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A Estagiária Gordinha do CEO romance Capítulo 168

Chegando ao hall de entrada, Amélia viu Lurdes chamando seu antigo nome com lágrimas nos olhos, mas não ficou para abraçar e dizer o quanto sentiu sua falta. Precisava sair dali o mais rápido possível, Ícaro devia estar preocupado.

O jardim estava quieto e silencioso e o percurso até o portão principal foi o mais longo de sua vida. Mas ao chegar lá, se deparou com quatro seguranças, que mantinha a propriedade fechada.

- Abram os portões, eu vou sair. – ela disse, olhando para seus rostos, de cabeça erguida.

- A senhora não pode sair. Recebemos ordens. – um deles disse seriamente.

- Você tem que abrir esse portão! Me manter aqui é sequestro e eu posso denunciar todos vocês agora mesmo!

Nenhum deles se intimidou ou se comoveu com seu pedido. O mesmo que respondeu para ela, atendeu ao celular e respondeu algumas afirmações, em seguida o guardou de volta no bolso do terno preto.

- Nos acompanhe de volta até a residência, senhora.

- Não! Você tem que me deixar sair! O meu noivo, ele está...

- Se não nos acompanhar, teremos que levá-la contra sua vontade. – ele disse num tom cortante.

Amélia sentiu seus olhos marejaram. Por que isso estava acontecendo? Por que essa louca estava querendo mantê-la presa aqui?!

Dois seguranças a escoltaram de volta. Amélia ficou parada no hall de entrada tentando encontrar uma maneira de ir embora e se comunicar com Ícaro.

Caminhou rapidamente até a sala de estar, procurando por um telefone, mas não havia nenhum. Então se lembrou que na cozinha havia um aparelho.

Cada lágrima que deslizava por seu rosto era um grito silencioso de desespero, um lembrete cruel de que sua liberdade nunca passara de uma ilusão passageira.

As correntes invisíveis de Leonora eram tão implacáveis quanto as de Fernando, e talvez ainda piores, porque vinham com o nome de família, com o sangue que deveria protegê-la e não aprisioná-la.

O espelho refletia sua imagem distorcida pela dor, uma sombra da mulher que lutou tanto para ser dona do próprio destino. Mas se Leonora achava que ela estava derrotada, estava enganada. Amélia sabia que precisava de um plano, precisava ser mais forte, mais astuta.

Porque, desta vez, ela não estava sozinha. Estava disposta a destruir cada fio da teia que sua mãe teceu ao seu redor.

Não se renderia a qualquer coisa que essa mulher estivesse tramando para ela. Não, isso acabou.

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