Resumo do capítulo Pegging no Chuveiro de Antologia Erótica
Neste capítulo de destaque do romance Erótico Antologia Erótica, Evangeline Carrão apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Sempre me orgulhei de estar preparada para tudo, se houvesse a menor probabilidade de chover eu teria um guarda-chuva, na minha bolsa havia remédio para dor de cabeça, curativos e casaco extra e se meu namorado tivesse apostado o cu comigo, então eu iria para o jogo usando um pênis preso a uma cinta por baixo da saia, mesmo que isso tornasse o simples fato de andar muito mais difícil.
Ele perdeu, o jogo e a aposta. Esperei do lado de fora do vestiário até ter certeza que todos os jogadores já tinham ido embora, como capitão, Otávio sempre ficava por último para fechar a quadra.
O vestiário estava repleto de vapor quente vindo do chuveiro, mesmo que agora só estivesse um ligado. Andei até ele esperando encontrar Otávio muito chateado por ter perdido o jogo.
Mas ele não parecia tão ruim, esfregava shampoo no cabelo de forma distraída, de costas pra mim e não notou quando eu entrei. Encostei na parede oposta e observei seu corpo, os músculos trabalhados das costas, os braços tonificados e até o bumbum parecia receber atenção nos exercícios, redondo e apetitoso. Tossi fraco para chamar atenção.
- Oi, Jane - ele olhou por cima do ombro - só um minuto, eu já vou sair.
-Tudo bem, está triste?
- Não, não era um jogo de campeonato. Não tem importância.
- Mas você odeia perder, o que me faz pensar - larguei meu casaco no chão e comecei a me aproximar enquanto tirava minhas roupas lentamente, deixando-as espalhadas - que você entregou o jogo.
- Como pode pensar isso? Não faz sentido, você mesma disse que odeio perder.
- Verdade mas você perdeu dois gols que seriam fáceis para você.
- Não sei onde quer chegar.
- Você quis perder - entrei no box usando apenas a cinta e o pênis preso a ela - porque queria perder a aposta.
Ele me olhou por cima do ombro e seus olhos se arregalaram.
- Pode ao menos me esperar sair do banho? - perguntou forçando uma expressão de tédio.
- Não, amor - o abracei por trás e dei alguns beijos em seus ombros - podemos fazer aqui mesmo.
- Nunca devia ter apostado isso - ele fechou os olhos e gemeu baixo ao sentir o consolo em sua coxa.
- Mas foi ideia sua, só relaxa e aproveita.
Otávio deitou a cabeça para trás e eu o beijei, passando a língua pela sua boca, minhas mãos subiram pela barriga dele e desceram pelas costas.
Apertei sua bunda abrindo um pouco e passei o dedo pelo meio sentindo sua entrada gostosa piscar.
Ele suspirou, o shampoo que escorria do seu cabelo tornava minha mão escorregadia, aproveitei a lubrificação para penetrá-lo com meu dedo.
- Jane - ele protestou.
- Está doendo?
- Não, só é estranho.
- Fique calmo, tente curtir.
- Não é isso - outro gemido - é estranho porque estou gostando... gostando demais.
Comecei a estocar de leve, tirando todo o dedo e metendo de novo, subi a mão pelo seu tronco sentindo cada curva de músculo em seu abdômen até chegar no peito e belisquei seu mamilo.
Otávio gemeu me dando coragem para penetrar mais um dedo, continuei estimulando seus mamilos, apertando e esfregando o polegar neles.
- Admite que está gostando, então?
Não ele riu e eu meti mais forte tirando outro gemido.
Eu não ousaria parar, segurei sua bunda aberta e meti com mais força, Otávio estremeceu, seu leite jorrando do seu pau preso entre o corpo e a parede.
Me afastei devagar e Otávio se virou pra mim, apoiou as costas no azulejo e me estendeu a mão, incapaz de manter os olhos abertos.
Desafivelei a cinta deixando-a cair no chão e me aproximei dele, dando beijos por todo o seu rosto. Otávio abraçou minha cintura com um braço e levou a mão até minha intimidade, mas seus dedos não tinha firmeza alguma.
- Quero te fazer gozar - ele murmurou com voz de choro.
- Assim - intercalei nossas pernas e deixei sua coxa pressionada contra meu clitóris, levantei seu rosto e o beijei enquanto rebolava me esfregando na pele dele.
Otávio pegou o shampoo e derramou sobre sua perna deixando-a mais escorregadia e segurou minha cintura me ajudando com os movimentos.
- Assim está bom?
Eu assenti, incapaz de falar qualquer coisa, meu corpo reagia com espasmos e tremores que eu não podia controlar e o prazer crescia até se tornar impossível de segurar.
Parei os movimentos aos poucos sentindo minha intimidade pulsar, as pernas bambas enquanto me apoiava nele.
- Acho que estamos os dois ferrados para voltar para casa.
Eu ri ainda encostada nele, a água quente caindo nas minhas costas, me embalando, se ficasse ali era capaz de dormir.
Me afastei e ajudei Otávio a terminar o banho, nos vestimos mas ao invés de entrar no carro, nos sentamos lado a lado na grama da entrada.
O fim de tarde dando cores lindas ao pôr do sol.
- Sabe, Jane. Eu já quero de novo.
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