- Esse colar fica bem em você.
Priscila estava sentada na poltrona à minha frente, pernas cruzadas em um vestido curto mostrando a cinta-liga que vestia por baixo, o sapato frouxo enquanto balançava o pé entediada.
- Henrique quem me deu.
- Seu namorado tem bom gosto.
Era nítido o duplo sentido na frase que usou, Priscila havia flertado comigo a noite toda e Henrique não pareceu se importar.
- Bem, acabei de me despedir do último convidado - ele afrouxou a gravata e se sentou no braço do sofá onde eu estava.
- Obrigada pela consideração - Priscila resmungou.
- Você não é uma simples convidada, é amiga da Jane, pode dormir aqui se quiser.
- Ela já fala como a dona da casa, Henrique. Devia tomar cuidado - Priscila virou o resto que havia em sua taça.
Ele riu e colocou o braço por cima dos meus ombros.
- A Jane pode ter o que quiser e se é a casa que ela deseja...
- Sou uma garota de sorte.
Henrique massageou meu ombro com as pontas dos dedos e se abaixou para sussurrar em meu ouvido.
- Mesmo que eu ache que o que você quer está sentada bem na nossa frente.
- Não sei do que está falando - menti, mesmo meus olhos não olhando outro lugar que não fossem aquelas pernas.
- Então vai me dizer que não pensou em arrastar Prisila para um cômodo vazio várias vezes durante a festa, só para ter os dedos dela socando na sua boceta molhada - ele beijou minha orelha soltando um suspiro lento, seus dedos desceram parando na minha cintura logo abaixo do seio - me diz o quanto você a deseja.
- Henrique...
- Mesmo agora enquanto eu te abraço, enquanto sou eu a sussurrar coisas sujas no seu ouvido é ela que te deixa molhada.
Priscila serviu mais vinho e levou a taça à boca, o vinho se misturando ao batom de mesma cor, suas pernas descruzaram e ela olhou em meus olhos, meu namorado suspirou mais pesado.
Ele subiu a mão agarrando meu seio, o colar de pérolas no caminho, entre seu dedo e meu mamilo saltado.
- Abra as pernas, deixe ela ver o que você usa por baixo.
Eu obedeci, Priscila mordeu o lábio e se ajeitou na poltrona, me olhando sem pudor como se ansiasse por aquilo tanto quanto eu.
- Da última vez que você usou esse colar, me fez implorar, mas hoje é ela quem vai te castigar com ele - Henrique mordeu o lóbulo da minha orelha e subiu meu vestido com a mão livre passando o dedo sobre o tecido da calcinha.
Priscila se levantou em silêncio e cruzou o pequeno espaço vindo se sentar ao meu lado, ela segurou o colar e deu uma volta na mão, ficando com os nós dos dedos bem próximo ao meu pescoço e então, me puxou para ela fazendo nossos lábios se chocarem em um beijo intenso.
Henrique abriu meu vestido o puxando para cima até me livrar da peça.
- Que boa garota - Priscila sussurrou antes de voltar a me beijar, mesmo sabendo que eu não era boa, eu era uma menina má, louca para ficar pior ainda.
Ela apalpou minhas pernas subindo até meu quadril e puxou a lateral da minha calcinha para baixo.
Henrique me colocou de joelhos no sofá com os braços apoiados no encosto, permitindo que Priscila explorasse meu corpo todo, as mãos dela passeando por cada pequeno espaço de pele. Ele sabia como eu adorava ser chupada por trás.
Ela se ajoelhou no chão, atrás de mim e levou a boca até minha intimidade, lambendo e chupando com sons instalados, deitei a cabeça no encosto e encarei Henrique, deixando que ele se deliciasse com minhas expressões de prazer.
- Doce, não é? - ele perguntou a Priscila que começava a gemer com a língua enfiada na minha boceta.
Henrique alisava o pau ainda coberto, apertado dentro da calça, esperando pela minha permissão.
Priscila se levantou, eu a olhei por cima do ombro enquanto tirava o vestido, Henrique tirou meu colar e deu a ela que o pegou sorrindo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Antologia Erótica