NARRADORA
"Posso te garantir que ele está tramando alguma coisa... ruim ou boa, depende do seu humor hormonal. Mas eu, que sou sua loba interior, garanto: você está morrendo de vontade de abrir as pernas pra ele."
"Será que sou tão safada quanto você?", Raven bufou para sua loba.
"Não, querida, você é pior. Daquelas que fingem ser inocentes, mas por trás fazem coisas que nem te conto. Em vez de loba, você devia ter nascido raposa, ia combinar mais."
"Melhor nem te responder."
Raven revirou os olhos, balançou a cabeça e saiu do banheiro.
Mas "coincidentemente", saiu descalça, com o cabelo solto e úmido, vestindo apenas uma camisola branca, leve e semitransparente.
Quando Cedrick se virou e a olhou de cima a baixo, praticamente nua, com a pele corada e tão tentadora, teve que reunir toda a força de vontade para não avançar sobre ela e devorá-la ali mesmo.
— O que faz aqui? Não lembro de ter cancelado seu castigo — disse ela, fingindo irritação.
— Sei que a essa hora você sente fome, então pedi à cozinha seu bolo favorito. Vamos comer juntos?
Cedrick caminhou até ela, pronto para se queimar de desejo.
— E onde está?
— Sério? Quer dizer... claro, está na varanda, vem, vem...
O sorriso de alívio foi difícil de disfarçar. Ele a pegou pela mão e a levou até a varanda do quarto.
A vista dava para a impressionante floresta que cercava o castelo.
O quarto dos monarcas era o melhor: o mais alto, íntimo e isolado.
Ninguém espiava ali, a menos que fosse louco ou quisesse morrer de forma lenta e dolorosa.
Cedrick puxou a cadeira de uma mesinha de madeira e sentou-se, colocando Raven no colo.
— Não tinha outra cadeira? Precisamos ficar os dois na mesma?
— Não sei onde foram parar as outras... Só tinha essa.
Mentiu descaradamente, passando o braço pela cintura dela e acariciando suavemente o ventre por cima da fina camisola.
Enterrou o rosto entre seus cabelos recém-lavados, buscando o doce cheiro do pescoço dela, que aspirou como um viciado na sua droga Centuria.
— Mmm, deliciosa, Raven... Como senti sua falta, pequena...
Cedrick queria ir devagar, mas o cheiro das feromonas da sua fêmea sempre incendiava sua alma e seu corpo.

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