Resumo de Capítulo 4 – A Noiva do Demônio por Internet
Em Capítulo 4, um capítulo marcante do aclamado romance de Lobisomens A Noiva do Demônio, escrito por Internet, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de A Noiva do Demônio.
"Calma, pai. Ela deve estar confusa." Alice pôs-se à frente de Grace e, em seguida, virou-se e pediu a ela: "Mana, por favor, admita que tá errada. Somos uma família, e nunca faríamos esse tipo de coisa uns com os outros".
"Errada, eu?" Grace bufou e, apertando os punhos, rebateu: "A errada da história não sou eu, não. Já disse que não tô grávida. Se querem me condenar só por causa de uns papéis tirados não vou nem dizer de onde, prefiro não fazer parte dessa família".
"Sua sem-vergonha!" Com o rosto vermelho como um pimentão, Ernest pegou seu cinto e começou a chicoteá-la.
"Ai! Ai!", berrava Grace, sentindo uma dor penetrante espalhar-se por todo o corpo.
Vendo aquilo, Alice lançou-se em frente a ela novamente e, ajoelhando-se no chão, implorou: "Para de bater na minha irmã, pai. Por favor!".
No entanto, Ana veio correndo e puxou a filha pelos cabelos. "Tá maluca, é? Esse assunto não é da sua conta! Vaza daqui!"
Ignorando as duas, Ernest seguiu açoitando Grace repetidas vezes, sem dó alguma. Em pouco tempo, sua pele clara ficou ensanguentada e coberta de vergões.
Buscando escapar da surra que levava, Grace se escondeu atrás de um antigo vaso de porcelana da família, que estava ao seu lado.
Porém, o cinto estalou outra vez, e um estrondo ecoou pelo ambiente.
Era o vaso, que havia caído e se estraçalhado no chão. Descrente do que via, Ernest arregalou os olhos e olhou para os pedaços espalhados. "Sua ordinária! Guardei esse vaso de porcelana por vinte anos!"
Assim que terminou de falar, ele tentou atingi-la ainda mais forte. Mas, dessa vez, Grace se esquivou do cinto e gritou, furiosa: "Chega! Você não é mais meu pai! Primeiro, caiu na conversa dessa mulher e causou a morte da minha mãe. Agora, quer me matar também! Eu te odeio!".
"Se não fosse por mim, você já teria morrido de fome, sua imprestável!" Ernest parecia totalmente insano, agitando o cinto de um lado para o outro desenfreadamente.
Sem saber o que fazer, Grace correu, desesperada, tentando se esconder em todos os lugares possíveis; contudo, a dor de suas feridas aumentava cada vez mais. Foi então que algo dentro de Alice se rompeu, e ela resolveu reagir. Soltando-se dos braços da mãe, ela avançou até seu pai e o agarrou pelo colarinho. "Escuta aqui, pai! Se a minha irmã estiver mesmo grávida, desse jeito, você vai matar o bebê!"
"Mas..."
"Sua mãe tá certa. Deixe ela ir." Ernest já havia tomado sua decisão. Enquanto assistia a filha partir, seus olhos ardiam com ferocidade. "Não posso deixar que ela manche a reputação da nossa família."
A chuva caía torrencialmente do lado de fora da residência dos Astor, e Grace arrastou-se até a rua.
Como se não bastasse estar coberta de feridas pelo corpo, o temporal atingia cada uma delas, intensificando a dor que já lhe era excruciante.
Havia alguns poucos pedestres na rua, mas nenhum deles parou para ajudá-la. Pareciam preocupados demais em não se molharem.
Com os dentes cerrados, Grace lutou para mover seus pés, mas, no fim, não conseguiu ir além. Então, ficou ali, olhando para o vazio, com um olhar vago e lastimável. A chuva trazia consigo uma umidade densa, mas não havia calor algum em seu coração...
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