteca e nada de minha pequena.
- AMORZINHO, EU PRECISO FALAR CONTIGO URGENTEMENTE! – Emilly entra gritando na sala.
- Emilly, o que você está fazendo aqui? - digo levantando não querendo cogitar a ideia de ter que aturá-la neste momento.
- Eu falei que preciso falar contigo UR-GEN-TE-MEN-TE – diz sentando na cadeira.
- Emilly, eu realmente não posso te ouvir agora, tenho 3 reuniões super importantes para fazer neste exato momento. Rayssa, por favor, tenta achar o Bryan pra mim.
- Okay senhor - ela diz e sai da sala.
- Mas meu amor...
- Outro dia Emilly – digo empurrando-a para fora da sala.
Pego minhas pastas e vou direto para a primeira sala de reuniões correndo.
...
A última reunião do dia acaba às oito da noite e eu estou exausto, só consigo pensar em pegar minhas coisas e me jogar na cama do jeito que estou. Corro até minha sala e pego minha pasta junto com as chaves do carro e volto para casa.
Abro a porta de casa e Dona Maria já corre até mim falando:
- Corre para o hospital, Hannah precisa de sua ajuda.
- COMO É QUE É?!
- Hannah estava ardendo em febre, tentamos falar com o senhor várias vezes,mas você não atendeu o telefone - Maria fala rápido sem respirar quase.
Sinto meu telefone vibrar dentro da pasta. Abro tudo sem jeito e pego o aparelho.
- Alô.
- Alô Sr. David, finalmente, corre pro hospital por favor e traz os documentos da Hannah o mais rápido o possível - Manuella com tom de desespero.
Ela estava chorando?
- Em qual hospital você está? – digo já correndo pro quarto e pegando a pastinha com todos os documentos de Hannah, esqueci de mostrar isso para Manuella.
- No hospital St. Mary, corre pra cá, estamos na ala emergencial infantil.
- Estou indo, em 10 minutos chego aí.
Corro de volta para o carro e dirijo na maior velocidade o possível, passei por uma sinaleira em vermelho, mas depois eu resolvo esse problema. A única coisa que me preocupava no atual momento é o fato de minha filha ter precisado de mim e em nenhum momento eu me dispus a olhar o meu celular para conferir se tudo estava bem.
Agora sim eu entendo quando meus pais, Dona Maria e até mesmo a Hannah falam que eu só presto atenção no trabalho. Hoje minha filha precisou de mim e eu, mais uma vez, a desapontei.
Cheguei na emergência e logo vejo Manuella em pé segurando minha filha e Taylor falando com a secretária.
- Senhora, sem os documentos eu não posso fazer exatamente nada - a mulher já parecia impaciente.
- Aqui, estão aqui, agora ajude ela – digo entregando a pasta dando um susto dos dois.
- Papai, vuxê chegou – essa foi a última coisa que Hannah disse antes de seu corpo começar a se debater em uma convulsão e Manuella gritar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Babá
Quem não dar conta do recado, não se habilite. Escrever não é para quem quer é para quem sabe e tem criatividade. Fica a dica....
FDP, isso é coisa que se faça. Roubou meu tempo e não entregou o prometido....
Gostaria de saber aonde posso continuar lendo este livro? Procurei em outras plataformas e não achei....
eu ja li esse livro em outra plataforma mas foi excluido . estava relendo e continuo querendo ler de novo ate o final, nessa nao esta concluido. gostaria de uma posição da autora...
Está história não tem continuação...
Estou me tornando sua fã número 1, seus livros são tudo de bom, quero mais muito mais...
Muito boa,gostei quero o restante por favor...
Essa historia é muito boa cadê o resto?...