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ALFA RAVEN de Escrava a Rainha romance Capítulo 268

NARRADORA

— Vamos para o pântano. Acho que lá vocês poderão conversar melhor.

Cedrick caminhava ao lado de sua Rainha e a abraçou de forma possessiva.

Machos demais para o seu gosto.

Aaron assentiu, observando a Alfa Centúria com curiosidade. Ela era a mãe de seu sucessor.

— Meu nome é Raven, e posso prometer que ninguém aqui quer escravizar vocês. Tudo será feito em comum acordo. Eu também fui escrava um dia… nunca permitiria algo assim.

Apesar da desconfiança ainda presente nos corações, os enormes homens de cabelos brancos começaram a se aproximar, sutilmente, de suas Centúrias favoritas.

Nem todos eram companheiros destinados e alguns rostos mostravam decepção. Mas, mesmo assim, as Centúrias se animaram, inspiradas por seus monarcas.

Eles também não eram mates originais e, mesmo assim, formavam um par perfeito.

Elas lançaram olhares aos homens do inverno que haviam ficado sozinhos, meio desorientados.

*****

O pântano nunca esteve tão animado.

Alguns moradores locais protestaram, mas diante dos rosnados selvagens de seu Alfa, não houve negociação: simplesmente se recolheram em suas casas.

Os demais dançavam na praça ao redor das fogueiras.

O cheiro de carne assando flutuava no ar, junto com a música animada dos instrumentos rústicos.

Clárens havia deixado seu filhote dormindo — ele passou o dia inteiro correndo atrás do príncipe Aidan, que também já dormia.

Ela olhava lá de cima para aquele ambiente alegre e, ao mesmo tempo, ambíguo.

Se você observasse bem, podia ver casais conversando aqui e ali, alguns se afastando, indo em direção à floresta e à privacidade.

Algo lhe dizia que, naquela noite, começariam a nascer os primeiros filhotes.

Decidiu descer para ajudar na cozinha comunitária, onde grandes caldeirões de caldo ferviam.

*****

— Clárens, pode me ajudar aqui? Eu preciso ir dançar!

Uma das lobas do pântano pediu e Clárens assentiu com um sorriso.

Essa matilha precisava disso — mudanças e contato com o mundo exterior.

— Clárens, você pode me servir um pouco de caldo? Quero repetir, e na minha mesa já acabou. Já volto pra pegar — Anastasia pediu, de repente.

Clárens assentiu e pegou uma tigela.

Subiu os degrauzinhos até o caldeirão fervente.

Com cuidado, usou uma concha para tirar o líquido espesso e desceu novamente.

Estava picando as ervas aromáticas para polvilhar por cima, quando alguém a chamou:

— Clárens, tem um homem do inverno procurando por você ali.

Disse uma mulher da matilha, apontando para um homem enorme, de cabelos brancos até os ombros, trançados com cuidado, e olhos azuis intensos.

Clárens tremeu de repente ao cruzar o olhar com o homem do inverno.

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