Chegando ao hall de entrada, Amélia viu Lurdes chamando seu antigo nome com lágrimas nos olhos, mas não ficou para abraçar e dizer o quanto sentiu sua falta. Precisava sair dali o mais rápido possível, Ícaro devia estar preocupado.
O jardim estava quieto e silencioso e o percurso até o portão principal foi o mais longo de sua vida. Mas ao chegar lá, se deparou com quatro seguranças, que mantinha a propriedade fechada.
- Abram os portões, eu vou sair. – ela disse, olhando para seus rostos, de cabeça erguida.
- A senhora não pode sair. Recebemos ordens. – um deles disse seriamente.
- Você tem que abrir esse portão! Me manter aqui é sequestro e eu posso denunciar todos vocês agora mesmo!
Nenhum deles se intimidou ou se comoveu com seu pedido. O mesmo que respondeu para ela, atendeu ao celular e respondeu algumas afirmações, em seguida o guardou de volta no bolso do terno preto.
- Nos acompanhe de volta até a residência, senhora.
- Não! Você tem que me deixar sair! O meu noivo, ele está...
- Se não nos acompanhar, teremos que levá-la contra sua vontade. – ele disse num tom cortante.
Amélia sentiu seus olhos marejaram. Por que isso estava acontecendo? Por que essa louca estava querendo mantê-la presa aqui?!
Dois seguranças a escoltaram de volta. Amélia ficou parada no hall de entrada tentando encontrar uma maneira de ir embora e se comunicar com Ícaro.
Caminhou rapidamente até a sala de estar, procurando por um telefone, mas não havia nenhum. Então se lembrou que na cozinha havia um aparelho.
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