Resumo de CAPITULO 19 – Capítulo essencial de Amor Sombrio por Thay
O capítulo CAPITULO 19 é um dos momentos mais intensos da obra Amor Sombrio, escrita por Thay. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Augusto cruzou os braços em frente ao corpo ao ver Michael sair sozinho do prédio, para onde tinha o visto levar Lis. Sorriu ao andar em sua direção antes de gritar seu nome. Todos que estavam próximos, olharam na direção dos irmãos. As mulheres se mostravam ainda mais deslumbradas pela beleza e elegância dos príncipes. Michael olhou para Augusto com o semblante sério ao ver o seu irmão mais velho parar em sua frente.
— Acha que eu ficarei aqui somente por ter chamado a atenção? – Michael perguntou para Augusto, o qual sorriu largamente – Não sou do tipo que cai em seus jogos.
— Estava apenas chamando o meu irmão, não vejo problemas – Sorriu ainda mais – Falando nisso, onde está minha futura cunhada? Não me diga que ela já o trocou? Não me admira.
— Apenas pare – O alertou ao dar um passo em frente ficando centímetros de distancia. A diferença de alturas ficou ainda mais evidente. Michael conseguia ser mais alto que Augusto tranquilamente – Não continue.
— Pretende bater no herdeiro do trono? – Gargalhou modificando sua expressão em seguida – Nosso pai me enviou. Parece que você continua sendo incompetente aos olhos dele e preciso vir limpar a sua sujeira. Sem escândalos.
— Gosta de fazer o contrario do que me ordenam. Pensei que já tivesse entendido.
— E eu espero que tenha entendido o quanto as pessoas a sua volta saem machucadas com suas ações – Disse sério – Serei sua babá por um tempo, o que acha de me ajudar a te ajudar?
Sem responder, Michael deu as costas ao seu irmão indo em direção saída principal mesmo sob os olhares das pessoas e das fotografias. Ele desejava se afastar de tudo o quanto antes. Antes que pudesse cometer alguma insanidade. Antes que voltasse para onde Lis estava com Sebastian.
***
Lis olhou para a cerveja que Sebastian colocou em sua frente ao mesmo tempo em que ele olhava em volta com receio de que alguém pudesse tirar uma foto, pois se encontravam em um bar simples próximo a universidade. Após a insistência da jovem, se viu levando-a para beber mais uma cerveja.
Apenas mais uma. Disse a si mesmo assim que sentou em sua frente.
— Eu sou uma masoquista – Lis falou ao ingerir o primeiro gole da cerveja, fazendo uma careta em seguida – Continuo querendo beber uma coisa que não suporto. O que eu deveria fazer?
— Parar de beber – Deu de ombros ao cruzar os braços em frente ao corpo. Sua atenção estava nas pessoas a sua volta, as quais pareciam não perceber quem eram. – Disse que achava ser masoquista.
— Sim, mas não somos amigos, não é? – Sorriu atrevida antes de fazer um sinal com a mão – Eu continuo pensando no sádico. Não de forma amorosa, mas como se eu quisesse salvar a sua alma. Isso é cada vez mais estranho.
Sebastian limitou-se a assentir tentando não falar nada que pudesse fazer a jovem se sentir ainda mais instigada para conhecer a verdade sobre o segundo príncipe. Afinal, ninguém poderia saber a verdade. Ninguém poderia saber o culpado por ter transformado o príncipe em ser demoníaco.
— Devemos voltar assim que acabar essa cerveja – Ele a avisou ligeiramente intrigado com um movimento próximo a entrada do bar, se levantando abruptamente assim que avistou seguranças indo em sua direção acompanhados pelo príncipe Augusto. 0 primeiro príncipe sorria relaxadamente ao parar em frente a eles. – Alteza – Sebastian disse extremamente sério ignorando o sorriso oportuno de Augusto – Posso ajudá-lo em algo?
— Vim apenas ver a minha graciosa cunhada – Fez um sinal com as mãos afastando seus seguranças, enquanto mantinha o olhar em Lis. A jovem o ignorava mantendo toda a sua atenção na cerveja a sua frente. – E a encontro bêbada, confraternizando com a criadagem. – Gargalhou enquanto imaginava a expressão de seu irmão Michael diante da situação. Puxou uma cadeira sentando-se de frente para a jovem encarando-a com extrema atenção. Nenhum detalhe passou despercebido pelo primeiro príncipe – Conte-me, Lis Muller a verdade – Falou ao vê-la colocar o copo vazio em cima da mesa – Quero entender o motivo de não ter fugido de meu irmão.
— Você o odeia? – Ela perguntou ao encará-lo sem preocupar-se com alguns fios de cabelo que caiam em seu rosto – Um irmão odiando o outro, é realmente triste.
Augusto modificou a sua expressão por alguns segundos até sorrir novamente. Um sorriso vazio e falso.
Como posso ser uma golpista se só estou ganhando cicatrizes nesse acordo?
Pensou ao se levantar, suspirando assim que Michael abriu a porta do seu quarto.
— Imaginei que demônios atacassem apenas a noite. O que fez sair de sua cova? – Lis indagou tentando soar despreocupada quando temia a reação dele pelo o que ela fizera na noite passada. Contudo, o silêncio do príncipe a fez encará-lo com curiosidade. Michael não sorriu e muito menos esboçou reação – O que foi?
— Por quanto tempo pretende continuar me enganando? – Lis o encarou fixamente antes de desviar o olhar, se levantar e sorrir – Não sou idiota.
— Engraçado que se comporta como um – Disse ao tentar passar por ele, mas logo viu seu braço ser agarrado com força – Não espere que eu fique quieta enquanto me machuca, seu príncipe de merda. Então, me solte e se comporte como uma boa marionete que é. – Lis imaginara que Michael poderia ataca-la, mas nunca que ele largaria o seu braço e a jogaria no chão em seguida. Um gemido escapou pelos seus lábios assim que suas costas encontraram o chão. Ela o encarou tentando não demonstrar medo ao ver o olhar vazio do príncipe – Afaste-se de mim – Gritou no instante em que ele se ajoelhou ao lado dela.
— Posso espancar, torturar e a machucar bastante e ninguém jamais vai desconfiar. Eu sou bom no que faço, e você apenas me desafia para que eu faça o meu pior com você. É isso o que quer, Lis Muller? Deseja que eu mostre o meu pior?
— Sim, faça o que quiser e eu irei responder a altura – Sorriu ao tentar se levantar, porém Michael segurou o seu ombro com força. – Já disse para me soltar.
— Na verdade estava pensando em deslocar algum membro seu – Confessou ao sorrir maquiavélico. – Quero escutar o seu grito. Ele deve soar como uma doce melodia para mim. – E antes que Lis pudesse ter alguma reação, Michael segurou o ombro, pressionando-o com toda a sua força para cima, e mesmo escutando o grito de Lis, não parou. – Grite mais – Implorou ao continuar até sentir algo em seu ombro. Se virou deparando-se com Augusto. O primeiro príncipe olhava a cena a sua frente impassível até sorrir friamente.
— Senhorita Muller, é melhor se levantar desse chão agora – Ordenou ao encarar o seu irmão – Não quero que se suje com o sangue dele – E sem hesitar avançou para cima de Michael, batendo com toda a sua força, sem se importar ao vê-lo sangrando na boca e no nariz.
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