Além do horizonte romance Capítulo 25

Resumo de Capítulo 25: Além do horizonte

Resumo do capítulo Capítulo 25 do livro Além do horizonte de Paula Tekila

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 25, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Além do horizonte. Com a escrita envolvente de Paula Tekila, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Gabriel chegou em casa a cavalo, Luíza o viu e mal pode acreditar que seu irmão desaparecido estava de volta e correu para o abraçar.

– Por que fez isso com a gente? Mamãe eu, sofremos muito por você ter ido embora. Ainda mais depois do que fez no dia do casamento. – Luíza perguntou a Gabriel revoltada e ao mesmo tempo feliz em vê-lo.

– Não preciso explicar a vocês os meus motivos por que todos já os conhecem, mas as coisas estão bem diferentes agora Luíza. Onde está a mamãe e o papai?

Ele olhou para os lados.

– Ele foi para a cidade vender cânfora, mas não deve demorar a voltar. Vamos entrar Gabriel, mamãe ficará muito feliz em te ver e só Deus sabe como a coitada tem sofrido e orado pelo seu retorno.

Depois de um forte abraço os dois entraram, Margareth ficou transbordando de felicidade ao rever o filho. Muitas coisas entre eles deveriam ser ditas e esclarecidas...

– Antes que a senhora comece a me perguntar todas as coisas que Luíza perguntou, vamos esperar que meu pai retorne, assim poderei dizer a todos de uma vez só. – Gabriel se sentou para esperar.

Saulo não tardou a voltar para casa, assim que chegou viu aquele cavalo diferente dos seus, amarrado a uma das cercas. Ainda revoltado pela fuga tão repentina do filho e pela atitude que teve no dia do casamento de Guadalupe, Saulo deu um abraço meio desajeitado no filho e dois tapinhas nas costas.

– Agora que seu pai chegou, nos diga por onde andou todo esse tempo Gabriel? – Margareth perguntou.

– Fui a capital, vendi meu cavalo e logo consegui um trabalho por lá. Conheci uma senhora e sua neta, me casei!

– Sério meu irmão? Não sabe como fico feliz em saber que está seguindo com sua vida e se esqueceu de Guadalupe. – Luíza ficou surpresa.

– O fato é que a moça com quem me casei é filha de Atílio, Jamile e eu estamos vivendo na casa dele agora.

– Só pode estar brincando! – Saulo se levantou.

– Filho, como tem coragem de viver embaixo do mesmo teto daquele homem depois de ter tentado roubar a mulher dele no dia do casamento?

– São coincidências da vida mamãe.

– Claro que não, está mais do que evidente que está usando essa garota. E se não for mesmo filha de Atílio, Gabriel seria bem capaz de pedir a ela para mentir! – Luíza respondeu por ele.

– É verdade, pode me acusar do que quiser. Até de ser um paspalho pelo que fiz no passado, mas Jamile é mesmo filha daquele infeliz, há uma joia de família que prova a paternidade e não existem duas iguais nesse mundo. – Gabriel arrastou a cadeira, falar naquele assunto consumia seu autocontrole.

– Então nos prove que ama essa moça, traga ela para viver aqui conosco no rancho.

– Ela não vai aceitar mãe, quer ficar perto do pai e ganhar seu amor. – Gabriel responde.

– Quero conhecê-la!

– Vai ter sua chance Luíza.

Leandro voltou para casa, avisou Celina que tudo estava certo para comprarem a fazenda. Era hora do almoço, todos comeram e foram descansar...Atílio e Guadalupe se arrumaram para ir até a cidade com Jamile com o intuito de comprar algumas roupas, pois a jovem só tinha praticamente a roupa do corpo. Chegando lá as duas provaram alguns belos vestidos enquanto Atílio ficou esperando por elas.

Atílio

Celina não devia ter mexido com assuntos do passado, deveria se conformar com meu casamento. Vivemos muitas aventuras sexuais e descobertas, mas com ela era só prazer.

Enquanto isso...

– Esse vestido é mesmo lindo. – Jamile elogiou o modelo que era usado pela madrasta, era um longo e belo vestido vermelho com detalhes brancos.

– Você gostou desse?

– Sim Guadalupe, mas você o experimentou primeiro então...

– Pode ficar, ele é seu. – Guadalupe disse e Jamile achou seu gesto nobre.

– De verdade?

– Para mim essas coisas não fazem diferença, cores, modelos. Desde que me cubra, para mim está bom.

– Mas tem que se vestir sempre bem e estar arrumada para que meu pai te ame cada dia mais, preciso fazer isso para que Gabriel um dia me queira.

– Por que diz isso Jamile? Gabriel e você estão com algum problema no casamento?

– Por nada.

– Eu entendo que ainda não se sinta à vontade para se abrir, mas eu quero ser sua amiga de verdade. Lá em casa Amélia cuida de mim e me ajuda, mas sinto falta de alguém com que seja mais jovem e possa trocar experiências.

As duas escolheram alguns vestidos, Atílio pagou e eles foram para casa.

No fim da tarde Leandro esperava por Luíza no ponto do rio em que haviam marcado. Ele estava sentado em uma pedra e jogando pedras na água e pensando na vida, quando sentiu que cobriram seus olhos. Girou o corpo dela derrubando em seu colo...

– Você me assustou Luíza! – Leandro a olhava nos olhos e dentro deles havia o fogo do desejo.

– A intenção não era essa, só queria te surpreender.

Ela sorriu, Leandro não perdeu tempo e a beijou na boca. Iniciou carinhos mais íntimos percorrendo sua mão pelo corpo dela ainda sobre o tecido do vestido.

Luíza

– E ficou lá todo esse tempo?

– Sim senhora.

Luíza

Passei antes que ela me fizesse ainda mais perguntas, entrei em meu quarto e lá desabei ao recordar de tudo o que havia acontecido naquele lugar.

– Por favor Leandro, me deixe ir! – Fecho os olhos e me ouço dizer.

Como ele pode ser capaz de abusar de mim dessa forma tão horrível, eu fui estúpida ao colocar os olhos nele e ter acreditado nas promessas falsas que me fez. Nunca se casaria comigo, não é capaz de sentir nada por ninguém, nem piedade e muito menos amor.

Molhei minha cama com a roupa molhada e tantas lágrimas, minha inocência de mulher havia ido embora naquela tarde.

Após me violentar em cima daquelas pedras frias, Leandro se vestiu e colocou o chapéu ainda me vendo sangrar e chorar ali deitada. Passou a mão em meu ombro, me encolhi mais fugindo dos toques imundos dele...

– Vou esperar pela sua visita em minha nova mansão, sim estou me mudando da casa de Atílio finalmente. – Disse essas palavras horríveis, montou no cavalo e foi embora me deixando aos prantos como um animal semimorto. Me levantei sentindo dores, fui para dentro do rio e me lavei, agora só me resta juntar os resquícios de mim.

Leandro estava voltando para casa, ainda podia sentir o sabor da pele dela, mas não estava feliz.

Leandro

Cheguei a pensar em desistir, mas não podia dar a aquela mulher o domínio sobre os meus desejos. Ela veio até mim apaixonada e disposta a ser minha, sei que no fundo ela me queria e sempre quis. Só estava magoada por eu ter dito a verdade e que nunca me uniria a alguém como ela.

– Luíza, vai ser como todas as outras que passaram pela minha vida no passado. Cedo ou tarde vai me procurar de novo, estarei esperando ansioso para sentir de novo seu cheiro e seu toque.

Gabriel estava do lado de fora da mansão de Atílio com os braços cruzados e pensando no passado e em como soube que Jamile poderia mudar sua vida...

Gabriel

A alguns meses atrás eu tinha acabado de chegar a capital de coração partido e disposto a pegar qualquer emprego para mudar de vida e ser poderoso como Atílio era. Andei por muitos lugares, estava com muita fome e vi algumas pessoas dentro de uma feira, me abaixei para roubar uma fruta e matar minha fome, foi quando ouvi aquela senhora dizer...

– Preciso revelar a minha neta que seu pai Atílio Ribeiro é um homem rico e que ela deve procurar por ele assim que partir. – Esmeralda disse, me enchendo de esperança.

Meus olhos brilharam, era minha grande chance. Eu a segui até uma humilde vila, por lá fiz de tudo até conseguir um canto para morar e passei a me aproximar das duas.

– E agora aqui estou.

Continuo a agir como um crápula, enquanto Jamile me ama de todo o coração, mas não posso mandar no meu coração e me convencer de que Lupe não pode ser minha. Ela pode ser e vai ser, assim que Atílio a deixar!

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