Raven
De dor, porque depois de xingar como um louco, ele acabou me mordendo no ombro e logo abaixo, suas estocadas frenéticas o levaram a um orgasmo forte que se derrama dentro de mim.
Sinto a pressão aumentar no meu ventre enquanto jatos frios e potentes de sêmen disparam até o meu colo do útero, e um nó grosso se forma na base do pau do meu Alfa.
Cedrick grunhe como um animal, ainda mordendo meu ombro, me dominando com todo o corpo sobre o meu, exigindo apenas submissão e entrega total da sua fêmea.
O nó dele cresce e cresce, mas meu interior de Omega está preparado e desejoso disso, de que o Alfa da matilha queira me cobrir e procriar comigo.
Então, sentimentos de tristeza me invadem de repente ao lembrar da minha infertilidade.
Afasto esses pensamentos e só aproveito o momento. Há coisas que não posso mudar, por mais que eu queira.
— Me desculpa por ser tão selvagem, Luna. Doeu muito? – pergunta rouco, passando a língua pela ferida no meu ombro, aliviando a sensação da marca fora de lugar.
— Estou bem, não se preocupe — levo a mão pra trás e acaricio os cabelos prateados dele, que caem sobre minhas costas e meu pescoço, fazendo cócegas.
Ambos respiramos ofegantes, tentando nos acalmar depois desse encontro tão intenso.
Cedrick rola de lado, me levando junto, me abraçando por trás, ainda conectados por um bom tempo.
Beija meu pescoço com ternura, acariciando meu ventre, que está todo cheio e sensível.
— Fico me perguntando se, quando eu tirar meu pau desse forno, ele já vai estar assado e pronto pra comer – ele solta de repente e eu não sei se rio ou se choro.
— Tá muito quente? Tô te machucando? – pergunto preocupada.
— Tá quente sim, e gostosa pra caralho também.
— Alfa! — sinto ele rir, colado à curva do meu pescoço, me cheirando e me beijando.
— Você vai ter que me pagar adicional de periculosidade. Além de ser uma lobinha exigente, é perigosa também – ele morde de leve minha orelha e sei que só está zombando de mim.
Todo o corpo dele colado nas minhas costas me dá segurança, e eu queria que esse momento, só nós dois, durasse pra sempre.
— É o meu poder – digo suspirando.
— Ele sai do controle quando você tá perto de mim, é você quem provoca, mas também quem acalma.

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