Amor Sombrio romance Capítulo 23

Resumo de CAPITULO 22: Amor Sombrio

Resumo do capítulo CAPITULO 22 de Amor Sombrio

Neste capítulo de destaque do romance Romance Amor Sombrio, Thay apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

O carro em movimento fez com que Michael olhasse de soslaio para a mulher sentada ao seu lado no banco traseiro da limusine, enquanto ela segurava a sua mão com força, sem perceber que ele tentava se afastar cada vez mais dela. Lis segurava com toda a sua força a mão de Michael, enquanto mantinha a sua cabeça baixa. Seus cabelos escondiam a sua face chorosa e apavorada.

— Já pode soltar a minha mão – Michael murmurou no instante em que o carro fez uma curva fazendo-a aproximar o seu corpo.

— Ele ficará bem? – Ignorou o modo grosseiro do príncipe continuando agarrada a ele. – Ele... Me protegeu e todo aquele sangue.

Michael tentou ignorar com todas as suas forças a tristeza e o medo na voz de Lis, contudo se viu lembrando de si mesmo. Recordou-se de todo o sangue que havia sido derramado, dos gritos e de seu próprio desespero. Mesmo sabendo que poderia se arrepender, puxou Lis em direção ao seu corpo, forçando-a a sentar em seu colo. Ergueu o seu rosto, retirando o cabelo que caia em sua face.

— Isso vai passar. Esse medo que está sentindo vai acabar passando. – Falou a encarando – E quando passar, restará sonhos que irá te acordar no meio da noite, e quando isso acontecer, me procure.

Lis o encarou confusa exibindo olhos avermelhados assim como o nariz.

— O que aconteceu foi culpa da minha família então devo me responsabilizar por isso. – E sem dizer nada, a abraçou, acariciando as suas costas com gentileza ao mesmo tempo em que Lis chorava em seu ombro. – O que aconteceu?

— Estávamos saindo da universidade – Começou após minutos em silêncio – Quando disse que queria beber algo, mas acho que estávamos sendo seguidos. Não percebi nada. Sebastian tentou me empurrar para um lugar seguro quando foi atingido. Eu não sabia o que fazer – Confessou ainda com o rosto escondido no ombro do príncipe – Foi assustador.

— Eu sei – Murmurou em resposta ao manter a sua face inexpressiva. Ele tentava controlar a ânsia de vomito que se formara, do tremor que começava a sentir em sua mão e da sensação que sempre lhe afligia quando segurava uma arma. – Um dia tudo vai acabar – Mentiu ao fechar os olhos. Contudo, antes que Lis pudesse lhe questionar, o carro parou em frente ao hospital. – Será examinada e eu verei como Sebastian está.

Ela estava prestes a aceitar quando se viu segurando no pescoço de Michael o mais forte que conseguiu.

— Fique comigo, por favor. – O modo como Lis implorou fez com que Michael se visse concordando em silêncio ao ajuda-la a sair de seu colo, para em seguida sair do carro a esperando no lado de fora. Olhou para o seu próprio estado ficando surpreso por não ter nenhum pingo de sangue em sua roupa, enquanto Lis estava repleta do sangue de Sebastian. Segurou em sua mão ao guia-la pelo subsolo do hospital seguindo os seguranças de sua empresa, os quais já haviam liberado um andar somente para eles e Sebastian. Em nenhum momento Lis o soltou e Michael nada falou.

Lis se viu tremendo no instante em que Michael soltou a sua mão para que ela pudesse entrar no consultório médico. E mesmo o médico lhe dizendo o quão normal era sentir-se daquela forma, ela negou ao balançar a cabeça. Durante o seu exame, ela se negou a olhar para os olhos do médico com medo. O modo profissional dele não fez teme-los menos. A jovem estava traumatizada.

— Vamos ver Sebastian – Michael disse a Lis assim que o médico abriu a porta do consultório, mas parou no instante que o médico o chamou. – O que houve? – Indagou ao fechar a porta atrás de si, mantendo Lis do lado de fora.

— Como deve imaginar, ela está traumatizada. Está nervosa exageradamente, por isso é aconselhável deixa-la aqui por esta noite. Iremos lhe aplicar um calmante.

— Não – Se negou sério ao cruzar os braços em frente ao corpo – Basta entregar a receita a um dos seguranças. Ela voltará para casa comigo – Sentenciou ao aumentar ligeiramente o seu tom de voz.

—Como quiser, mas não aconselho. Ela está histérica.

— Conheço histeria – Deu de ombros – Preciso do remédio e saber se ela tem algum ferimento. – Diante da negação do médico, lhe deu as costas sem hesitar, abrindo a porta, encontrando-a parada no mesmo lugar. – Vamos – Estendeu a sua mão, tentando não sorrir ao vê-la segurar com rapidez. Caminharam pelo corredor vazio sempre acompanhado dos seguranças da empresa particular de Michael até chegarem em frente a sala de operação. – Estão tirando a bala, ele ficará bem. – O modo frio e concentrado com que Michael havia lhe dito não a fez se sentir menos culpada ou preocupada pelo estado de Sebastian. Ela se culpava.

— Tudo isso foi minha culpa – Murmurou completamente absorta pela sua própria dor.

— Não se preocupe, isso teria acontecido mesmo se não estivesse com ele. Sebastian é conhecido como o segurança de confiança da família real. É natural irem atrás dele.

—Mesmo assim, ele se feriu ao tentar me proteger. – Fungou mesmo tendo a impressão de que Michael havia apertado a sua mão, como se estivesse lhe dando apoio. – Já passou por algo assim? – Se viu perguntando ao encará-lo.

— De certa forma – Revelou antes de dar de ombros. –É melhor irmos para casa, precisa trocar de roupa. – E diante da negativa de Lis em sair até que Sebastian estivesse bem, suspirou – Vou pedir um quarto para que durma um pouco.

—Eu não consigo dormir – Se viu falando em tom baixo – Tenho medo de enxergar todo o sangue novamente.

Michael a olhou com compaixão ao compreender seus sentimentos e sem pensar, a puxou de encontro ao seu corpo. Acariciou seus cabelos ao mesmo tempo em que sua mão pousou carinhosamente em suas costas.

— Descanse um pouco, prometo que não terá pesadelos – Prometeu ao pensar no calmamente que ela logo iria receber. – Irá dormir e quando acordar tudo estará melhor.

***

— Lis está bem?

— Sim, não se preocupe. Fez um excelente trabalho, mas estou aqui para saber algo – Sebastian o encarou fixamente – Como foram parar naquela rua e como não matou o homem antes dele atirar em você. Quero saber os detalhes. Seu treinamento permite matar um homem como aquele com extrema facilidade.

Sebastian respirou fundo antes de sorrir mesmo que seu corpo doesse em seguida.

— Sim, eu poderia ter matado aquele homem, mas isso a deixaria em perigo. Eu não sabia quantos inimigos possuíamos. Posso ser bom, mas não sou Deus. Minha prioridade era salvá-la.

— E fez isso levando um tiro e a deixando a sua própria sorte? – A pergunta fez Sebastian erguer uma sobrancelha.

— Desconfia de mim, pelo que vejo. – Pedro assentiu – Uma pena, sou um cachorro fiel e domesticado da realeza. Eu responderei a qualquer pergunta que tenha, mas preciso ver um médico antes – Sorriu ligeiramente ao apertar o botão chamando uma enfermeira.

***

Pedro Alenzo olhou para o endereço novamente em seu celular após suspirar. Logo que sairá do quarto de Sebastian optou por ligar para Gregory Wolf a fim de conseguir marcar uma hora para que finalmente pudessem encontrar o culpado, contudo ficou surpreso ao conseguir marcar um horário no mesmo dia, em sua casa, assim que mencionou o nome de Michael August Stone. O endereço da residência de Gregory Wolf havia o deixado estupefato pelo tamanho da residência. Apenas o exterior já o havia impressionado, mas assim que entrou ficou sem palavras.

— O senhor Wolf o aguarda em seu escritório – Borges falou sorridente – Por aqui, por favor. – Pedro a seguiu olhando tudo com extremo cuidado, até parar em frente a um retrato de Gregory Wolf abraçado com uma jovem loira. – Ela é a senhora Wolf, a esposa de Gregory – Borges esclareceu ao ver o olhar curioso de Pedro. A governanta abriu a porta do escritório, saindo em seguida.

— Pedro Alenzo é realmente uma surpresa saber que Michael está em alguma confusão – Gregory Falou sorrindo exibindo dentes brancos e por algum motivo, Pedro jurou ter escutado sarcasmo – Ele vive cheio de problemas. Deve ser cansativo trabalhar com ele.

— Não é tão cansativo assim – Sorriu sem graça.

— De qualquer forma, o que precisa? – Pedro respirou fundo ao começar a relatar tudo o que acontecera com Michael, finalizando ao entregar o número da conta que havia conseguido – Preciso apenas rastrear a conta que transferiu para ele? – Perguntou desapontado ao sentar em frente ao seu notebook antes de começar a digitar freneticamente parando poucos minutos depois – Isso é um pouco estranho. A conta que transferiu, a conta original, está em nome de Regina Stone, a esposa do irmão de Michael.

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