Antologia Erótica romance Capítulo 26

Era a primeira vez que eu vinha à mansão dos Alcantâra depois de terminar a escola e como sempre Davi e eu ficamos até tarde conversando no quarto dele até meu melhor amigo começar a bocejar e eu entender que era hora de voltar para o meu quarto.

Claro que falar tanto me deixou com sede e decidi ir pegar um copo d'água. Eu desci vestindo apenas a camisola curta e descalça e dei algumas voltas até achar a cozinha, mas para voltar foi ainda mais complicado, aquela casa era enorme e não importa quantas vezes a visitasse, eu sempre me perdia.

- Perdida de novo, Jane? - a voz forte de Alexandre ecoou nos meus ouvidos junto com as batidas de sua bengala vindo em minha direção, fazendo minha espinha gelar.

Davi sempre me dizia que o pai usava tal objeto para parecer vulnerável, isso deixava as pessoas confiantes demais em sua presença e confiança vinha acompanhada de descuidos e erros, mostravam quem realmente eram. Só não achei que ele usasse até dentro de casa.

- Sim, Sr. Alcantara. Eu fui beber água, mas não sei como voltar agora.

- Não se preocupe querida - ele sorriu cordialmente - eu a conduzo.

Ele fez um gesto amplo com a mão apontando para um corredor que eu não me lembrava de ter passado, mas não questionei, era tarde, estava escuro e eu posso ter me confundido. Apenas segui na direção que ele me apontou.

Alexandre seguia um passo atrás de mim, à frente eu pude ver no final do corredor uma única porta vermelho vivo, fiquei apreensiva e olhei para trás pensando em voltar.

- Apenas continue andando.

Parei em frente a porta e olhei para ele que levantou o rosto em um gesto me incentivando, eu abri a porta lentamente com medo do que haveria dentro. Estava escuro demais, engoli em seco e virei para Alexandre que me olhava como se fosse me devorar.

- O que tem aí?

- Esse é meu quarto de brincar - ele deu um passo a frente ficando entre eu e a porta aberta e passou a mão pelo meu rosto - e a boneca é você.

Ele avançou me fazendo entrar de costas no cômodo e bateu a porta atrás dele. Eu não podia ver nada, senti o punho da bengala de Alexandre passando pelo meu pescoço e descer através do meu peito, abdômen e indo em direção à minha...

- Sr. Alcântara - eu dei um passo atrás.

Ouvi ele bater com a bengala no chão e as luzes se acenderam, eu estava assustada e olhei em volta, o quarto era sombrio em tons de vermelho e preto e havia objetos nas paredes que me lembravam cabrestos de couro e pensando bem agora, é bem provável que fossem.

Haviam móveis também, uma poltrona grande, uma cama com quatro hastes de madeira nas pontas e um divã vermelho.

Alexandre apertou a bengala em meu ombro me forçando a abaixar lentamente até que eu estivesse de joelhos ele tocou o próprio pênis por cima da roupa me fazendo entender do que aquilo se tratava, e andou até o divã em passos lentos.

Eu pude vê-lo pela visão periférica, ele se sentou e abriu sua calça deixando o pênis exposto, estava duro e eu comecei a desejá-lo, mas ainda estava assustada demais para me mover.

- Você quer, não é? - ele disse pausadamente - vem engatinhando como uma boa cadelinha.

Eu hesitei um pouco antes de apoiar as mão no chão e ir em direção a ele devagar, Alexandre tocou a ponta da bengala no meu queixo me forçando a olhar para cima ficando bem no nível do seu membro.

Eu não sabia como fazer, mas vi que ele estava perdendo a paciência, levei a boca de encontro ao seu pau e lambi a ponta devagar.

- Nunca fez isso, não é? - ele sorriu, parecendo bem satisfeito.

- Não senhor.

- Continua, lamba e deixe bem molhado.

Eu lambi toda a extensão até a ponta, estava quente, era mais macio do que eu pensava e as suas veias pulsavam com o toque da minha língua.

- Abra a boca - eu obedeci e desci engolindo a ponta - mais fundo.

Alexandre não tocou em mim, apenas deixou que eu o explorasse, eu o chupei um pouco mais forte, sua respiração ficou mais pesada e eu soube que estava fazendo certo.

- Vamos começar com as algemas - ouvi um tilintar de metal e olhei para Alexandre, ele segurava o objeto com uma das mãos.

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