Anjo Protetor romance Capítulo 34

─ Melanie, eu sei que você já sabe que fui eu que te deixei naquele convento quando você era uma menina, há nove anos, e sei também que a pessoa que te contou isso não deveria ser levada a sério e que a palavra dela não deveria se sobrepor a minha, pois Karen não é confiável. ─ Acuso vendo que a atingi, pois ela abaixa a cabeça com certa culpa. ─ Mas admito que errei também, pois deveria ser por minha boca que você deveria ter descoberto a verdade e não me eximo dessa culpa.

─ Você deveria ter me falado, Ethan! ─ Acusa.

─ Eu sei disso, meu anjo, e peço perdão por isso também, mas em minha defesa eu não te contei por medo de te perder.

─ Mas quando nos vimos à primeira vez nós ainda não tínhamos nenhum tipo de envolvimento. E quando você me socorreu do atentado deveria ter me dito, pois passamos muito tempo vivendo sob o mesmo teto.

─ Eu sei disso! Mas quando te vi naquele dia na frente do Centro Médico e te reconheci de imediato, achei que você estava bem como a Madre Yolanda sempre me informava quando ligava para saber sobre você. E no tempo que passamos vivendo sob o mesmo teto, não consegui achar uma oportunidade de te falar, pois ali eu já sentia uma atração muito forte por você e, consequentemente, o medo de te perder surgiu.

─ Vo... você ligava para saber sobre mim?

─ Todas as semanas dos nove anos que se seguiram desde que te deixei no convento.

─ E... eu não compreendo... E por que você nunca foi me visitar? Para saber se realmente estava bem como a Madre te informava?

─ Eu tentei, Anjo. Juro que tentei, mas nas vezes em que liguei para marcar um horário para vê-la, a Madre me dizia que você estava reclusa em oração ou que você não queria me ver por não querer fazer parte do mundo fora dos portões do convento, ou me informava que você estava doente e nem eu me oferecendo para examiná-la era suficiente, pois ela alegava que as freiras e as noviças só poderiam ser examinadas por médicas.

─ Oh, Ethan! ─ Ela diz com uma mão na boca perplexa com o que a Madre Yolanda fez.

─ Eu só percebi que estava sendo enganado por aquela maldita da Madre Yolanda quando vi pela primeira vez os hematomas em seu corpo, Anjo. Ali eu soube que ela estava me enganando para poder ficar com o dinheiro que eu depositava todo mês na conta do convento para os seus gastos, e claro, que quem tinha total acesso a essa conta era ela.

─ Deus! Quando soube que tinha sido você a me deixar lá, juro que achei que você só queria me seduzir e brincar comigo, eu me senti usada, enganada, mas acima de tudo traída, pois eu confiava em você, Ethan. Você foi a única pessoa em quem confiei de verdade depois que meu pai morreu.

─ Peço perdão, Anjo. ─ Baixo a cabeça com a culpa me corroendo por dentro. ─ Eu jamais te enganaria dessa forma e nem trairia sua confiança por maldade, Anjo! Juro que tentei arduamente abafar o sentimento forte que surgiu dentro de mim assim que a vi, depois de muito tempo, principalmente por você ser filha do homem mais íntegro e decente que conheci em toda minha vida. Seu pai foi um grande amigo, Melanie. Ele me ajudou muito quando entrei na faculdade de medicina, por isso não pensei duas vezes em segui-lo até o México para cursar minha residência junto com ele. Eu tinha... tenho uma dívida com seu pai e me senti um crápula por deixá-la naquele convento, sozinha. Mas eu não poderia levá-la comigo para Inglaterra, pois como seu pai havia falecido, eu como médico residente, não poderia assumir o Centro Médico sozinho e, em contrapartida, sabia que você não tinha nenhum parente vivo que pudesse ficar com sua guarda. Naquele momento a solução mais viável era te deixar no convento da cidade. Não havia nada que pudesse fazer, você compreende? ─ Esclareço.

Quando olho diretamente nos olhos de Melanie, vejo-a assentir, compreensão caindo sobre ela.

─ Vem aqui, Anjo. ─ Chamo com os braços abertos.

Assim que as palavras saem da minha boca, Melanie vem correndo e se atira sobre mim. Depois ergue o rosto do meu ombro e me olha.

─ Me perdoa, Ethan, por favor, eu deveria ter te escutado antes de pensar qualquer coisa a seu respeito. Porque você sempre esteve ao meu lado, mesmo quando eu não sabia que você estava cuidando de mim, lá estava você me protegendo e cuidando.

─ Não tenho nada que perdoar, meu amor. ─ Digo beijando seu rosto com amor.

─ Não, Ethan, eu preciso que você me perdoe de verdade, porque eu fui injusta com você.

─ Não há o que perdoar, Anjo, mas se você faz questão, então eu só te perdoo se você me perdoar também por não ter lhe contado assim que percebi quem você era.

─ Eu já te perdoei, Ethan. Sabe por quê?

─ Não.

─ Porque eu te amo, Ethan Collins! ─ Sorrio feito um bobo de tanta felicidade.

─ Eu também te amo, Anjo! Muito! ─ Sussurro contra seus lábios antes de capturar a boca carnuda e suculenta.

Nós nos agarramos com urgência por termos passado tanto tempo longe um do outro.

─ Meu amor, eu quero você. Não aguento mais esperar para te ter de novo, Anjo, foram dias na miséria sem você comigo, meu amor.

─ Eu quero ser sua agora, Ethan. Me tome, por favor. ─ Não espero mais e me levanto com ela em meus braços até a cama.

─ Você está linda com esse vestido, mas eu te quero nua em meus braços, gemendo meu nome enquanto me enterro profundamente em você. ─ Um gemido escapa de seus lábios assim que introduzo minha língua em sua orelha.

Livro-me rapidamente das minhas roupas e do seu vestido, sem perder tempo abro suas pernas e sinto o aroma delicioso de sua vagina excitada, querendo-me como eu a quero. Lambo toda a extensão da sua vagina vendo-a se contorcer a cada beijo que dou em sua boceta encharcada de tesão por mim. Introduzo dois dedos em sua quentura, enquanto sugo seu clitóris com fome, mas antes que Melanie atinja o orgasmo em meus lábios, vou até a sua boca e beijo seus lábios, sem parar de manipular seu clitóris, mas desta vez, com os dedos em movimentos circulares.

─ Diz que me quer aqui, Anjo. ─ Peço. Louco para estar dentro dela, meu pau babando doido para entrar em sua quentura.

─ Eu quero você, meu amor. Quero você se não morrerei de tanto tesão.

─ Seu pedido é uma ordem, meu amor. ─ Imediatamente afasto minha mão de sua vagina e introduzo meu membro duro em seu interior quente.

Assim que me agasalho completamente em sua vagina nós dois olhamos um para o outro com expressão de júbilo na face.

─ É aqui que é o meu lugar, Anjo. Dentro de você é onde eu quero passar o resto dos meus dias até não estar mais aqui. Eu te amo mais que tudo nesse mundo, meu amor, pois você me trouxe a razão para viver, você me fez ver que o que eu sentia antes não era amor, pois o amor de verdade eu só descobri quando me permiti viver o sentimento que surgiu assim que eu te reencontrei em frente ao Centro Médico, há dois meses. Quando te deixei naquele convento nove anos atrás, você era uma menininha, mas quando te vi de novo e percebi que você tinha se transformado em uma mulher linda, ali o amor surgiu forte dentro de mim, mesmo sem entender que sentimento louco era aquele, eu te amei. Te amei e te amarei pelo resto dos meus dias e além deles.

Sem esperar uma resposta, saqueio seus lábios com um beijo ardente e começo a estocar fundo sem reservas extravasando o amor louco e forte dentro de mim. É como se nunca tivesse o suficiente dela e quanto mais tenho mais quero.

─ Oh, Ethan! Eu te amo tanto, meu amor! ─ Melanie se contorce entregando-se para mim com o mesmo amor que trago no peito.

Nós nos beijamos com mais paixão em meio a juras de amor e promessas de nunca nos deixarmos. Em determinado momento, ela vem sobre mim, obrigando-me a deitar de costas na cama enquanto meu anjo distribui beijos por meu rosto, pescoço, peito, abdômen, porém fico completamente paralisado quando ela segura meu membro duro entre suas mãos delicadas.

─ Não precisa fazer isso, amor. ─ Digo vendo-a olhar para meu pênis com admiração.

─ Mas eu quero te dar prazer, amor.

─ Você já me dá, Anjo. E muito!

─ Mas eu quero fazer, amor. ─ Sem que eu espere, ela introduz meu membro em sua boca e começa a lambê-lo como se fosse um picolé quase causando minha morte ao sentir a maciez de sua boca e língua. Melanie se empenha ao máximo em me dar prazer, lambendo, saboreando e sugando a cabeça polpuda para dentro da quentura dos seus lábios, mas quando percebo que estou prestes a gozar por todo o seu empenho, ergo-me e puxo-a para cima de mim invertendo as posições rapidamente, porém, desta vez deixando-a de quatro para mim e, imediatamente, fico de joelhos por trás dela e lambo com gosto sua vagina e ânus.

─ Ooooooh! Que delícia!

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