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ALFA RAVEN de Escrava a Rainha romance Capítulo 241

VINCENT

— Raven! — ouço Cedrick chamando a rainha com pânico, mas agora tenho um enorme Alfa de fogo vindo direto para cima de mim e, pior ainda, todos os meus sentidos estão focados em não deixar aquela chama linda se apagar por minha culpa.

O que aconteceu? Como tudo mudou com um simples toque?

— Chega, Olaf, se acalma! — a Sacerdotisa se coloca na minha frente com uma agilidade impressionante.

Um poder vermelho e chamas mágicas giram em torno de seu corpo, fazendo seus cabelos avermelhados se erguerem, enquanto ela enfrenta o lobo Alfa e impede o ataque que, com certeza, teria sido mortal.

Ela usa aquele cajado estranho que o Alfa morde com fúria, mas ele não se quebra, e ela o controla.

O calor escaldante queima minha pele, mas abaixo o olhar, angustiado, para ver a pequena chama no chão.

Meu coração aperta de medo que ela se apague para sempre.

Me agacho para ver se está tudo bem, mas, de repente, olho com terror para meu braço, onde veias negras se espalham como raízes podres até a palma da mão.

— Não toque nela de novo, você pode machucá-la — a voz séria da bruxa Centuria me faz fechar o punho e me levantar.

Eu sabia, sabia que não deveria ter tocado nela.

Ela se aproxima e recolhe a pequena chama da princesa com suas mãos envelhecidas.

A ouço murmurar um feitiço e o fogo mágico sai de seu corpo para alimentar a chama.

— Pronto, para de rosnar, pega sua filhote, nutre ela, eu ajudei com minha magia — ela se vira e o Alfa corre imediatamente para proteger seu tesouro, ainda me olhando com desconfiança e rosnando com ódio.

— Como está nossa filha? O que está acontecendo? Por que Raven está assim? — Cedrick está tenso e extremamente preocupado.

Não é para menos, já que sua companheira se contorce de dor em seus braços.

— Ela vai ficar bem, mas definitivamente, Raven não pode usar seu lobo de fogo por enquanto. Vai, entra de novo na sua dona, agora — ordena ao lobo Alfa, e lanço um último olhar para o que ele protege.

Meu coração se aperta e aquela sensação escura dentro de mim cresce ainda mais, se mexendo no peito.

— Cedrick, Raven, me desculpem, eu só encostei, não sabia que podia machucá-la — tento me desculpar porque me sinto péssimo.

— Calma, gente, foi só um acidente. Ela não pode ficar muito tempo fora do corpo da mãe, é uma chama muito imatura ainda — a bruxa caminha até Cedrick e explica.

Ele assente e me olha, dizendo que todos somos novos nessa coisa de magia Centuria e que estamos nervosos.

— Leva a Rainha pra descansar, ela vai melhorar, depois eu passo pra ver como está — e Cedrick parte com Raven nos braços.

Seus olhos só enxergam ela, angustiados, mesmo que a Rainha tenha se acalmado um pouco e acaricie a barriga, sussurrando palavras para confortá-la.

Às vezes os observo de longe e, no fundo, os invejo. Queria alguém assim pra mim, que afastasse meus fantasmas e acalmasse meu coração.

Quase os separei, e isso é algo que nunca vou me perdoar.

— Ei, vem cá, vai pra onde? — a voz da velha Centuria me chama de repente.

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