Fernando
Quatro telas exibiam as notícias das principais mídias do país, com as últimas notícias. Uma taça de champanhe francês foi entregue em suas mãos por uma de suas belas acompanhantes da Aura.
A reunião mensal não foi cancelada, e hoje seus sócios receberiam novos presentinhos.
De volta ao Rio, Fernando assistia em êxtase a queda de seu inimigo orquestrada com esmero por ele mesmo. Carla, uma das garotas, sentou em seu colo, fazendo um carinho gostoso em seu membro. A sala privada ficava no segundo andar, e esse era o seu trono.
Caio anunciou a presença de alguns de seus sócios à porta, e ele acenou para que entrassem. Três de seus maiores investidores entraram, e se sentaram à mesa oval, observando as telas.
- Soube que você teve alguns dissabores em São Paulo, Fernando. – disse Joaquim Sampaio, um dos maiores empresários do agronegócio desse país.
- Nada que eu não possa contornar, como podem ver.
- Não é arriscado mexer com um homem como o Darius? – Carlos Flores, um de seus sócios mais antigos, opinou. – Ouvi dizer que eles são implacáveis, os três irmãos tem uma certa fama.
- Arriscado? – Fernando levantou uma sobrancelha, seus lábios estremeceram de raiva.- Por que deveria temer um desgraçado como ele? – a imagem mostrava fotos de Ícaro com Astrid, só se falava nisso. – Ele não é nada sem sua torre, e ela está prestes a cair.
- Não acredito que está fazendo tudo isso por causa da bela Astrid. – disse um deles. Fabio Garcia de Camargo, um deputado federal. – Vocês eram só amantes, não?
- Tem razão. – Fernando concordou, bebendo um gole de seu whisky. – Mas é minha de qualquer modo.
Revelar o verdadeiro motivo de seus planos nem passou pela cabeça dele. Esses homens nunca deveriam saber sobre Melissa, nem mesmo poderiam olhar para ela como estava agora.
A vulgaridade de seu comportamento com Darius era repugnante. Ele não seria envergonhado dessa maneira.
Melissa seria limpa e purificada quando voltasse. O treinamento seria árduo para que ela voltasse a ser uma dama a altura de sua posição, e depois que ela estivesse totalmente pronta, seria apresentada novamente como a senhora Vidal.
Até lá, ela tinha que mudar muito e se redimir de sua traição.
Apertou o copo em sua mão, sentindo o vidro trincar lentamente. Como ela pode permitir que outro homem tocasse seu corpo, como pode ceder como uma maldit@ cadela no cio?! Ela ia se arrepender por rejeitá-lo e se comportar como uma vadia imunda.
- Caio, mande alguém buscar a Astrid. – ordenou, expulsando a garota do seu colo.
- Sim senhor.
- Depois que todos se divertirem, podemos negociar, meu amigo.
- Ótimo, eu sei exatamente o que fazer com elas.
Aquelas vadiazinhas não sabiam que estavam sendo monitoradas, se moviam de qualquer jeito, expondo seus corpos com os vestidinhos curtos. Uma delas estava deitada de bruços, com a bunda para cima, a calcinha branca transparente que vestia mostrava tudo o que eles queriam ver e provar.
- Senhores. – Vera, a mulher que cuidava de todas as garotas do clube, bateu na porta e entrou. – Estão prontos para uma noite inesquecível?
Vera sorriu, quando Carlos, Fábio e Joaquim se levantaram para acompanhá-la. Mais quatro sócios se juntariam a eles no quarto branco.
Fernando se aproximou do vidro panorâmico que mostrava o andar de baixo. Os outros associados ainda não tinham status para essa festinha particular, portanto permaneciam no salão bebendo, jogando e se divertindo com as acompanhantes de luxo.
Os sete homens que tinham entrada garantida ao paraíso do prazer no quarto branco eram os homens mais poderosos com quem ele se associou, homens que mostraram os seus piores lados naquele quarto, que fizeram coisas que a sociedade se revoltaria até as próximas gerações.
Fernando os viu se prepararem na sala de vestir. Despindo suas roupas, colocando suas capas vermelhas e as máscaras negras, prontos para mais uma noite de orgia voraz com garotinhas estrangeiras. Todos eles estavam em sua mão.

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