Amor Sombrio romance Capítulo 19

Resumo de CAPITULO 18: Amor Sombrio

Resumo do capítulo CAPITULO 18 do livro Amor Sombrio de Thay

Descubra os acontecimentos mais importantes de CAPITULO 18, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Amor Sombrio. Com a escrita envolvente de Thay, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Lis olhou para as suas mãos entrelaçadas em seu colo, tentando não olhar para os lados, com receio de ver os olhares invejosos ou sonhadores das pessoas a sua volta, pois Augusto permanecia sentado em sua frente bebendo café com tranquilidade na cafeteria da universidade.

— Eu tenho aula – Lis se viu falando como desculpa para se afastar de Augusto e da atenção que ele atraia. – E não deveria falar com Michael?

— Por qual motivo? Estou me divertindo em sua companhia – Sorriu largamente ao encarar Lis com cuidado. – E não precisa ficar tão tensa, eu não me importei por ter molhado minha camisa de lagrimas.

A jovem revirou os olhos ao se levantar, atraindo a atenção de alguns seguranças do príncipe.

— Fico contente que a minha presença o distraia, mas tenho coisas a fazer, vossa majestade, príncipe Augusto – Disse séria antes de lhe dar as costas, seguindo para a saída da cafeteria sob os olhares atentos dos espectadores. Andou apressada pelo campus até se encostar em uma parede atrás de um dos prédios, agachar-se no chão e chorar assustada. O sangue dos homens no chão, o sorriso de satisfação de Michael, tudo ainda estava visível em sua mente. Tão claro quanto a água era o seu medo pela fúria do demônio. – Eu preciso fazer algo para sobreviver – Murmurou ao passar o dorso de sua mão no rosto – Não vou deixar ele fazer o que quiser com a minha vida. – Declarou ao se erguer, gritando em seguida ao ver Sebastian parado a poucos centímetros de si – Quando... chegou?

— A vi andando nessa direção – Deu de ombros fazendo com que Lis admirasse o estilo informal de Sebastian. Ele vestia uma calça jeans, blusa branca simples e uma jaqueta de couro.

Motoqueiro.

Pensou assim que o encarou.

— Ouviu o que eu disse? – Ela perguntou ao estreitar o olhar.

— Não – Mentiu sorridente – Vou acompanha-la até a sua sala de aula, vamos.

Ela se viu o encarando por alguns instantes, avaliando sua expressão facial, tentando encontrar alguma brecha, sem sucesso.

— Michael, o que ele realmente é? – Perguntou ao encará-lo – Nenhum príncipe é como ele. Todos andam com seguranças e vivem preocupados com a mídia, mas ele não. Eu quero saber o que realmente está acontecendo.

Sebastian passou a mão em sua cabeça ao sorrir em seguida.

— Mesmo que eu conte, não vai alterar em nada. Precisa pensar em como vai sobreviver a tudo isso, e não sobre a real identidade do príncipe ou o que ele realmente faz ou fez. Nada disso vai importar, Lis.

— Importar em relação a que?

— A barganhar. Quando você vive em meio a família real precisa saber ouvir, separar o que é útil de algo inútil e sorrir falsamente. Precisa aprender a mostrar o seu valor manipulando as pessoas a sua volta.

— É isso que faz?

— É isso que todos fazem – Admitiu ligeiramente cansado – Mas acho que Michael precisa de alguém sincera, afinal as pessoas merecem paz e felicidade.

— Do que está falando? – Indagou confusa.

— Nada, é melhor irmos – Disse ao se afastar de Lis para impedir que ela continuasse perguntando e acabasse revelando algo que não deveria. Contudo, ao olhar para atrás, viu a jovem manter a cabeça levemente baixa como se ponderasse sobre algo. – O rei deve ter a escolhido por algum motivo, mas espero que não seja para machucar o seu próprio filho novamente.

****

No instante em que Lis entrou em sua sala, viu Katy lhe acenar freneticamente sem ao menos tentar ser discreta.

— Você está realmente bem? – Katy perguntou assim que Lis sentou ao seu lado, colocando a bolsa no chão. – Vi a sua foto nos jornais, na revista, facebook, instagram... Em cada um dizia algo diferente. E não tinha como entrar em contato. Mas como está?

— Estou bem, só foi um pouco de febre – Sorriu ao ver a expressão preocupada de Katy suavizar-se. – Obrigada por se preocupar.

— É claro que me preocupo. Somos calouras nesse mundo selvagem da universidade – Sorriu fazendo com que Lis sorrisse de volta – Falando em selvagem, Sebastian veio com você?

Lis tentou o máximo que conseguiu, mas se viu gargalhando ao concordar. Katy a divertia de uma forma simples ao mesmo tempo em que parecia confiável.

— O que eu perdi?

— Além do cancelamento da festa que seu noivo prometeu? Aulas idiotas – Deu de ombros – Mas parece que vai ser hoje a noite.

— O que?

— A festa – Katy disse séria – Tem como Sebastian aparecer? Estou louca para dançar com ele.

— Acho que consigo isso – Piscou travessa – Mas como sabe sobre a festa ser hoje a noite?

— Tem alguns panfletos espalhados pelo campus desde ontem. Seu noivo é bem detalhista, ele tem que ser certo? Afinal ele é o príncipe. – Lis sorriu constrangida ao concordar sendo salva pela entrada do professor. Durante toda a aula, recordou o modo como Michael sorriu ao ver o sangue na face dos desconhecidos ao mesmo tempo em que tentava compreender o motivo do rei parecer odiar o filho.

Mesmo que ele saiba lutar, ainda assim é perigoso deixa-lo sem segurança. Certo? Para que o próprio pai faça isso com um filho, é realmente estranho.

Nada fazia sentido para Lis, e quanto todas suas aulas terminaram se viu andando em direção ao estacionamento com Sebastian ao seu lado.

— Katy tem uma queda por você – Falou segurando o riso ao parar para encará-lo. Ela esperava uma expressão de surpresa, contudo ele parecia assustado – Não a acha bonita? Ela é linda.

— Não é esse o problema – Disse evasivo – Mas...

— Isso é bobagem – Falou para si mesma ao pedir um drink e beber, enquanto sorria para as pessoas tentando não expressar o seu tédio. Michael permanecia ao seu lado bebendo em silêncio, como se estivesse amargurado. – Se continuar assim, vão pensar que estamos brigados, não que eu me importe – Deu de ombros ao beber outro drink, um mais forte – E então? – Diante de seu silêncio, Lis se viu sorridente ao piscar para o bartender ao pegar mais um drink, afastando-se de Michael. Bebeu o drink de uma única vez ao se ver afastada dele e logo seu corpo começou a sacudir no balanço da música. Ergueu uma das mãos, enquanto segurava seu outro drink com a outra. Seu quadril ia de um lado ao outro no ritmo da música, e logo um largo sorriso preencheu o seu rosto. Ela estava se divertindo. Ao terminar o seu drink, começou a pular junto com algumas pessoas e então quando parou sentiu uma mão em sua cintura. Um calafrio percorreu seu corpo, no momento em que escutou a sua voz próxima ao seu ouvido.

— Está sendo um poodle bem rebelde – Michael sussurrou atrevido – As pessoas poderiam achar estranho.

— Eu não ligo – Respondeu ao se virar, pegando o copo que ele segurava, bebendo todo em um gole fazendo uma careta em seguida – Uísque? – Perguntou ao colocar a sua língua para fora por alguns segundos – Isso é horrível. E agora, se não for dançar, se afaste – Falou um pouco mais alto do que Michael esperava e então ele percebeu a verdade. Lis estava bêbada. A jovem se desvencilhou rebolando o corpo, jogando os copos de plásticos no chão, colocou as mãos para o alto e em seguida descendo lentamente pelo seu corpo.

Antes que percebesse, as mãos de Michael foram em direção ao corpo e Lis, virando-a. Eles se encararam até Lis começar a sorrir ao passar os braços pelo seu pescoço, aproximando-os. O segundo príncipe olhou para os lados o mais discretamente possível, suspirando em seguida ao menear a cabeça.

— Isso é apenas uma atuação – Ele a lembrou assim que esboçou o seu sorriso mais charmoso ao passar os braços pela sua cintura, movendo seus corpos como se uma música lenta estivesse tocando. Algumas pessoas começaram a tirar fotos e outras aplaudir – Eu realmente desprezo tudo o que faz – Sussurrou em seu ouvido.

— E eu fico cada vez mais curiosa – Lis admitiu sorridente – Curiosa sobre você. Isso é bem estranho, já que eu deveria estar planejando a minha fuga – Ficou na ponta dos pés, apoiando o seu corpo em Michael, sorriu ao colar seus lábios – Eu quero te beijar – Confessou ao fechar os olhos sentindo Michael a beijar com paixão – Isso foi fraco, mas gosto do seu empenho – Gargalhou ao tentar se afastar dele, contudo o príncipe a segurou com mais força. – O que?

— Odeio ser desafiado – Disse ao segurar em sua mão, puxando-o para um dos prédios vazios ao mesmo tempo em que prestava atenção a sua volta e assim que entrou em um dos edifícios, caminhou em direção a uma das salas, abriu a porta empurrando-a para dentro. – Vamos ver se vai continuar achando fraco – Trancou a porta antes de avançar em direção a Lis, fazendo com que seu corpo se inclinasse na mesa do professor. E sem esboçar qualquer expressão antes de encará-la fixamente – Eu realmente a desprezo – Disse antes de beijá-la segurando o seu cabelo o mais forte que conseguiu ao mesmo tempo em que sua mão puxou sua perna levemente, forçando-a a prende-lo pela cintura. Michael sentiu o gosto da bebida que Lis havia tomado minutos antes, o calor do seu corpo e o modo como ela tentava arranhar suas costas por cima do paletó. Afastou seus lábios, mordiscando o seu pescoço em seguida esfregando a sua intimidade no corpo da jovem até escutá-la gemer. – Merda – Praguejou ao parar o que fazia e encará-la.

Lis possuía o rosto avermelhado e um sorriso satisfeito na face ao mesmo tempo em que seus cabelos estavam desgrenhados.

— Isso foi bem melhor. Agora você parecia mais uma vodka repleta de gelo do que uma cerveja. – Sorriu largamente ao manter seus olhos nele, ignorando o olhar assustado do príncipe ao se afastar cada vez mais dela.

— Não saia daqui – Ordenou ao sair da sala deixando-a sozinha por alguns minutos até Sebastian abrir a porta.

— É melhor irmos – Sebastian falou tentando ignorar o modo como Lis pareceu decepcionada antes de sorrir.

— Vamos beber – Gritou antes de sorrir – Cerveja? Não acho que vodka seria bom. Cerveja amarga.

Sebastian suspirou pesadamente ao concordar, levando-a pela saída dos fundos para que ninguém tirasse fotos do modo como ela estava desgrenhada e com o olhar repleto de decepção.

— O príncipe a fez algo?

— Continuou como uma cerveja amarga mesmo sentindo o gosto de vodka – Falou ao olhar para a frente – Por isso quero mais cerveja.

— Para pensar nele.

— Não, para esquecer o gosto – E Sebastian deu de ombros desistindo de tentar entender Lis Muller bêbada.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor Sombrio