Olá leitores, Hinovel. Eu sou a Eva e essa é a primeira vez que falo com vocês nos capítulos. Bem, esse conto é uma degustação e faz parte do livro Contos de Fadas - Releitura Erótica que está disponível lá no Kindle Unlimited ou para compra na Amazon. Espero que gostem e confirem o restante depois. Mais informações sobre o segundo livro no meu insta @evangeline.carrao. Beijos.
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Eu Vou Soprar e Soprar, Até Mandar Sua Casa Pelo Ar.
Meus dias da semana se tornaram um pesadelo desde a posse do novo prefeito. Tentando mostrar serviço ou empolgado demais com o cargo, resolveu fazer uma reforma completa no problema de habitação da periferia da cidade e meu trabalho era dar a ordem de despejo para as famílias. A maioria só faltava fazer uma festa para comemorar, ser tirado de uma zona de risco para um lote em um bairro de classe média era o sonho de muitos.
Mas tinha alguns problemas, pessoas apegadas às suas casas ou ao seu passado como os Piggy. Os três irmãos que não estavam dispostos a colaborar, mesmo que eu já tivesse entregado, pessoalmente, quatro ordens de despejo com a data limite.
- Vamos invadir, ou ficaremos aqui o dia todo?
- Espere, policial. Deixe-me falar com eles uma última vez enquanto os operários preparam a bola de demolição.
- Está bem, Srta. Wolf. Mas não demore, como eu disse, não temos o dia todo.
Claro que não, precisam ir para comer mais rosquinhas. Passei pela varanda da frente que rangeu sob meus pés e bati. Quem abriu a porta foi Jacob, o irmão do meio. Ele era o mais alto também, magro apesar dos músculos bem definidos marcarem a camisa social branca e trazia um cigarro na boca.
- Lindo dia, Srta. Wolf
- Imagino que sim, é difícil ver com essas nuvens pesadas.
- Talvez.
- Seu irmão está em casa?
- Não, sinto muito.
- O carro dele está estacionado.
- Eu sei mas - ele procurou as palavras - ele foi andando.
- Sabe que a polícia está aqui, não sabe?
Jacob olhou para trás de mim e seus olhos se estreitaram ao ver a viatura.
- Na cozinha - admitiu abrindo caminho.
A casa dos Piggy estava desorganizada e caindo aos pedaços, mas limpa, ouvi som de guitarra nos fundos e imaginei que o mais novo, William, estava no quarto. Fui até a cozinha encontrando Henry sentado a mesa e ele mal levantou os olhos pra mim, ele era muito parecido com os irmãos, loiro e com a pele rosada, embora tivesse algumas rugas de cansaço apontando em seu rosto, lhe dando a aparência mais velha que seus trinta e poucos anos.
- Não vamos sair.
- Isso não é uma opção, Sr. Piggy.
- Construímos essa casa com nossas próprias mãos e agora você quer nos tirar daqui como bichos.
- Se tivesse construído direito não precisaria ser demolida - sei que isso não foi profissional nem respeitoso, mas estava cansada dessa conversa toda vez que encontrava com ele.
Henry se levantou bruscamente fazendo a cadeira cair com um estrondo.
- Irmão, espera - Jacob tentou intervir.
Dei alguns passos atrás até encontrar a geladeira e Henry parou na minha frente com as duas mãos sobre o freezer, me prendendo entre ele e o refrigerador, suas narinas abriam e fechavam com a intensidade da respiração.
- Henry - Jacob colocou a mão no ombro do irmão - pega leve com ela.
- Você vai sair e dizer aos seus amigos para irem embora - ele falou entre os dentes.
Não, eu não ia. Henry podia ser trinta centímetros mais alto que eu e ainda ter o corpo que ganhou com alguns anos de exercícios forçados e brigas na prisão, mas eu estava a um grito de conseguir ajuda policial que o colocaria atrás das grades por mais algum tempo e sabendo disso eu não estava com medo.
Devolvi o olhar duro para ele, a tensão entre nós cresceu muito rápido passando de raiva para excitação, a adrenalina correndo pelas minhas veias soltando feromônios que mexeram com ele, isso era visível em sua respiração que se tornou quase ofegante.
Eu precisava fingir controle.
- A polícia vai entrar. Ainda está em condicional, se tiver algum problema com as autoridades você volta...
- Sei o que acontece, você não tem que me lembrar.
- Sr. Piggy?
Ele não se moveu, seus olhos se abaixaram até meus seios, os bicos saltados apontando na camisa fina. Homens maus mexiam comigo, assim como cada um dos Piggs.
- Se vou voltar para a prisão, acho que o mínimo que você pode fazer é deixar que eu te coma. Serão alguns anos sem isso - ele beliscou meu mamilo e passou a esfregar o polegar ali, o calor irradiava dos seus dedos e passava pelo meu ventre até minha intimidade que formigava de excitação.
- Deixa ela ir, Henry - a voz de Jacob saiu falha.
- Só se ela pedir.
Pedir para ir embora? Nem se eu estivesse louca, seu olhar me provocava, seus dedos tocando meu seio quase a ponto de tirar suspiros. Agarrei o eletrodoméstico atrás de mim enfiando as unhas na borracha entre a porta e o refrigerador.
- O que está havendo? - era Will, o mais novo.
- Nada - Jacob respondeu - volta pro quarto.
William não era um bebê, tinha quase a mesma idade que Jacob, com bochechas mais cheias e ainda era tratado como criança pelos irmãos por seu jeito tímido e gentil.
- Sopre três vezes - Henry sussurrou no meu ouvido antes de se abaixar deixando um chupão no meu pescoço que fez meus olhos revirarem.
- O que disse?
- Me faça gozar três vezes. Aqui e agora. Então eu saio.
Olhei para os outros dois ali presentes, tensos e confusos, mas ansiosos para saber o que eu faria diante da proposta do irmão.
Henry se afastou me olhando nos olhos, escorreguei pela geladeira até estar agachada no chão e vi seu sorriso maldoso. Minhas mãos ficaram trêmulas de repente, foi difícil abrir seu cinto e calça com isso. O jeans desceu até o meio de suas coxas, a cueca escura disfarçando porcamente o grande volume de seu pau duro.
Ele aguardou ansioso enquanto eu descia a peça lentamente expondo primeiro a ponta, então a glande, a extensão de veias azuladas e as bolas até que sua cueca estivesse tão baixa quanto o jeans.
Henry tentava se controlar mas eu percebia a tensão em seu rosto, como se implorasse por uma chupada, louco para que eu mamasse seu pau até o êxtase. Mais uma prova que eu estava no controle.
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