A Esposa Renascida e o Ex Arrependido romance Capítulo 144

Depois de terminar o jantar, Eleonora notou que Jasper acabara de voltar para casa.

Assim que entrou, ele irrompeu na sala de estar, fumegando de raiva. "Mãe, toda vez que Lilith comparece a um evento, ela causa problemas. Você pode parar de deixá-la ir? É tão constrangedor."

Eleonora franziu a testa, perguntando, "O que ela fez para te envergonhar?"

Jasper respondeu indignado, "Ela armou para o papai!"

Eleonora soltou uma risada fria. "Você diz que ela armou para seu pai? Você tem alguma prova?"

"Mãe—"

"Não me chame assim. Eu não tenho um filho como você. Vou me divorciar do seu pai. Se você quiser ficar com ele, então eu não preciso mais de você."

Com essas palavras, Eleonora virou-se e subiu as escadas.

Jasper ficou atônito, sua mente girando com o choque. Ele rapidamente correu atrás dela. "Mãe, o que você quis dizer com isso? A culpa é do papai! Ele foi enganado!"

Eleonora parou nas escadas, virando-se para encarar seu filho furioso.

Seus olhos ficaram vermelhos enquanto ela falava, sua voz cheia de uma raiva silenciosa. "Jasper, seja em palavras ou ações, tudo deve ser respaldado por evidências. Por que você está culpando Lilith sem provas?

"Só porque alguém te ligou e disse que Lilith drogou seu pai, você acredita?"

Jasper caiu em silêncio momentaneamente. "Foi o papai quem me ligou, dizendo que Lilith conspirou contra ele."

"Ha..." Eleonora zombou, mas não respondeu mais.

Ela deu mais alguns passos, depois virou-se para ele. "Em cinco dias, você estará competindo. Jasper, você nunca merecerá ser irmão de Lilith. Você só está apto para ser o cachorrinho de Layla."

Os olhos de Jasper se arregalaram de choque.

Seria esta a mãe que ele conhecia? Ou os eventos da noite a tinham abalado profundamente?

"Mãe, eu—"

"Eu disse, não me chame assim. A empresa está em crise, e você não vai me ajudar. Uma pessoa como você não é digna de ser meu filho." O rosto de Eleonora estava banhado em lágrimas enquanto ela se virava e continuava subindo as escadas.

Jasper estava à beira do colapso. Como sua mãe havia se tornado tão irracional?

Irritado, ele saiu de casa em fúria.

No andar de cima…

Depois de se lavar, George estava prestes a ir para a cama quando viu Eleonora subindo as escadas.

Ela lançou um olhar furioso para ele. "George, Layla é uma mulher. As empregadas são mulheres, e você está andando pela casa apenas de cueca. Você perdeu o juízo?"

George congelou, confuso. "O quê?"

Ele olhou para baixo e ficou assustado ao se ver vestindo apenas cueca. Como isso poderia ser? Ele claramente estava de calças quando saiu.

"O quê... Nora, o que está acontecendo? Eu estava de calças quando saí!"

Por um breve momento, pânico cintilou em seus olhos. Teria ele esquecido de algo?

Eleonora balançou a cabeça em uma fingida expressão de impotência. "Parece que os eventos de hoje à noite te afetaram tanto que você esqueceu quem é. Vista-se rápido. Você quer que sua filha te veja assim?"

O rosto de George corou de vergonha, enquanto ele corria em direção ao seu quarto para se vestir.

Eleonora zombou, seguindo-o para dentro.

Enquanto George abria o guarda-roupa, seus olhos se arregalavam de horror. Dentro dele, encontrou uma boneca inflável e alguns outros objetos inapropriados.

"Ah!" ele gritou em choque. "C-Como isso pode estar no meu guarda-roupa?"

Eleonora deu um tapa em seu ombro, sua voz afiada com raiva. "George, por que você está gritando a essa hora?"

George piscou em confusão.

Ele olhou novamente, e agora não havia nada lá.

Ele piscou várias vezes. Quando olhou de volta, ainda não tinha nada.

Ela se virou e saiu.

George ficou imóvel, atingido pela confusão e pelo medo.

Ele deu um tapa no rosto, tentando se despertar. A dor era real — isso não era um sonho ou uma alucinação.

Ele deve ter esquecido de vestir suas roupas após beber.

Mas e o que ele tinha visto no guarda-roupa? Será que aquilo também tinha sido uma alucinação?

Ele estava aterrorizado, incapaz de entender qualquer coisa.

Eleonora ficou junto à porta, seu olhar frio e calculista enquanto assistia sua confusão. *George, agora você vai saber como é sofrer minha vingança.*

Ela sorriu para si mesma, recuando para seu quarto.

Quando George tinha saído mais cedo, ele estava vestido, mas a breve ilusão fez com que ele despir-se sem se lembrar. Ele tinha até tirado as calças, embora não tivesse lembrança de ter feito isso.

As coisas que ele tinha visto eram reais— até que ele olhasse de novo, quando ela usou um projetor para criar a ilusão.

Tudo tinha sido cuidadosamente orquestrado para fazer George viver em uma realidade de pesadelo.

Naturalmente, o tônico que ela vinha dando a ele há dias tinha sido misturado com o mesmo veneno que ela havia tomado uma vez.

Um dia, ele próprio sucumbiria à demência.

Eleonora olhou para a noite escura, seus lábios pressionados firmemente um contra o outro. Seus olhos, vermelhos e cheios de intenções frias, brilhavam com resolução.

Ela sussurrou para si mesma, "Lilith, uma vez que eu tenha lidado com tudo aqui, eu te levarei para casa."

…

Na manhã seguinte, Lilith chegou ao escritório.

Assim que ela entrou, Celeste correu em sua direção, furiosa. "Senhorita, nossos desenhos de design foram roubados pela Elisa!"