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ALFA RAVEN de Escrava a Rainha romance Capítulo 281

NARRADORA

Inna observava escondida atrás de alguns arbustos a caravana que descansava no desfiladeiro, entre dois penhascos.

Aqueles eram os limites do pântano, ela estava a um passo de escapar.

Agora, precisava arranjar um jeito de ir embora com aqueles comerciantes de outra matilha.

Tinha que conseguir fisgar algum deles, principalmente para que a colocassem em uma nova matilha, porque naquele momento, ela se considerava uma loba errante.

O reino tinha melhorado em relação à escravidão, mas isso não significava que nos lugares ocultos e perigosos ainda não acontecessem negócios privados.

Era melhor enganar algum tolo do que acabar sendo uma escrava humilhada.

Observou os lobos rudes que se sentavam ao redor de uma fogueira, comendo a caça que haviam abatido.

Falavam alto, riam e faziam as contas das vendas.

Inna fixou o olhar em um jovem que parecia meio inexperiente e impaciente.

No máximo teria uns vinte anos, parecia um filhote até ontem mesmo, mas esse era o alvo ideal.

— Ei, Callum, pra onde você vai? — perguntaram quando o jovem se levantou da pedra que usava de assento.

— Vou mijar, agora tenho que dar satisfação de tudo o que faço? — respondeu irritado.

— Não se afasta muito, estamos perto da matilha do pântano e esses selvagens são perigosos. Se acontecer alguma coisa com você, seu pai arranca meu pescoço — alertaram.

Mas Callum estava cansado de tanta vigilância. Queria explorar e aproveitar seu primeiro passeio longe do controle do pai, o Alfa.

Se embrenhou entre as árvores e se encostou em uma para fazer o que precisava.

Estava abrindo os botões da calça quando ouviu um gemido feminino por perto.

Uma mulher ali no meio do nada?

Movido pela curiosidade, deu alguns passos, afastando os galhos baixos e a grama alta.

No meio de uma clareira, uma morena estava caída na grama.

O vestido levantado até o alto, mostrando as pernas brancas torneadas e as coxas num limite escandaloso, enquanto massageava o tornozelo.

— Oi? — Callum não conseguiu evitar sair do esconderijo.

Seus olhos carregados de luxúria não esconderam nada.

Mal havia passado por seu primeiro cio e, naquela idade, com os hormônios a mil, qualquer mulher semidespida fazia até sua consciência endurecer.

— O-oi — Inna fingiu ser tímida e assustada.

— Você está bem? Posso te ajudar? — deu um passo à frente para se aproximar dela.

— N-não, só... torci o tornozelo... Você... é da matilha do pântano? — perguntou com um medo evidente na voz e os olhos vermelhos, quase chorando.

Era uma atriz excelente, isso era inegável.

— Não, eu não. Estou viajando com uma caravana de comerciantes. Você é da matilha do pântano?

— Não!

Inna negou com medo, olhando para todos os lados como se estivesse procurando algo ou alguém, e então desabou em lágrimas.

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