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A Estagiária Gordinha do CEO romance Capítulo 167

Amélia

O som de música clássica trouxe um terror pavoroso à Amélia. No passado, as variadas sinfonias eram cortadas por seus gritos de dor. Seus olhos se abriram desesperada para ser somente um pesadelo, mas não era.

O quarto luxuoso com decoração renascentista fez o seu estômago se revirar. Ela se levantou lentamente, procurando pela presença de seu algoz, mas não havia ninguém por perto.

Amélia correu até a janela, estava no segundo andar e não havia sacada. Se pulasse, poderia machucar ou perder o seu bebê. Procurou pelo jardim enorme por algo que pudesse ser seu fio de esperança para escapar.

Mas a estrutura familiar da fonte e o formato das vegetações, fizeram seus olhar se deter na estrutura de madeira mais a frente. Um anexo pequeno, de madeira branco, um lugar que foi construído para Melissa quando ainda era só uma garotinha.

- Não pode ser... – disse, observando melhor o quarto.

Entrou no closet e encontrou peças de suas roupas antigas, e alguns vestidos novos de grife. Sapatos de salto alto e chinelos de banho.

Esse lugar... esse lugar era...

- Finalmente você acordou. – a voz de Leonora a precedeu antes que ela adentrasse completamente o quarto.

Paralisada, completamente chocada, Amélia sentiu seu corpo ceder na beirada da cama.

- Não faça essa expressão tão desagradável. Achou que eu nunca a encontraria? – Leonora caminhou pelo quarto com sua postura ereta e altiva.

Seu tailleur azul inverno destacava seus olhos verdes. Os salto agulha a deixavam ainda mais alta e elegante. Amélia se encolheu sentada na cama, sem compreender por que estava ali.

Essa mulher odiava tudo o que sua filha biológica representava, e agora se deu ao trabalho de sequestrá-la. O que estava acontecendo?

Amélia se levantou de uma vez. Seu corpo estremecia de raiva, ela queria gritar de tanta revolta.

- Eu não devo satisfação a você ou a qualquer outra pessoa sobre a minha vida. Agora se já disse o que tinha que dizer, saia da minha frente para que eu volte para minha casa.

- Sua casa? – Leonora perguntou com um esgar. – Aquele homem é casado, você não passa de um caso, um brinquedo que ele está usando como bem quer.

- Você não tem moral para falar de ninguém. – Amélia rumou para a porta, Leonora não a impediu. – Não volte a me procurar, eu nunca tive uma mãe.

Ela abriu a porta do quarto e correu pelo longo corredor. As escadas opulentas da mansão Rockfeller pareceram intermináveis. Mas ela não acelerou, temendo por uma queda.

Seu coração acelerado ansiava pela liberdade. Ao final daqueles degraus encontraria a libertação que tanto precisava?

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