Resumo de Cabine de Locução – Antologia Erótica por Evangeline Carrão
Em Cabine de Locução, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Antologia Erótica, escrito por Evangeline Carrão, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Antologia Erótica.
Esse conto contém menage lésbico e sodomia, que pode ser incômodo para algumas pessoas.
No meu último ano da faculdade, me voluntariei para organizar os jogos de um campeonato de futebol feminino que os alunos fizeram, ganhei uma cabine e duas crianças para ser babá, as capitãs dos times que deram início aos jogos. Depois do primeiro jogo, uma discussão generalizada tomou conta do campo e logo virou um confronto físico.
Do alto da minha cabine de locução eu podia ver a confusa massa de com pontapés e socos, no campo. Bufei e liguei o microfone.
- Garotas? Porque não sobem aqui pra gente resolver isso do jeito certo?
Me sentei dando as costas pra confusão lá embaixo. Não demorou muito até que Ana entrasse logo depois de Bia. As duas pararam na minha frente de braços cruzados.
- Fechem a porta.
- Vai dar ordens agora? - Ana riu mas Bia fechou e passou o trinco.
- Certo, eu vou ser bem direta - cruzei as pernas e encostei na cadeira olhando fixamente para as duas - sei que é o último ano das duas, é o meu também. Sei que querem a taça e sinceramente, não me importa quem vai vencer. Mas não vou deixar o campeonato ser cancelado porque essas idiotas querem provar quem é a mais bruta.
Elas se olharam com sorrisos debochados.
- Ela acha que manda tanto assim? - Bia perguntou a outra.
Ana sorriu e se aproximou dando um beliscão no meu seio sem aviso, eu a encarei com raiva e sua mão segurou meu queixo com força. Sua língua invadiu minha boca, não resisti, como poderia? Estava chocada.
Quando ela se afastou meus lábios ardiam e pediam por mais, ela riram uma para a outra.
- Isso não... muda... a conversa - eu tentava manter a calma mas o beijo surpresa tirou toda minha convicção.
- Ah, Jane - Bia deu de ombros - elas não vão parar, são idiotas, como você disse. Mas entendemos sua frustração.
- E é simples assim? Deixamos elas acabarem com tudo? Sem fazer nada?
- Eu não disse que não fazemos nada - Ana respondeu.
- Enquanto elas brigam - Bia se aproximou novamente, dessa vez eu levantei para ficar na altura dela mas não adiantou, fui prensada contra a mesa - nós fodemos.
Bia voltou a me beijar, com mais calma. Seus dedos se afundaram no meu cabelo e os meus em sua cintura, aos poucos subi as mãos pros seus seios, apalpando devagar, não usava sutiã por baixo do uniforme e seus bicos estavam saltados.
Senti outra mão na minha cintura e separei o beijo, Ana me ofereceu a boca dela, quente e molhada, Bia se afastou e me virei colocando Ana encostada na parede, as coisas ficaram mais intensas,
Tirei sua camisa de futebol encontrando uma regata fina embaixo, ela gemeu inclinando a cabeça e comecei beijando seu pescoço, minhas mãos passaram por baixo do tecido encontrando seus seios empinados.
Bia juntou seu corpo ao meu, eu me afastava de Ana apenas para ela tirar minhas roupas, quando ela me livrou de tudo notei que estava nua também.
-Rebola pra mim - eu pedi e ela atendeu, me abaixei chupando seu mamilo e circulei minha língua nele.
Não precisei pedir, Ana se encaixou na minha outra coxa, rebolando devagar e depois mais rápido conforme seu prazer ia crescendo, afastei o rosto do corpo de Bia e passei chupar o seio de Ana, não consegui me decidir de qual gostava mais.
Apalpei a bunda de Bia até encontrar sua abertura e esfreguei meu dedos nela, as duas gemiam no meu ouvido, pedindo por mais.
Senti Ana estremecer e sua boceta vibrou contra minha pele, sentir ela gozar me fez sorrir, deixei que ela se apoiasse em mim para se acalmar e me concentrei em Bia.
Passei a esfregar o polegar em seu clitóris causando espasmos de prazer, ela rebolava e chamava meu nome baixinho, estava tão perto. A beijei quando percebi seu orgasmo chegando, suas pernas tremeram e se acalmaram aos poucos.
Ficamos assim por um tempo, as duas aconchegadas no meu colo, recebendo meu carinho até seus corpos se cansarem da posição.
- Acho que precisamos nos abastecer, isso deu fome - Ana reclamou.
- E depois dormir, deu sono também - Bia completou.
Dei uma última olhada na cabine para ter certeza que estava tudo em ordem e notei a luz verde do microfone acesa.
- Algo me diz que é melhor ficar fora do caminho delas por enquanto.
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