A Estagiária Gordinha do CEO romance Capítulo 161

Astrid

As mãos trêmulas e machucadas seguravam o telefone com dificuldade. Sair do hospital seria um grande problema, mas felizmente conseguiu sair do quarto no momento em que percebeu que alguém tentava entrar.

A umidade nos curativos não era um bom sinal, certamente os pontos estavam vazando. Mesmo assim, escapar pela sacada do quarto vizinho foi a melhor decisão. Não sabia exatamente o que estava acontecendo mas de uma coisa tinha certeza, só havia uma pessoa que poderia ter enviado um assassino para acabar com sua vida.

Fernando Vidal, aquele desgraçado mentiroso.

Quando ouviu a voz do desconhecido no corredor, se passando por seu irmão, ela soube que sua vida corria perigo novamente, e agiu rapidamente. Agora precisava sair do hospital.

Se encolheu no armário de limpeza do quarto andar, o suor frio escorria por suas costas, a respiração ofegante desestabilizava seus pensamentos. Precisava pensar friamente, e sair desse lugar.

Enquanto estivesse no hospital, seria um alvo fácil. Fechou os olhos, inspirando e expirando de olhos fechados, ignorando a dor de seus ferimentos.

Só havia uma pessoa com a qual podia contar agora, e ele faria o que ela pedisse porque estava em suas mãos.

Astrid levantou os olhos, analisando o armário. Um macacão cinza de faxineiro estava pendurado no cabide, ele seria o suficiente para sair desse esconderijo e conseguir um celular.

Vestiu a roupa por cima da camisola do hospital, e calçou as botas de borracha que fediam a água sanitária. Seu estômago revirou de náusea com aquele odor horroroso.

Agora só precisava encontrar alguém para pegar o celular.

As escadas levavam para um corredor com rampa, vapor e cheiro de produtos de limpeza vinham de lá de baixo; era a lavanderia. Entrou um depósito de rouparia, onde havia vários armários com os nomes dos funcionários.

Verificou para ver se ninguém estava por perto e enfiou o canivete que estava no bolso do macacão para abrir o armário. O celular era antigo, o que era uma sorte, pois não tinha senha.

Primeiro precisava resolver a segurança de Olavo. Discutiu o número de sua cuidadora, e esperou impaciente que ela atendesse.