RAVEN
— Raven — Marco me olha surpreso e chama meu nome.
Vejo como ele solta o braço da Verena imediatamente, mas já é tarde, eu vi, e está óbvio que estão juntos — o que, sinceramente, não me importa.
Porém, essa maldita ligação de companheiros é uma merda, porque, sem querer, meu coração começa a acelerar com a proximidade do meu mate.
— Marco. Verena — cumprimento com classe, olhando os dois de frente. Eu não sou mais a Raven de antes.
— O que está fazendo aqui? O Rei agora deixa suas escravas participarem de festas tão exclusivas?
Vejo como ela olha com inveja pra minha roupa e minhas joias finas e caras. Tudo foi presente do meu Alfa, e hoje estou vestida com o que tenho de melhor.
O desprezo nas palavras dela é evidente.
— Vejo que não perdeu o jeito, querida irmã. Continua seduzindo homens… pelo visto, conseguiu se enfiar no bolso do Rei.
Essa idiota acha que acabei capturada pelo Rei.
— Primeiro: não sou sua irmã, então nunca mais me chame assim — só me dá vontade de vomitar. Segundo: a única qualquer aqui é você, que troca de marido como troca de calcinha — respondo, e os olhos dela se arregalam de incredulidade.
O que essa imbecil achava? Que ia me humilhar como antes?
— Você não era a Luna da matilha? A orgulhosa companheira do Alfa? Ou resolveu trocar o velho pelo novinho?
— Sua… descarada!
— E você é uma vulgar invejosa! Não sou amante de ninguém, nem prato de segunda. Também não sou escrava. Tive uma vida ótima, então obrigada — você e sua mãe me fizeram um favor. Está bem claro quem está melhor aqui.
Olho ela de cima a baixo com desprezo também, aquelas roupas velhas e joias de quinta — que antes me pareciam o auge da elegância — e com prazer vejo o rosto dela ficar vermelho.
Tomara que passe mal e me faça esse favor.
— Não acredito em nada do que diz! Você é só uma pu…
— CALA A BOCA! — a voz de Marco explode enquanto ele a segura pelo braço e a puxa pra trás, porque ela já vinha toda descontrolada, quase me batendo na cara.
— Mas Alfa, essa mulher está me humilhando! Eu sou sua Luna, Marco!

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