Amor Sombrio romance Capítulo 22

Resumo de CAPITULO 21: Amor Sombrio

Resumo de CAPITULO 21 – Amor Sombrio por Thay

Em CAPITULO 21, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Amor Sombrio, escrito por Thay, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Amor Sombrio.

O corpo de Lis doeu assim que ela abriu os olhos, deparando-se com Michael adormecido ao seu lado. Eles haviam pegado no sono enquanto estavam sentados no chão da sala. Com cuidado, se levantou temendo que acordasse o segundo príncipe, contudo assim que se afastou dele, esbarrou em duas latas de cerveja, praguejando em seguida ao vê-lo abrir os olhos lentamente. Ela poderia ter corrido, mas viu que seria uma tola que o fizesse.

— Bom dia – Lis disse incomodada diante do olhar vazio de Michael. – Eu vou me arrumar – Murmurou ao ir em direção ao quarto com toda a dignidade que lhe restava, respirando aliviada assim que trancou a porta atrás de si. – Devo estar enlouquecendo – Murmurou ao ir em direção ao banheiro. Ela tinha pouco tempo para se arrumar.

***

— Presumo que seja a famosa futura princesa? – A voz do professor fez Lis sorrir constrangida assim que entrou na sala, atrasada. Era a primeira vez em que viu o professor a sua frente. Ele possuía cabelos castanhos, olhos claros e um corpo espetacular. – Está atrasada.

— Desculpe – Sussurrou sorrindo, sem graça ao ir em direção a cadeira vazia ao lado de Katy. Sentou-se tentando não sorrir diante da careta que Katy fez assim que o professor deu as costas para escrever no quadro. Lis começou a escrever tentando manter a sua atenção focada no professor a sua frente, mas se tornou difícil assim que as lembranças de Michael adormecido surgiram em sua mente.

Eu devo estar louca.

Meneou a cabeça segundos antes da aula acabar, permanecendo sentada, perplexa, pelo seu próprio comportamento. Ela sabia que deveria estar se esforçando o máximo que podia para ser a melhor, mas sua mente a atormentava com imagens desnecessárias.

— O que acha de comermos algo? – Katy indagou sorridente ao parar em frente a Lis, porém antes que ela pudesse responder escutou a voz do seu professor pedindo para ficar na sala. – Eu te espero lá fora – Murmurou piscando atrevida deixando Lis acompanhado pelo professor que a encarava seriamente.

— Senhorita Muller ou devo chama-la por princesa? – O tom de escarnio utilizado fez com que Lis suspirasse instantaneamente ao encará-lo. – Imagino que sequer saiba o meu nome.

— Professor Travis Scott – Respondeu exibindo um sorriso vitorioso – Conheço o nome dos meus professores, Professor Scott. – E como se aceitasse um desafio silencioso, Travis sorriu largamente ao se afastar do quadro e caminhar em sua direção.

— É instigante conhecer uma aluna como você. Além do mais, não é sempre que uma princesa é minha aluna.

— Não sou uma princesa, mesmo se eu me casar com ele serei no máximo uma viscondessa. – Disse fazendo Travis gargalhar com a resposta.

— Leciono direito penal e seria interessante se pudesse me ajudar.

— Não entendo – Murmurou confusa – Não tenho experiência na área por ter acabado de entrar na universidade.

— Eu sei. Gosto de ajudar alguns calouros. – Sentou em uma cadeira em frente a Lis, enquanto a observava com curiosidade – O que me diz?

— Já tenho um projeto para ser honesta. – Algo no professor a deixava incomoda.

— Bem, irá me ajudar em meu escritório então não será um projeto. Pode pensar nisso como um estágio.

Inúmeros motivos para aquela proposta passaram pela mente da jovem, e não demorou para sentir o seu estomago embrulhar ao constatar o obvio. O professor estava interessado em chamar a atenção das pessoas ao convidá-la.

— Não gosto de ser usada e nem manipulada – Se levantou segurando a sua bolsa, mas parou assim que Travis segurou o seu pulso. – Se não está preparado para um processo por assédio, acho mais sensato me soltar.

— Não se preocupe, estou apenas curioso em como alguém como você se tornou a noiva de um príncipe – Sorriu ao soltá-la – E gostaria de ter alguém como você ao meu lado, me ajudando. Farei com que não se arrependa e aproveite cada segundo.

Nojento.

Lis pensou ao se afastar dele a passos largos parando do lado de fora da sala ao ver Katy acenar em sua direção, enquanto conversava com Sebastian a poucos metros.

— Ele estava preocupado – Katy disse apontando para Sebastian, o qual pareceu exageradamente avermelhado – E fiz o possível para ele me convidar para sair.

— Conseguiu? – Perguntou interessada no semblante de Sebastian. E ao ver Katy negar, gargalhou ao ver Sebastian desviar o olhar envergonhado – Bem, ele não gosta que eu me intrometa, mas farei o possível para conseguir o seu encontro.

Sebastian murmurou algo inaudível fazendo Katy dar de ombros e Lis sorrir ao mesmo tempo em que tentava esquecer a voz convencida do professor Travis.

— O professor Travis é novo? – Se viu perguntando para Katy.

— Acho que sim. Lembro de ter ouvido algo assim, mas não tenho certeza.

Lis assentiu sorrindo levemente ao olhar para Sebastian, esperançosa de que ele não tivesse percebido algo, mas viu sendo uma tarefa impossível assim que Katy se afastou para falar com um grupo de conhecidos.

— O que houve com o professor?

Lis se resignou a mentir, pois ainda estava curiosa sobre o motivo do professor a ter a abordado daquela forma. E mesmo sob a insistência do segurança, se viu negando.

Ela estava disposta a descobrir sozinha.

***

O barulho do sapato contra o piso de mármore, os olhares de admiração dos homens fardados, os suspiros das mulheres e olhares de inveja de todos sempre fazia com que Michael August Stone se sentisse imponente, indestrutível e alguém normal.

— Alguém que eu posso destruir – Sorriu cruelmente fazendo Pedro menear a cabeça em negação. – Não precise agir assim. Aquela garota sabe se cuidar muito bem.

— Não é por ela parecer ser forte que você deve pensar em destruí-la.

— Como não vou pensar nisso quando a vejo tão feliz e inocente? Eu preciso destruir tudo para conseguir suportar as lembranças, as dores e... – Calou-se em seguida diante do olhar de compreensão de seu sócio. – De qualquer forma, posso apresenta-los.

— Ela sabe sobre a sua vida dupla? – Michael negou. – Serei discreto – Prometeu sorridente. – Sua sala está arrumada, caso queira revisar os nossos últimos contratos.

Michael estava prestes a responder quando o seu celular tocou, atendendo ao fazer uma careta ao ver o número de Sebastian.

— Por favor, me ajude – Lis pediu aflita do outro lado da linha – Eu... Sebastian está ferido, por favor – Pediu novamente.

—O que está acontecendo? – Indagou friamente ao escutar o barulho de tiro - Ei, o que está acontecendo? – Gritou frustrado ao perceber que a ligação havia caído - Pedro, peça para rastrearem o número do meu segurança. E preciso de armas.

— Não sei se é uma boa ideia – Argumentou inquieto- Vou com você, é melhor. – Michael não rejeitou a ideia, e nem se atreveu a falar algo enquanto segurava o celular.

Eu vou matar quem estiver perturbando o meu brinquedo.

Pensou sorrindo perverso ao passar a língua pelos lábios. O simples pensamento de poder extravasar todos seus sentimentos fez com que ansiasse ainda mais ao ponto de retirar o seu paletó, dobrar as mangas de sua camisa exibindo o antebraço e abrir os primeiros botões após retirar a gravata. Estralou as mãos e o pescoço. Ele estava preparado para matar as pessoas que haviam se atrevido a brincar com algo que era seu.

— Estamos prontos – Pedro avisou poucos minutos depois ao erguer para Michael duas armas automáticas – O carro está no estacionamento. Ele é a prova de balas e dentro dele tem coletes. – Michael assentiu diante do profissionalismo de seu amigo antes de irem em direção ao elevador. Eles possuíam conhecimento que em situações como aquela, as chances dela sobreviver ou ser sequestrada aumentava consideravelmente a cada segundo. Ao entrarem no carro, aceleraram sem se preocupar com quaisquer acidentes que poderiam causar. A localização do celular de Sebastian indicava que ele estava a poucos quilômetros de distância.

—É melhor colocar o colete – Pedro aconselhou antes de estacionarem a poucos metros do local. Michael revirou os olhos ao colocar o colete a prova de balas, as armas e sair do carro com um sorriso animado na face ao avançar em direção ao local. Ao parar próximo, abaixou-se próximo a um carro assim que escutou tiros. Acionou o comunicador. – Estou vendo dois homens atrás de um carro atirando, uma mulher agachada com um homem caído aos seus pés.

— Copiado – Michael disse sério ao olhar para a rota menos perigosa, mas se viu meneando a cabeça ao destravar a arma. – Vamos nos divertir – Sussurrou. Com movimentos precisos, se dirigiu para o local mais próximo dos seus alvos enquanto tentava ficar indetectável. Ele sabia que Pedro estava de prontidão para lhe dar cobertura, caso precisasse. Contudo, assim que seus olhos fixaram na jovem amedrontada sentada no chão, enquanto mantinha as mãos em seus ouvidos. Desistiu da lógica e sanidade. Se levantou de onde estava, e com a arma em punhos andou até estar na mira dos bandidos. – Vocês cometeram uma porra de erro – Disse antes de mirar e acertar um deles na cabeça. Sorriu diante do olhar assustado do outro bandido – É melhor não atirar. Jogue a arma no chão ou vou atirar em um lugar bem doloroso – Avisou ao apontar a arma para a parte intima do homem – Faça agora – Gritou.

O homem se viu hesitante ao olhar para o seu amigo caído com um tipo no meio da testa. O seu sangue no chão o fez vomitar em seguida.

— Pedro, consegue pegá-lo sem matar? – Michael indagou e diante da resposta positiva, se virou para encarar Lis. – O que houve? – Perguntou ao travar a arma, mas assim que percebeu ela havia se levantado e o abraçado. O corpo de Lis tremia violentamente ao apertar o corpo dele com força ao mesmo tempo em que suas mãos com sangue manchavam a blusa dele, enquanto ela chorava sem se importar com o modo como o corpo de Michael estava rígido. – Acabou – Ele falou ao abraça-la tentando não olhar para Sebastian caído no chão – Pedro, chamou a ambulância? – O amigo confirmou fazendo ele respirar aliviado. – Está tudo bem agora – Michael falou frio ao passar a mão pelos cabelos dela. – O que aconteceu aqui?

Lis não conseguiu falar. A situação havia a deixado em completo horror.

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