CEDRICK
Os bracinhos dela se enroscam no meu pescoço e ela se entrega completamente pra mim, como sempre fez.
Aquela sensação estranha e familiar se espalha pelas minhas costas. Eu não tinha notado, até depois de várias vezes transando com minha Luna.
Quando faço amor com a Raven, quando me libero dentro dela, sinto correntes frias descendo por toda minha coluna e depois se concentrando no meu ventre.
Eamon também não sabe o que pode ser. Será que tem a ver com os poderes dela? Mas por que se manifestam assim no meu corpo?
— Acha que eu fingi bem? — ela pergunta de repente, preguiçosa, deitada no meu peito.
— Sim, acho que elas saíram bem convencidas de que você me odeia… principalmente na parte em que você cavalgava meu pau gritando pra eu meter mais forte — sorri, me virando com ela ainda nos meus braços, enterrado dentro do corpo dela e me sentando contra a árvore.
— Mmmm Cedrick… — ela geme se contraindo, porque ainda tá montada em mim e, ao me sentar, penetrou ainda mais fundo, me fazendo arfar de prazer também, sentindo ela me apertar por todos os lados.
Tenho que me segurar porque já sinto meu pau ficando duro de novo.
— Quem foi mesmo que tava implorando pelo meu nó? Quero você assim de excitada no meu quarto, quando a gente tirar os brinquedos da caixa, pequena Luna… principalmente aquele seu rabinho favorito.
Lambo a orelha dela, contornando o dedo pela entrada do cuzinho, provocando, e sinto ela se arrepiar sobre meu corpo.
A aperto forte contra meu peito, os dois sorrindo, e ficamos assim alguns segundos, em silêncio, nos curtindo.
Esse nível de intimidade que criamos é tão perfeito e satisfatório, que meu coração b**e forte e posso sentir o dela também, pulsando contra mim.
— Cedrick, aquelas mulheres… com certeza vão contar isso pro pai delas — ela levanta a cabeça e me olha preocupada.
— Não se preocupa. Talvez nem contem por vergonha, ou tão achando idiotamente que eu só tô te usando. Elas não são importantes, fica tranquila — acaricio o cabelo dela e coloco uma mecha atrás da orelha.
Ao nosso redor, os sons da noite e a lua linda iluminando do alto, criando sombras e reflexos prateados sobre a floresta na madrugada.
— Como a gente vai disfarçar nosso cheiro agora? Todo mundo vai saber que estivemos juntos.
— Não se preocupa, amor. Algo me diz que ninguém vai prestar atenção nisso hoje à noite — respondo, porque sei que o inimigo tá prestes a atacar, e possivelmente será hoje.
— Sinto muito pela sua donzela. Sei que você tava se apegando a ela — digo, olhando nos olhos dela, fascinantes como mel.

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