Cap.90: A manhã vem.
Morgan e Hanna continuavam presos no quarto, parecia que eles haviam criado um mundo em que existia só eles dois, ele estava completamente perdido na sensação de esta tomando o corpo de Hanna enquanto ela apertava seus ombros e gemia abafado entre seus beijo e o calor que parecia os queimar,
Morgan a ergueu da cama quando percebeu o quanto estava úmida por causa do suor causado pelo efeito do vinho, seus lábios ainda unidos, e a levou até a janela. A luz da lua banhava seus corpos, criando um halo de sensualidade ao redor deles. Ele a sentou sobre o parapeito, seus músculos fortes pressionando contra a suavidade da pele dela.
Hanna o envolveu em seus braços, seus dedos entrelaçados nos cabelos dele. E desta vez com mais voracidade, explorando cada canto de sua boca. Suas línguas se entrelaçaram em um ritmo frenético, enquanto suas mãos percorriam seus corpos com urgência.
Hanna gemeu alto, seu corpo se contorcendo em êxtase, Morgan sentiu o calor dela contra ele, enquanto ela mantinha suas pernas presa ao quadril dele sentindo o vento frio e a luz do luar sobre os corpos deles, do parapeito da janela eles não podiam ver nada naquela imensa escuridão que estava o fundo da mansão e ninguém podia os ver ali.
Seus corpos se moviam em perfeita sincronia, cada toque, cada beijo, cada gemido os aproximando cada vez mais. A noite se dissolveu em um turbilhão de sensações, e Hanna e Morgan finalmente sucumbiram.
Exaustos, mas satisfeitos, Hanna foi a primeira a fechar os olhos e cair em um sono profundo. Morgan a envolveu em seus braços protetores, ajeitando gentilmente o emaranhado de cabelos em sua cabeça. A sensação de paz e plenitude o inundava, e ele sorriu gentilmente com um ar de satisfeito com Hanna em seus braços.
Enquanto isso, Maya ainda se encontrava no escritório de Morgan, a garrafa de vinho vazia em suas mãos. Seus olhos, apesar de marejados pelas lágrimas reprimidas, traziam consigo uma raiva mortal. Ela havia escutado tudo o que se passara no quarto ao lado, a entrega apaixonada de Hanna e Morgan, e a fúria consumia seu coração.
Maya não teve coragem de contar à sua mãe sobre o que presenciara, ainda não. A vergonha e a humilhação a dominavam, e ela preferia guardar para si a dor que a dilacerava.
Sem saber quanto tempo havia passado, Maya finalmente se levantou do escritório, o ressentimento estampado em seu rosto. Ela seguiu em direção ao quarto de sua mãe, o passo firme e decidido.
Ao entrar no quarto, Maya se deparou com Liara, que havia abandonado o livro que lia e se erguia da cama. A expressão no rosto da mulher era fria e severa, seus olhos carregados de fúria e frustração.


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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Após meu noivo fugir, casei com seu pai.