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A Estagiária Gordinha do CEO romance Capítulo 175

Um arrepio percorreu seu corpo, ao ouvir aquilo. Ela nem mesmo ouviu os passos de seu pai e Leonora, que adentravam a sala.

- Vejo que já estão conversando apropriadamente. – Leonora pontuou, caminhando de braço dado com seu pai. – É importante que vocês resolvam essa distância causada por essa intercorrência.

- Não houve uma intercorrência. Eu fugi. – Amélia ressaltou enfrentando sua mãe. – Ou melhor, fui resgatada.

- Querida, você constrange seus pais dessa forma. – Fernando rebateu, caminhando na direção dela. Seu olhar predatório era um claro aviso.

- Eu não estava falando com você. No que me diz respeito, você deveria estar preso em alguma cela esquecida no quinto dos infernos.

- Melissa! Não vou tolerar tal comportamento desagradável!

- O que vai fazer? Me bater? – Amélia riu amargamente. – Você pode pedir a ele que faça isso, ele conhece muito bem os pontos que ainda podem ser quebrados.

- Melissa, não diga esses absurdos. Seus pais podem ficar confusos.

- Não tente fazer parecer que é mentira, porque não é. – seu pai disse, firmemente, escapando da ex-esposa.

- Aurélio!

- É a verdade! Você abriu as portas da sua casa para um psicopata que quase matou a sua filha!

- Já chega! – Leonora se aproximou rápido de Amélia e desferiu um tapa em seu rosto. – Você envenenou seu pai com mentiras para encobrir sua vida promíscua, mas isso não vai te livrar. Você será uma dama respeitável, nem que para isso tenha que ser quebrada e refeita todos os dias!

- Não há mais nada para refazer, MAMÃE! – Amélia respondeu se afastando em direção a porta da frente.

- Onde você pensa que vai?! – ela perguntou num tom cortante.

- Para o mais longe possível de você e desse desgraçado. – respondeu, correndo para a porta.

Ouviu seu pai chamar, mas não queria ficar ali. Precisava sair de perto daquelas pessoas horríveis, ou algo muito ruim poderia acontecer. Leonora e Fernando estavam acabando com toda a estrutura da barreira que construiu em torno de si mesma.

O jardim estava silencioso, pouco iluminado pelas luzes noturnas. Havia um lugar que poderia se esconder, um lugar onde ela poderia ficar longe de toda essa dor.

Caminhou devagar até o anexo que seu pai fez para ela. Ele não estava trancado, a maçaneta enferrujada girou com um barulho. Acendeu a luz e ficou chocada com o que viu.

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