Antologia Erótica romance Capítulo 10

Esse conto contém sissy/femboy, que pode ser incômodo para algumas pessoas.

A mansão Rocha não era muito impressionante para mim, antiquada, escura, sem vida. De todos os lugares que eu poderia passar as minhas férias de verão da faculdade, esse era o pior.

Infelizmente não se pode simplesmente negar, mesmo sendo maior e tendo a própria renda, as questões da família ainda são necessárias e para piorar, meus pais decidiram sair para jantar com os Rocha, me deixando quase de babá com esse menino.

Nathan era dois anos mais novo e tinha recém se formado, continuava o mesmo escrotinho de sempre e muito fácil de irritar para minha felicidade.

- Me devolve o celular, agora.

Cruzei as pernas e comecei a balançar o pé, me sentia uma deusa nesse sofá de veludo escuro.

- Já disse que crianças não usam celular sob meus cuidados.

- Eu não sou criança e isso é meu - ele tentou alcançar o objeto na minha mão mas eu afastei, fazendo ele quase cair no ao meu lado no sofá.

- Eu disse não, se quiser alguma coisa como trocar a fraldinha, tem que pedir a mim.

- Você é insuportável.

Ele saiu batendo o pé, eu ri um pouco, mas logo estava entediada de novo, subi em uma cadeira e coloquei o celular dele sobre uma alta cristaleira. Nathan havia sumido e a casa estava silenciosa, deitei naquele sofá imenso e confortável, o sono veio e fechei os olhos.

Fui acordada por um som alto de vidro quebrando.

- Nathan?

Nenhuma resposta mas ouvi algo se arrastando na cozinha, me levantei sentindo a raiva queimar no meu peito enquanto me aproximava da sala de jantar.

- O que você está aprontando? - a cristaleira estava no chão e todas as taças haviam se quebrado, na parede havia uma espada pendurada que estava torta - ia me ameaçar com aquilo?

- Eu quero meu celular.

- Você é tão estúpido, vai limpar isso agora.

- Ótimo - ele sorriu com superioridade - precisa devolver meu celular antes.

- Nem pensar, vai pegar uma vassoura, agora.

Ele me olhou de cima para baixo com uma expressão de nojo exagerada.

- Está louca se acha que vou fazer isso, mande um dos empregados.

- Você vai aprender a me respeitar - eu segurei em seu pulso com força e saí arrastando pela casa, Nathan protestava e se contorcia tentando se soltar mas fui firme e o levei até o depósito, empurrei ele para dentro e tranquei a porta.

- Porque me trouxe aqui? É um lugar para empregados.

Abri um dos armários e tirei um uniforme de faxineira completo que joguei sobre uma bancada.

- Vista.

- Nem pensar - ele riu fraco.

Levantei o celular dele e desbloqueei, sua senha era fácil, um padrão em N.

- Ou veste ou envio as fotos do seu pintinho para todos os contatos. Você decide.

- Mas esse é de menina.

- Então é perfeito para você, vai se vestir como a empregadinha que você é.

Nathan engoliu em seco e olhou brevemente para o uniforme.

- Vai me dar licença?

- Não - dei de ombros - mas não se preocupe, não vou olhar para o seu peruzinho.

Nathan levou as mãos trêmulas até o colarinho e abriu o primeiro botão, logo seu tronco estava nu, claro e com algumas cicatrizes que quase o deixavam atraente, seus mamilos eram perfeitos, redondos e levemente saltados.

Ele se inclinou tirando a calça e ordenei que tirasse a cueca também.

- O traje completo - disse mexendo na na calcinha rendada que vinha com o traje.

Ele me olhou com tanta raiva que podia ter me fulminado mas segurou a cueca e desceu de uma vez.

Por Deus, eu não podia estar mais errada. Não era um peruzinho, era grande e liso, mesmo com a ponta coberta pela glande e relaxado, dava para imaginar o quão grosso ficava quando duro.

Nathan se virou para a bancada e me olhou por cima do ombro antes de pegar a calcinha, desci os olhos pelas suas costas e bunda, redonda e pequena, não parava de ficar melhor.

Ele logo se cobriu com a calcinha e o vestido, enquanto subia as meias brancas até a metade das coxas empinava aquela bunda gostosa para mim, depois a tiara de tecido e os sapatos, sem salto mas no estilo boneca.

- Eu odeio você, Jane. Vai me pagar por isso.

- Sei, sei. Agora anda, quero aquela sala limpa.

Nathan passou por mim pisando fundo, o que fazia com que seu quadril balançasse e com ele, a saia.

Encostei na parede e observei enquanto Nathan varria os cacos de vidro e depois recolhia, ele bufava e bravejava. Eu não conseguia parar de rir, mesmo achando aquilo mais sexy que engraçado.

- Pronto, vou me trocar agora.

- Não tão rápido - eu me aproximei e joguei um pano para ele - limpe a mesa.

- Você está passando do limite.

- Vou ter que repetir? - levantei a camisa mostrando o celular preso na cintura.

Nathan bufou mais uma vez e virou de costas passando o pano sobre a mesa, ele precisou se inclinar e a saia subiu na parte de trás, a calcinha de renda contrastava com sua pele clara e desenhava bem a curva da sua bunda, revelando o volume embaixo, no centro, o pior, era aquela bunda balançando com o movimento.

Cheguei mais perto, quase ao ponto de conseguir tocar.

- Falta aquela parte mais pro outro lado - a minha esperança era Nathan dar a volta pelo outro lado e roçar em mim no caminho mas o que ele fez foi ainda melhor.

Colocou o joelho sobre uma cadeira e debruçou na mesa, esticando o braço até o outro lado, deixando toda a calcinha à mostra.

Passei um dedo por baixo do tecido e o afastei pro lado, a visão da sua bunda empinada e nua com a pequena entrada rosada quase acabou comigo.

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