A última virgem e o CEO cafajeste romance Capítulo 67

Leia A última virgem e o CEO cafajeste Capítulo 67 - o melhor mangá de 2020

Das histórias de Internet que li, talvez a mais impressionante seja A última virgem e o CEO cafajeste. A história é boa demais, me deixando com muitas expectativas. Atualmente, o mangá foi traduzido para Capítulo 67. Vamos agora ler a história A última virgem e o CEO cafajeste do autor Internet aqui.

Sua mão tocou em meu rosto, os dedos passearam pela pele quente num toque suave e delicado.

— Você ficou na minha memória daquele dia em diante, e eu soube que era você o garoto que eu havia me apaixonado, logo depois do casamento, mas...

Ele piscou rapidamente.

— Por que, Ana? Por que não me disse? Teria sido tudo diferente.

Seus olhos me sondavam na busca desesperada por respostas.

— Você não me dava espaço para falar do assunto. Sempre que eu tentava, recebia apenas insultos seus. Você me fazia acusações de coisas horríveis e, deste modo, me fechei completamente.

Lágrimas desceram de seus olhos, o rosto escurecendo instantaneamente, ele manteve-se inexpressivo como se a escuridão tivesse engolindo-o pouco a pouco.

O silêncio tomou conta do ambiente, ele engoliu em seco a dor que sentia no momento.

Sei que desta vez, suas palavras eram verdadeiras. Era uma pena, pois não consigo imaginar as retaliações que ele ainda terá que suportar no futuro.

— Sou mesmo um monstro! Eu mereço sentir essa dor, entende?

A voz soava rouca e embargada. Colocou a mão sobre o peito, na direção esquerda.

— Oh, nossa! Entendo essa dor, não imagina o quanto, Adriel! Essa dor, me machucou durante toda a gravidez. Você deve está sentindo como é lidar com arrependimento.

Pontuei cada palavra sem florear na resposta.

— Queria ter visto nosso filho nascer, talvez ele não me odiasse tanto assim.

— Imagino que sim! Até porque, sua família o tomaria de mim, não é?

— Não era exatamente isso, Ana. Você sabe muito bem as regras!

Atualmente, eles não conseguiriam tirar Dylan de mim, mesmo que eu tenha assinado um acordo.

— De que regras você está falando, Adriel?

— Sabe que o bebê não teria seu ‘DNA’, usaríamos apenas seu ventre, afinal, você era uma barriga de aluguel, somente. Mas, Dylan não nasceu da fertilização.

Mesmo tendo a certeza que Dylan é meu filho, me senti profundamente incomodada por imaginar como teria sido meu futuro caso a inseminação tivesse funcionado.

— Bem, eu preciso ir Adriel. Volto quando puder, ok?

Ele acenou com a cabeça em meio a um sorriso fraco. Antes que eu saísse, senti seus dedos longos e frios se fechar em volta do meu punho.

Meu filho foi a única coisa que ganhei de mais valioso na época, no início foi um tanto desgastante ter que olhar para Dylan e ver a cópia perfeita do homem que me maltratou durante um tempo. Mas o afeto de mãe, sobrepujou todas as barreiras que me impedia de ter uma aproximação com o menino. Dylan, era o único motivo que não me deixava arrependida por ter me entregado para Adriel.

— Podia pelo menos dizer se vai pensar em me perdoar?

Virei-me para ele enquanto sentia meu peito apertar, aquela sensação impotência me machucava por dentro. Era uma situação difícil, e bastante complicada. O coração batia fortemente querendo perdoá-lo, entretanto, a consciência não me permitia, infelizmente.

Seus dedos tremulavam em meu punho, apenas o puxei e saí do quarto sem olhar para trás.

Dylan estava sorridente sentado num banco com os avós, um de cada lado, os três segurando um sorvete. Meu filho não perde a oportunidade de saborear um doce.

— Obrigada, por cuidarem dele, temos que ir agora.

— Nem precisa agradecer, Ana. Faremos isso sem problemas algum sempre que precisar.

Assenti para Cíntia. Mesmo com toda amabilidade em suas palavras, não podia deixar de me sentir desconfortável com a ideia dela.

— Vamos ficar mais um pouquinho, mamãe!?

Olhou para avó querendo ficar ali por mais tempo, é uma criança inocente e fácil de ganhar. E Dylan, parece ter um vínculo forte com os avós. O apego pelos Lobos é algo surreal, e que por vezes, me dá medo.

Na sua idade, ele ainda não entende muito bem as coisas. Contudo, jamais irei envenenar sua mente com o que essa família já me causou. Apesar de ele já ter ouvido boa parte dos acontecimentos do meu passado.

— Suponho que você vá para o velório agora, estou certo?

Sr. Louis veio ao meu encontro, um pouco desconfiado.

— Sim, vou dar apoio a minha família.

— Deixe ele um pouco aqui conosco, Lis. Por favor! E, além disso, ele não entende muito sobre essas coisas de velório, é tão pequeno.

Suspirei ponderando sobre suas palavras. Sei o que é bom para meu filho, no entanto, eu já não estava nem um pouco à vontade em levar Dylan para o meio dos Duartes, não sabia qual seria a recepção que teríamos quando chegássemos lá. Andrew havia saído bem cedo para ir à clínica de seu amigo para uns exames e a babá temporária, está de folga.

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