Resumo do capítulo CAPITULO 13 do livro Amor Sombrio de Thay
Descubra os acontecimentos mais importantes de CAPITULO 13, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Amor Sombrio. Com a escrita envolvente de Thay, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Lis não conseguiu conter a surpresa ao ser guiada com a cadeira de rodas – algo que foi totalmente contra – pela saída subterrânea do hospital. Havia diversos repórteres gritando coisas desconexas em sua direção ao mesmo tempo em que tirava fotos mesmo que seu rosto estivesse coberto por uma máscara e um capuz enfeitasse a sua cabeça. Para ela, toda aquela roupa estava a escondendo, contudo percebeu ser insignificante. Os seguranças que Philipe havia providenciado estavam mantendo-os distantes.
O terceiro príncipe não esboçava nada ao coordenar os seguranças enquanto avaliava a situação a sua volta. Em poucos minutos, Lis estava segura dentro do veículo de Philipe.
— Você é realmente bom em controlar essas coisas – Acabou falando assim que Philipe sentou ao seu lado, Sebastian na frente e o carro avançou para longe dos repórteres. – Fiquei impressionada.
— Coisas assim não deveriam impressionar as mulheres – Philipe falou sem encará-la. O seu tom de voz neutro a fez sorrir levemente – Disse algo engraçado? – A olhou sério.
— Apenas pensei que se sorrisse, poderia soar como um flerte – Confessou ao olhar para Philipe buscando alguma reação anormal, mas ele se manteve frio – De qualquer forma, pode me deixar em um hotel ou outro lugar. Não precisa me levar para a sua casa.
—Acredito que compreendeu algo erroneamente. Meus motivos para mantê-la em minha propriedade é abafar quaisquer notícias negativas sobre minha família ou meu irmão doente. Não interprete errado meus motivos, senhorita Muller.
— Lis, por favor, me chame de Lis – Pediu educada com um sorriso na face.
— E é com isso que se preocupa – Meneou a cabeça incrédulo. – Posso perguntar algo honestamente recebendo uma resposta tão honesta quanto? – Lis assentiu pasma. – Para ser escolhida pelo rei, fez algo para receber tal tratamento?
— Acho que sua família não entendeu algo. Eu não estou sendo beneficiada com esse noivado, pelo contrário. A cada segundo que passo como noiva de seu irmão sou intimidade por ele, agredida e ainda estou doente por culpa dele. Eu quero fugir de tudo isso, Philipe Stone.
Philipe nada disse ao analisar a resposta dela em silêncio. Contudo, assentiu algum tempo depois voltando a sua atenção para o caminho que o motorista percorria. Philipe tentativa compreender as ações de seu pai, sem sucesso após Lis ser escolhida como a esposa de Michael, o príncipe mais problemático dentre eles.
Talvez, ele a odeio ao ponto de desejar que Michael acabe com a vida dela.
—Já fez algo contra a família real?
— Se fez algo, não me interessa, estou apenas curioso pelos motivos do meu pai. O rei não costuma ser benevolente e muito menos propenso a aceitar pessoas sem qualquer ligação com a nobreza.
Lis hesitou antes de negar com um aceno de cabeça, chamando a atenção do príncipe. Philipe a encarou por alguns instantes antes do motorista anunciar a sua chegada. Curiosa, Lis olhou surpresa para a pequena casa de um andar. O lugar não era luxuoso como imaginara.
— Meu pai é rico, não eu – Philipe falou assim que olhou para a face da jovem – Sou um contador e por isso compro o que posso pagar.
—Isso é incrível – Ela respondeu ao olhá-lo com admiração – Todos deveriam ser como você, Philipe. – Algo no tom de voz da jovem fez o príncipe sentir o seu rosto levemente avermelhado, desviando o olhar em seguida. Ele estava constrangido por ter sido a primeira vez que alguém o elogiava daquela forma por algo tão simples.
— Obrigado – Agradeceu ao sair do carro tentando o modo como seu rosto estava corado.
***
Lis olhou para tudo sem conseguir evirar o sorriso na face. A decoração da casa do terceiro príncipe conseguia ser simples e aconchegante. Não havia quadros ou esculturas caras, mas sim fotografias dele com amigos e uma com seus irmãos. Os móveis eram de cores neutras e todos pareciam confortáveis.
— Estou apaixonada pela sua casa – Lis falou com sinceridade para Philipe, o qual se mantinha ao seu lado, a acompanhando em todos os cômodos em que ela entrava. Sebastian havia optado por olhar a vizinhança a fim de ter certeza que os repórteres não os seguira, enquanto os seguranças de Philipe se maninham do lado de fora. – É tudo tão lindo. – O príncipe concordou tentando não se sentir incomodado.
— Ficará aqui – Abriu a porta da suíte principal exibindo uma cama em tamanho king size, guarda roupa embutido, um tapete azul, estante repleta de livros e uma pequena mesa próxima a janela.
— É o seu quarto? – Perguntou ao andar pelo quarto, inebriada pelo aroma suave e levemente doce do lugar. – Talvez seja o perfume dele.
— Sim, não tenho dois quartos. O melhor em sua condição é descansar em um lugar confortável.
Michael cruzou os braços em frente ao corpo apoiando as costas na porta enquanto observava Lis adormecida na cama. Seus olhos se mantiveram fixos nos cabelos derramados no travesseiros e na forma em como seus braços estavam próximos ao seu rosto. Se aproximou lentamente, com cuidado para não fazer barulho, parando ao seu lado. Um suspiro e um leve gemido escapou de seus lábios assim que ficou de joelhos, abaixando a cabeça ficando na mesma altura que ela. A olhou demoradamente enquanto questionava o quão diabólica a jovem a sua frente seria.
Ainda posso estar errado.
Pensou meneando a cabeça em seguida, pois tinha certeza de que ela era culpada. Para Michael, o rei era tão perspicaz quanto racional e por isso jamais usaria alguém sem utilidade. Alguém inútil nada representaria para ele.
— Preciso saber o quanto você vale para aquele doente – Sussurrou ao tocar em uma mecha do cabelo da jovem antes de levantar e ir em direção a porta. – Não teria graça brincar com você assim. Quero vê-la sofrer, mas não sou tão miserável assim – Abriu a porta, se deparando com Philipe lhe esperando – Ela está viva.
— Eu sei disse – Falou ao encarar o seu irmão – Só não quero que tudo acabe como sempre, você destruindo as pessoas. Eu realmente queria te ver feliz novamente.
— Nosso pai destruiu a mínima chance de felicidade que eu tinha, sabe muito bem – Respondeu amargurado. – E não serei eu que tentarei passar por cima de toda a dor e amargura. Sabe que gosto de remoer as coisas.
— E como sei – Passou a mão pelos cabelos, bagunçando-os – Apenas pegue leve com ela.
— Está sentindo alguma afeição pelo meu cachorro?
Philipe revirou os olhos antes de responder.
—Ela é humana, Michael. E estou sendo sensato.
— Alguém nessa família precisa pensar que é sensato – Sorriu ao colocar uma mão no ombro de seu irmão – Continue a me atrapalhar, e irei esquecer que é meu irmão – O avisou antes de se afastar, indo embora.
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