Antologia Erótica romance Capítulo 10

Resumo de Maid: Antologia Erótica

Resumo de Maid – Capítulo essencial de Antologia Erótica por Evangeline Carrão

O capítulo Maid é um dos momentos mais intensos da obra Antologia Erótica, escrita por Evangeline Carrão. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Esse conto contém sissy/femboy, que pode ser incômodo para algumas pessoas.

A mansão Rocha não era muito impressionante para mim, antiquada, escura, sem vida. De todos os lugares que eu poderia passar as minhas férias de verão da faculdade, esse era o pior.

Infelizmente não se pode simplesmente negar, mesmo sendo maior e tendo a própria renda, as questões da família ainda são necessárias e para piorar, meus pais decidiram sair para jantar com os Rocha, me deixando quase de babá com esse menino.

Nathan era dois anos mais novo e tinha recém se formado, continuava o mesmo escrotinho de sempre e muito fácil de irritar para minha felicidade.

- Me devolve o celular, agora.

Cruzei as pernas e comecei a balançar o pé, me sentia uma deusa nesse sofá de veludo escuro.

- Já disse que crianças não usam celular sob meus cuidados.

- Eu não sou criança e isso é meu - ele tentou alcançar o objeto na minha mão mas eu afastei, fazendo ele quase cair no ao meu lado no sofá.

- Eu disse não, se quiser alguma coisa como trocar a fraldinha, tem que pedir a mim.

- Você é insuportável.

Ele saiu batendo o pé, eu ri um pouco, mas logo estava entediada de novo, subi em uma cadeira e coloquei o celular dele sobre uma alta cristaleira. Nathan havia sumido e a casa estava silenciosa, deitei naquele sofá imenso e confortável, o sono veio e fechei os olhos.

Fui acordada por um som alto de vidro quebrando.

- Nathan?

Nenhuma resposta mas ouvi algo se arrastando na cozinha, me levantei sentindo a raiva queimar no meu peito enquanto me aproximava da sala de jantar.

- O que você está aprontando? - a cristaleira estava no chão e todas as taças haviam se quebrado, na parede havia uma espada pendurada que estava torta - ia me ameaçar com aquilo?

- Eu quero meu celular.

- Você é tão estúpido, vai limpar isso agora.

- Ótimo - ele sorriu com superioridade - precisa devolver meu celular antes.

- Nem pensar, vai pegar uma vassoura, agora.

Ele me olhou de cima para baixo com uma expressão de nojo exagerada.

- Está louca se acha que vou fazer isso, mande um dos empregados.

- Você vai aprender a me respeitar - eu segurei em seu pulso com força e saí arrastando pela casa, Nathan protestava e se contorcia tentando se soltar mas fui firme e o levei até o depósito, empurrei ele para dentro e tranquei a porta.

- Porque me trouxe aqui? É um lugar para empregados.

Abri um dos armários e tirei um uniforme de faxineira completo que joguei sobre uma bancada.

- Vista.

- Nem pensar - ele riu fraco.

Levantei o celular dele e desbloqueei, sua senha era fácil, um padrão em N.

- Ou veste ou envio as fotos do seu pintinho para todos os contatos. Você decide.

- Mas esse é de menina.

- Então é perfeito para você, vai se vestir como a empregadinha que você é.

Nathan engoliu em seco e olhou brevemente para o uniforme.

- Vai me dar licença?

- Não - dei de ombros - mas não se preocupe, não vou olhar para o seu peruzinho.

Nathan levou as mãos trêmulas até o colarinho e abriu o primeiro botão, logo seu tronco estava nu, claro e com algumas cicatrizes que quase o deixavam atraente, seus mamilos eram perfeitos, redondos e levemente saltados.

Ele se inclinou tirando a calça e ordenei que tirasse a cueca também.

- O traje completo - disse mexendo na na calcinha rendada que vinha com o traje.

Ele me olhou com tanta raiva que podia ter me fulminado mas segurou a cueca e desceu de uma vez.

Por Deus, eu não podia estar mais errada. Não era um peruzinho, era grande e liso, mesmo com a ponta coberta pela glande e relaxado, dava para imaginar o quão grosso ficava quando duro.

Nathan se virou para a bancada e me olhou por cima do ombro antes de pegar a calcinha, desci os olhos pelas suas costas e bunda, redonda e pequena, não parava de ficar melhor.

Ele logo se cobriu com a calcinha e o vestido, enquanto subia as meias brancas até a metade das coxas empinava aquela bunda gostosa para mim, depois a tiara de tecido e os sapatos, sem salto mas no estilo boneca.

- Eu odeio você, Jane. Vai me pagar por isso.

- Sei, sei. Agora anda, quero aquela sala limpa.

Nathan passou por mim pisando fundo, o que fazia com que seu quadril balançasse e com ele, a saia.

Encostei na parede e observei enquanto Nathan varria os cacos de vidro e depois recolhia, ele bufava e bravejava. Eu não conseguia parar de rir, mesmo achando aquilo mais sexy que engraçado.

- Pronto, vou me trocar agora.

- Não tão rápido - eu me aproximei e joguei um pano para ele - limpe a mesa.

- Você está passando do limite.

- Vou ter que repetir? - levantei a camisa mostrando o celular preso na cintura.

Nathan bufou mais uma vez e virou de costas passando o pano sobre a mesa, ele precisou se inclinar e a saia subiu na parte de trás, a calcinha de renda contrastava com sua pele clara e desenhava bem a curva da sua bunda, revelando o volume embaixo, no centro, o pior, era aquela bunda balançando com o movimento.

Cheguei mais perto, quase ao ponto de conseguir tocar.

- Falta aquela parte mais pro outro lado - a minha esperança era Nathan dar a volta pelo outro lado e roçar em mim no caminho mas o que ele fez foi ainda melhor.

Colocou o joelho sobre uma cadeira e debruçou na mesa, esticando o braço até o outro lado, deixando toda a calcinha à mostra.

Passei um dedo por baixo do tecido e o afastei pro lado, a visão da sua bunda empinada e nua com a pequena entrada rosada quase acabou comigo.

- Pode tirar - permiti com um sorriso.

Ele sorriu e puxou a calcinha para baixo, agarrou minha cintura e me fez ir mais rápido.

- Calma, Nathan. Devagar.

Mas ele não estava disposto a suavizar o ritmo, seu pau entrava rapidamente e saía quase todo, a renda do avental roçava no meu clitóris elevando o tesão.

Meu prazer aumentou, eu estava perto quando senti seu membro pulsar dentro de mim, o beijei novamente e gozamos juntos.

Aos poucos nossas respirações foram voltando ao normal e com isso passei a me sentir extremamente desconfortável.

Me levantei pegando todas as minhas roupas.

- Aonde você vai?

- Se contar a alguém o que fizemos - eu ameacei - eu mato você.

Deixei a sala sem falar mais nenhuma palavra, subi para o quarto e entrei no chuveiro.

Eu nunca entendi o que eu sentia por ele, Nathan era o garoto mimado e arrogante que atormentava os mais novos e eu fazia o mesmo com ele.

Mas nessa tarde, com o que houve, as coisas ficaram confusas, não só pelo prazer que ele me deu, mas seu beijo, seu carinho, tudo me abalou profundamente.

Tentei me distrair com qualquer coisa dentro do quarto, mesmo quando meus pais chegaram com os Rocha e me chamaram para jantar eu recusei.

Era tarde quando ouvi uma batida na porta e me sentei na cama, Nathan não esperou por resposta e abriu a porta, ele não entrou, encostou no batente e cruzou os pés na altura do tornozelo.

- O que você quer?

- Não vim brigar, Jane. Você saiu de repente, não tivemos a chance de conversar.

- Não temos o que conversar.

- Acho que temos - ele entrou, fechou a porta, se aproximou e sentou na minha cama aos meus pés - porque fugiu de mim? Você não gostou?

Meu coração apertou um pouquinho, ele estava calmo mas sério, lindo em seu pijama escuro.

- Eu gostei mas foi estranho porque...

- A gente se odeia.

- É - eu ri, Nathan colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e se aproximou como se fosse contar um segredo.

- Não odeio você. Não de verdade.

- Acho que não odeio você, também. Mas não sei o que eu sinto.

- Tudo bem, posso só dormir aqui?

Eu assenti e nos ajeitamos na cama, ele virou de costas e eu o abracei por trás, apertado. Fui embalada pelo som da sua respiração e dormi com aquela bunda linda roçando em mim.

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