Resumo do capítulo CAPITULO 33 do livro Amor Sombrio de Thay
Descubra os acontecimentos mais importantes de CAPITULO 33, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Amor Sombrio. Com a escrita envolvente de Thay, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Michael manteve o olhar fixo na face de Lis, enquanto tentava ignorar os gritos de Regina. A mulher que ele imaginava ser inocente, contudo não possuía provas o suficiente, e secretamente, duvidava que seu irmão faria algo pela sua esposa.
Augusto se divertia em ver o sofrimento alheio.
— Isso... Alguém deveria ajuda-la – Lis murmurou ao manter seus olhos fixos em Regina – Como todos podem ficar parados olhando isso? Ela é um ser humano.
— Um ser humano que traiu o rei – Philipe respondeu ao manter a sua expressão séria – E um conselho, futura viscondessa. Se mantenha calada em situações como esta para que a raiva do rei não vá em sua direção – Aconselhou ao dar as costas a cena a sua frente, indo em direção a saída. Alguns olhares foram em direção ao terceiro príncipe ao mesmo tempo em que murmúrios começaram a se formar. Para todos, o terceiro príncipe estava sendo frio e irracional ao ignorar o escândalo que começava na família real.
A rainha mantinha a sua expressão apática ao olhar para a cena em sua frente, mas no momento em que viu Philipe saindo do salão, suspirou ao ir em direção ao rei, colocando a sua mão delicadamente em cima do braço dele.
— Querido, meu rei, por favor, não continue com uma cena deplorável como esta. Ela pode ser uma traidora, mas é a esposa de Augusto, o herdeiro do trono.
O rei suspirou profundamente ao concordar fazendo um sinal com a mão esquerda. No mesmo momento, os guardas soltaram Regina, a qual caiu ajoelhada no chão perplexa pelo o que acontecia consigo.
— Eu não fiz nada – Regina murmurou ao olhar para o chão – Jamais faria algo tão baixo.
— Nossas investigações determinaram o contrário, querida – A rainha falou com calma – E por isso, será uma prisioneira a partir de hoje. Está sendo acusada de traição, mas todos os seus direitos serão respeitados. Será encaminhada para a delegacia mais próximo, onde poderá ter acesso a um advogado. Tem alguma dúvida?
Regina sempre soube da frieza e a forma calculista da rainha, mas percebeu que ela era pior, muito pior, do que imaginara, e ao olhar para o seu marido, o viu segurando o sorriso.
— Augusto também será preso? – Regina indagou – Ele é meu marido, deve ser investigado e preso comigo.
Glória, a rainha, sorriu paciente.
— Nós já o investigamos, e ele é inocente – Declarou – Levem-na – Gritou fazendo com que os guardas segurassem Regina e a levassem para a saída. – Perdoe a confusão – Sorriu – Aproveitem a festa e para acalmar os corações angustiados, saibam que o casamento do segundo príncipe será realizado em poucos meses. Logo teremos um belíssimo casamento real e espero que um herdeiro.
Gritos entusiasmados de palmas acompanharam o discurso de Glória, mas Lis se viu pálida ao olhar para Michael.
— O que é isso? – Ela perguntou confusa ao encará-lo – Eu achei que não nos casaríamos, pelo menos, que não iriam impor isso tão cedo.
— Eles precisam abafar o escândalo de Regina com alguma coisa – Murmurou raivoso – E acham que vão me usar para isso. – O olhar de Michael estava repleto de ódio, desprezo e determinação – Se acham que vou ceder tão facilmente, estão enganados – Segurou a mão de Lis, puxando-a em direção a saída. Apenas Augusto permaneceu sorrindo no centro do salão, divertindo-se com tudo.
***
Imersa em desespero, Lis se libertou de Michael parando no meio do corredor, levando a mão aos lábios para não gritar. A cada segundo, sentia o seu corpo pesar, sua visão ficar embaçada e a garganta apertar.
Ela não conseguia compreender em como tudo se transformara naquilo. Em como o seu casamento havia sido anunciado quando ela estava tentando se libertar de Michael.
Suas pernas estremeceram, forçando-a a se apoiar na parede mais próxima.
— Isso tudo era inevitável – Michael disse cansado ao coçar o seu pescoço – Eles iriam fazer isso quando lhes fosse conveniente.
— Já sabia que algo assim iria acontecer? – Michael concordou – Deveria ter me falado.
— Para fugir? Eu disse que a quero ao meu lado.
— Nem sequer gosta de mim – Murmurou cansada – Eu poderia estar longe de tudo isso, se fosse honesto comigo.
—E de onde vem a sua certeza sobre meus sentimentos?
Lis o encarou fixamente.
— Você tentou me matar, seu desgraçado. É claro que não gosta de mim. Nem ao menos me enxerga como pessoa.
Michael gargalhou ao se aproximar dela, enlaçando-a pela cintura, aproximando seus corpos.
— Nunca disse que era uma boa pessoa, lembra-se? Sou um príncipe doente, sádico e repleto de problemas. Precisava ter certeza sobre algumas coisas.
— Vai demorar por quanto tempo? – Michael gritou emburrado ao cruzar os braços em frente a porta do banheiro em sua suíte. Lis havia entrado para tomar um banho e por mais que gritasse para ela sair, a jovem o ignorava. Já estava preparado para bater na porta mais uma vez, quando ela abriu a porta exibindo seu rosto avermelhado ao segurar um embrulho vermelho. Ela vestia um conjunto de pijamas com desenhos do simpsons – O que é isso? – Perguntou ao olhar para o pacote em suas mãos.
— Um presente – Murmurou incerta ao segurá-la de encontra ao seu corpo. Ela não queria que Michael olhasse.
— De quem?
— Philipe – Mencionou o nome que leu no cartão. Assim que entrou em seu quarto para pegar algumas roupas antes de ir para o quarto de Michael, avistou o presente em cima da cama, mas ao abrir no quarto de Michael, refugiou-se no banheiro – Vou dormir – Pigarreou. – E precisamos dormir no mesmo quarto? Não acho que seja necessário. Posso ficar aqui por algumas horas e depois retornar para o meu.
— É a única forma de protege-la. – Disse ao estreitar os olhos – O que ele lhe deu? – Lis meneou a cabeça ao dar de ombros, passando por Michael, sentando-se na cama ainda segurando o embrulho – Imagino que tenha algo extremamente valioso. – Diante do silencio de sua noiva, Michael retirou a sua farda, ficando apenas com a calça e uma blusa branca de malha de alça. Caminhou até onde ela estava, retirando o embrulho de suas mãos, ignorando os gritos dela. – O que ele está pensando? – Murmurou inexpressivo ao segurar a algema de couro com acabamento em pelúcia vermelha. – Deixe ai, devolverei para aquele doente. – Jogou a algema no chão do quarto indo em direção ao banheiro, mas a voz dela o atraiu.
— Ele... Não é o príncipe normal? – A pergunta fez Michael gargalhar ao negar – Eu achei que pelo menos ele seria normal nessa família.
— De certa forma, ele é. Mas Philipe gosta de jogos sexuais voltados para o sadismo. Meus irmãos são hipócritas, Lis. Augusto se diverte com o sofrimento das pessoas, Philipe gosta de ser mestre de mulheres e eu sou o único que demonstro exatamente o que sou. Deveria ser grata por ser a minha noiva, e não deles.
— Esse presente significa o que eu imagino?
— Provavelmente sim. Esse é um convite de Philipe para você entrar no estilo de vida dele. Espero que fique longe do meu irmão mais novo. Não poderei salvá-la sempre.
— Não sou uma fraca que busca ser sempre salva – Respondeu farta – E o irmão doente, é seu. Pare de falar como se tudo isso fosse minha culpa.
Michael a olhou demoradamente ao voltar para onde ela estava, aproximando-se perigosamente como um felino atrás de seu alimento, quando tocou em seu rosto.
—Estou a alertando e não jogando a culpa em você, Lis – Disse com a voz baixa, aproximando seus lábios – Não quero saber que Philipe a tocou, e imagino que não entenda o meu sentimento pitoresco, selvagem e animal de mante-la apenas para mim – Passou a língua pelos lábios de Lis antes de mordiscar seus lábios. – Sou um pouco possessivo. Não gosto que toquem em nada do que é meu.
— Eu não sou sua.
— Concordo, mas estou ansioso para que seja – Revelou sorrindo exibindo sua covinhas. – E sei que você também me deseja – Olhou para a blusa dela – Seu corpo lhe denuncia – Se afastou ainda olhando para os mamilos duros. – Vou tomar um banho, sinta-se livre para dormir em qualquer lado da cama.
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