RAVEN
Estou sentada no chão da caverna fria, fazendo uma fogueira mágica para nos dar mais luz e tentar secar um pouco as roupas.
Estou fervendo por dentro, a temperatura do meu corpo está insuportável e o sangue nas minhas veias parece estar em ebulição, se concentrando todo em um único ponto: o triângulo entre minhas pernas.
Chamando e provocando meu parceiro, implorando para que ele me monte com força e selvageria até me deixar saciada.
É a minha parte Ômega morrendo de desejo para ser marcada pelo meu Alfa.
Cedrick foi explorar a caverna escura, porque vamos ficar muito vulneráveis aqui e pode haver algum perigo à espreita.
Ele se afastou há um tempo, mas nos falamos mentalmente o tempo todo para saber se está tudo bem.
Nem faço ideia de onde estamos ou como viemos parar nesse paraíso subterrâneo escondido.
Ouço seus passos vindo da escuridão, e as feromônias deliciosas que ele libera me envolvem, me seduzem… me excitam ainda mais do que já estou.
Ele surge de repente, meu enorme Alfa, e me encara com olhos intensos, me devorando com o olhar. Estou vestindo apenas sua camisa, porque ele a deixou para secar, mas acabei colocando só para me consolar com o cheiro frio dele.
Ao mesmo tempo, também o observo, me lambendo por dentro, morrendo de vontade de passar a língua por todo o seu peitoral musculoso exposto, pelos símbolos tribais que se espalham por seus ombros e peito fortes.
Alguns descem pelas laterais, sobre as costelas… letras e símbolos antigos, meu nome gravado em muitos deles… e continuam até o abdômen definido, sumindo na virilha, naquela linha em V que aponta direto para o centro de tudo: o volume duro da sua pica enorme.
Sua ereção marcadíssima se desenha por cima da calça, estufando o tecido.
— T-tá tudo limpo… — ele diz engolindo em seco enquanto percorre meu corpo com o olhar de lobo, focando nos meus seios visíveis pela camisa molhada, nas minhas coxas e pernas expostas.
Eu fiz de propósito pra provocar? Com certeza.
— Viu alguma saída? — pergunto de novo, e quase sinto o calor escorrendo entre minhas pernas.
Agora que está mais perto, tô louca pra pular em cima dele e devorá-lo viva.
— O quê? — ele responde, ajeitando as roupas perto da fogueira. Quase rio vendo ele tentar se concentrar, quando tá na cara que tá prestes a me comer inteira.

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