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ALFA RAVEN de Escrava a Rainha romance Capítulo 285

A AMEAÇA DO CONTINENTE PROIBIDO

NARRADORA

— É o continente mais selvagem e perigoso de que se tem notícia.

Aaron se colocou diante de todos no salão do trono e começou a relatar o que sabia.

Tudo já havia sido explicado ao conselho privado do Rei, do qual Hakon agora também fazia parte.

— Assim que cheguei ao Continente dos Bruxos e pude investigar, tentei descobrir algo sobre aquela criatura que me deixou profundamente impressionado. O nome dela é Drakmor — disse.

Todos o olhavam intrigados.

Não tinham visto a parede de gelo, e a história parecia tão irreal.

No entanto, ali estava, diante deles, nada menos que o Druida de um Clã que todos acreditavam extinto.

— Os Drakmor são criaturas sanguinárias, vis, astutas. Cobertos de escamas negras duríssimas, com vários olhos vermelhos como sangue, que vigiam tudo ao redor.

— Por sorte, não andam em grandes grupos, no máximo dois ou três, mas acreditem, isso já basta para espalhar o caos em nosso reino. Mesmo em seu próprio continente, são temidos.

Aaron os encarou seriamente, lembrando cada detalhe do que aprendeu.

— O azar quis que a caverna onde fica o portal tenha sido tomada como toca por vários deles. É impossível abrir o portal sem enfrentá-los.

— E por que não selamos aquilo de vez? — perguntou um dos Alfas.

— Agora que você está aqui, não pode manter sua parede mágica?

— E eu posso viver para sempre? — Aaron rebateu.

— Quando eu morrer, quem vai sustentar a magia da parede? Meu sucessor? E quando ele morrer, se não houver outro Druida, quem vai se sacrificar? O próximo Alfa do Pântano? Ou você?

— Os Alfas do Pântano vêm sangrando por gerações para manter aquela parede e o perigo continua. Se uma criatura morre, outra nasce. É a história que nunca acaba.

Respondeu irritado.

Era fácil virar o rosto e jogar o problema para os outros ou para o futuro.

— Se os convoquei aqui, é porque este assunto é de todos nós. Chega de poucos se sacrificando para proteger o todo.

— A solução não é manter uma barreira eterna por medo de ela cair, e sim enfrentar o perigo.

Cedrick falou com toda a imponência de um Alfa dos Alfas, sentado em seu trono dourado, majestoso e intimidador.

Ninguém ousou protestar.

— Druida, o que mais podemos encontrar no Continente do Deus-Besta? Por que esse nome? — perguntou alguém de repente.

— Seus habitantes veneram o Deus das Bestas, assim como nós veneramos a Deusa Lua. Eles conseguem se transformar em diferentes tribos de animais, como nós assumimos forma de lobos. Mas, ao que parece, não possuem um espírito animal interior.

— Em forma humana, mantêm traços primitivos, como orelhas ou caudas. As tribos das aves, por exemplo, podem manter as asas nas costas mesmo como humanos.

Todos ficaram espantados. Que tipo de criaturas eram aquelas?

— Majestade, acho que todos concordamos em ajudar. Agora a pergunta é: como vamos enfrentar essas monstruosidades quando a barreira cair?

— O Alfa Hakon nos explicará agora sobre a distribuição do pântano e as zonas que podemos usar para armadilhas...

E assim passaram toda a manhã, discutindo estratégias e ajustando planos para sobreviver.

À tarde, após o Concilho, Aaron conversava com sua companheira em seu santuário de feitiçaria no palácio.

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