Além do horizonte romance Capítulo 2

Resumo de Capítulo 2: Além do horizonte

Resumo de Capítulo 2 – Capítulo essencial de Além do horizonte por Paula Tekila

O capítulo Capítulo 2 é um dos momentos mais intensos da obra Além do horizonte, escrita por Paula Tekila. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

A jovem saiu a cavalo, levando a comida para o pai que passaria todo o dia vendendo por lá. Tudo estava normal o vento agitava seus cabelos como ela tanto amava sentir, até que ouviu o som de um cavalo se aproximar cada vez mais.

Senti meu coração acelerar, todos por essas bandas me conhecem e denunciam logo sua presença para não me assustar sabendo da minha deficiência, mas essa pessoa ficou em silêncio até chegar perto, perto demais...

– Será que pode me dar a honra de lhe falar um instante? – Diz Atílio surpreendendo-a no meio do caminho.

Guadalupe ficou tensa de medo daquela voz grossa e desconhecida, sabia que pelo som dos passos do cavalo ele a estava seguindo. Não respondeu, apenas bateu as rédeas do cavalo delicadamente para fazer ele ir mais rápido.

– Não te ensinaram que que deixar alguém falando sozinho é descortês? Já basta a recusa de seu pai ao meu convite, assim vou achar que isso é um atributo da sua família, estou certo? – Ele a olhava dos pés à cabeça, não se importava com o que a jovem poderia pensar, era da sua natureza agir assim.

Atílio atravessou-se com o cavalo no caminho da moça e fez com que Raio de sol parasse bruscamente com ela pela primeira vez no meio do caminho.

– Por favor...vamos, Raio de sol! – Ela clamava em sussurros.

Guadalupe tentava fazer o cavalo andar, mas Atílio sempre atravessava seu caminho e fazia o cavalo parar.

– Calma moreninha, por que está tentando fugir? Eu só quero conversar um instante, me chamo Atílio e me mudei a uns dias para cá. – Ele esticou a mão ao lado dela, mas a jovem sequer olhou por motivos óbvios.

– Me deixe sair moço, preciso levar isso para o meu pai na cidade.

– Guadalupe, está tudo bem? – Gabriel viu a movimentação suspeita dos dois e logo se acercou dando um olhar de fúria para seu rival.

Ele surgiu como uma providência divina montado em seu cavalo e segurou as rédeas do cavalo dela acalmando os dois.

– Gabriel? É você?

– Sim, sou eu...vou te levar para a cidade. E você, deixe-a em paz, não sei quem é e já não gosto de ti! – Diz ele preparando-se para leva-la para longe.

Aos poucos ela foi se acalmando.

– Eu não fiz nada demais, ela se assustou por nada. Parece que nunca viu gente! – Responde ele sorrindo para deixar o rapaz ainda mais irritado enquanto levava Guadalupe dali.

Atílio ficou sem entender aquela tamanha confusão por uma simples aproximação com aquela jovem, voltou para casa e ficou pensando com seus botões.

Tantos defensores, arredia, medrosa, pais ciumentos e eu adoro um bom desafio!

Perto dali...

– Sabe quem é esse tal Atílio? – Pergunta Guadalupe curiosa sobre aquele homem que a abordou.

– Dizem que é o novo dono das terras do comendador, não gosto do jeito dele contigo. O que ele queria com você?

– Eu não sei dizer Gabriel, não dei chance para quele falasse muita coisa.

– Vou pedir a dona Ester que não permita mais esses seus passeios, onde já se viu uma donzela vagar sozinha por ai? – Gabriel deixou transparecer o grande ciúme e medo de perder sua amiga para qualquer homem que pudesse atravessar seu caminho.

– Se fizer isso eu nunca mais falo com você! – Gritou Guadalupe.

–Eu quero te proteger Lupe (respiração ofegante) não quero esse tipo, ou qualquer outro olhando para você daquele jeito nunca mais.

– Mesmo que queira, você não pode me proteger do mundo!

– Eu só quero te proteger dele.

– Eu sei me defender sozinha. – Diz ela ainda irritada.

Os dois chegaram na cidade, algum tempo depois foram para casa, mas Gabriel não arredou de lá enquanto não deu seu recado aos pais dela e é claro contou da abordagem de seu rival com ela.

– Guadalupe já foi se deitar, estava cansada pobrezinha! – Diz Ester se sentando ao lado de Gabriel.

– Não quero que deixem aquele homem chegar perto dela de novo.... – Diz ele ainda furioso.

– Acha que ele queria mais do que apenas conversar? A um dia nos convidou para jantar em sua casa, mas Leonel recusou.

– E ele fez bem (levantou-se pensativo) aquele homem olhava para ela de um jeito, aposto que deve ser acostumado a desonrar as moças da cidade e acha que Guadalupe é uma dessas tolas.

– Tente olhar ao seu redor filho, há de existir alguma moça que lhe ame...

– De jeito nenhum! Se eu não tiver Guadalupe não quero nenhuma outra.

Saulo saiu daquele quarto de coração partido, saber que o filho jamais seria feliz no amor era terrível. Queria ter netos e que sua família continuasse, via Gabriel sofrer ano após ano com aquele amor que sufocava seu coração.

– Gabriel já chegou da casa de Lupe? – Perguntou Luíza comendo uma maçã.

– Sim filha, está no quarto sofrendo mais do que antes. – Respondeu Saulo.

– Lupe ainda vai fazer com que ele cometa uma loucura.

– Seu irmão é que não percebe que essa batalha já está perdida a muito tempo.

– Eu sinto muita pena dele viver assim sofrendo pelos cantos papai e ao mesmo tempo me dá raiva de ver ele no pé dela o tempo todo feito um burro! – Luíza se revoltava com a postura do irmão ao se colocar submisso ao amor que sentia por Guadalupe.

Na casa de Atílio...

– Parece meio perdido em pensamentos... – Diz Amélia se aproximando dele enquanto olhava pela janela.

– A caipirinha dos olhos verdes, que morena tão linda Amélia! – Ele fechava os olhos e sorria ao se lembrar do encontro na estrada.

– Já encontrou um bom motivo para ficar aqui na janela.

– Se ela passasse agora mesmo, acho que eu não responderia pelos meus atos.

– Aqui vai encontrar muitas como ela, belas e inocentes. Logo se encanta por outras te conheço bem até demais filho.

Ele sorriu e cruzou os braços.

– Guadalupe, o nome da virgem (risos) muito sugestivo e excitante! – Ele mordeu os próprios lábios.

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