Bela Flor - Romance gay romance Capítulo 64

Resumo de Capítulo sessenta e dois: Bela Flor - Romance gay

Resumo de Capítulo sessenta e dois – Bela Flor - Romance gay por Evy Maze

Em Capítulo sessenta e dois, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Bela Flor - Romance gay, escrito por Evy Maze, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Bela Flor - Romance gay.

POV: Jaejun

Observava Hyun-suk preparar uma pequena mala no qual levaríamos para nossa primeira viagem a Jeju. Me sentia ansioso para enfim poder novamente ter um tempinho a sós com ele em outra cidade, e a constar que talvez eu fosse ver meu namorado sem camisa pegando um solzinho na beira do mar, aquilo me deixava eufórico.

ㅡ Sunhee contou algo? ㅡ Perguntei, sentado na beirada da cama dele.

Havia passado a noite lá, brincamos um pouco com Mingu já que ficaríamos alguns dias longe dele e Hyun-suk até mesmo o deixou dormir no quarto conosco, tudo apenas porque eu lhe pedi.

ㅡ Não, ela nunca conta nada.

ㅡ Deveríamos contar que sabemos de tudo? Ela ficaria surpresa e enfim nos apresentaria ele.

ㅡ Você quer conhecê-lo? ㅡ Hyun-suk me olha, novamente arqueando uma sobrancelha como fez quando eu disse que o moço era bonito.

Mas ele era mesmo.

ㅡ Claro, a noona é nossa família, não é?

Ele ri baixo, assentindo.

ㅡ É.

ㅡ Então?! Vamos contar, imagina se a gente sai tipo num encontro duplo?! Seria muito legal!

ㅡ Como sabe? Ele pode ser uma pessoa arrogante.

ㅡ A noona jamais namoraria uma pessoa arrogante.

ㅡ Vai saber...

ㅡ Park Hyun-suk, pare de tentar fazer o moço parecer alguém ruim sem antes a gente de fato saber se é ou não. Vamos contar? ㅡ me sinto ansioso, vendo-o revirar os olhos.

ㅡ Tudo bem, mas só quando voltarmos de viagem, tudo bem?

Assinto, aceitando ser daquele modo porque é melhor que morrer na curiosidade.

Hyun-suk finaliza a pequena mala e desce comigo. Ainda precisaremos passar no meu apartamento antes de finalmente irmos ao aeroporto, mas minha barriga ronca e ele a ouve, e com isso, Hyun-suk praticamente me arrasta para o andar da casa, me enchendo de comida junto a Jihoo que parece se divertir com o modo em como ele cuida de mim e da minha barriguinha.

ㅡ Vocês vão sair? ㅡ Sunhee aparece ali, vestindo um robe de seda branca com mangas longas e penugens naquele tom nos pulsos, por cima do que talvez seja uma camisola do mesmo tecido, indo até seus tornozelos. Em seus pés há pantufas com penugem também branca e aquilo me faz rir ao olhá-la com Hyun-suk. ㅡ o quê? Uma mulher não pode mais ser feliz com seu estilo perua anos dois mil?

ㅡ Você tá incrível, noona. ㅡ digo, vendo-a sorrir.

ㅡ Obrigado, meu querido Jaejun.

ㅡ Tá parecendo um pavão. ㅡ Hyun-suk diz, rindo em seguida.

Sunhee revira os olhos, sentando-se na mesa conosco.

ㅡ E então, conheceu a tal família do JooRi? ㅡ Hyun-suk indaga, a noona sequer o olha enquanto busca um pãozinho.

ㅡ Não sei do que você está falando.

ㅡ Sunhee... ㅡ ele estreita os olhos, me divertindo.

ㅡ Para onde estão indo?

ㅡ Jeju, noona. ㅡ respondo. ㅡ estou tão ansioso, nunca fui lá.

ㅡ Mesmo? Você irá adorar. É bastante quente nessa época do ano. Não vá nas piscinas lotadas, pode ter coisas naquelas águas que você nem imagina, fiquem em um quarto com piscina particular.

ㅡ Já reservei o quarto. ㅡ Hyun-suk diz, enchendo sua xícara com café puro. ㅡ e sim, ela tem piscina particular. Jaejun poderá se divertir tranquilo.

ㅡ Mas nós vamos ao mar, não é, Hyun?

ㅡ Podemos ir, a depender de como ele está.

ㅡ Vocês deveriam ir para uma ilha particular. Hyun-suk até estava pensando em comprar uma esses dias.

ㅡ Shh, não era pra contar, sua anta. ㅡ ele fala com Sunhee, a fazendo rir.

ㅡ Espera, uma ilha? Tipo, uma ilha?! ㅡ olho para Hyun-suk, vendo-o beber o café enquanto assente. ㅡ mas você só pode estar brincando, Hyun.

ㅡ Claro que não. Não precisaria ser uma grande, algo pequeno e particular para termos um lugar tranquilo para ir. Jeju é bom, mas é uma cidade turística, às vezes não é muito confortável.

ㅡ Vocês são tipo ricos e frescos. ㅡ falo para ambos, vendo Hyun-suk olhar e Sunhee apenas dar de ombros, aceitando aquele fato. ㅡ Não gasta dinheiro com uma ilha, Hyun, a praia com algumas pessoas por lá é normal, assim como piscinas compartilhadas também. Ninguém morre se entrar na água.

ㅡ Mas corre o risco de pegar uma doença, por exemplo. ㅡ ouço Sunhee falar.

ㅡ Sério, vocês são super, hiper, mega frescos. Seus ricos cheios de fru-fru!

Hyun-suk riu e Sunhee novamente concordou.

ㅡ Nós vamos ao mar sim. ㅡ falei olhando nos olhos de Hyun-suk. ㅡ ok?

ㅡ Se é o que quer, tudo bem.

Sorri, o beijando rapidinho na boca.

Após finalmente terminarmos de tomar café da manhã e de nos despedirmos de Sunhee, Hyun-suk aceitou que seu motorista nos levasse já que não dava para simplesmente deixar o carro no aeroporto e me levou para casa, me deixando escolher o que desejaria levar.

ㅡ Hyun, eu não tenho sunga nenhuma aqui. ㅡ falei, preocupado.

ㅡ Tudo bem, podemos comprar uma para você lá.

Assenti, buscando por alguns shorts e camisas mais leves. Seriam apenas dois dias, apenas um fim de semana, mas eu queria poder ficar tão bonito e apresentável quanto Hyun-suk.

Busquei protetor solar e meias para caso a noite ficasse frio. Quando já estava pronto para sair do closet, lembrei de algo que literalmente passou todo o tempo sendo abandonado por mim.

Ri sem jeito quando olhei para a entrada do cômodo e me certifiquei de que Hyun-suk não estava me vendo quando me esgueirei e busquei a caixa no fundo da prateleira.

Minhas bochechas queimavam, me sentia um bobo por ainda me sentir tão tímido com aquilo, mas ri baixo quando abri a caixa e encontrei meu pau rosa de borracha lá, solitário e nunca usado.

Talvez eu devesse levá-lo?

Pensei bastante, talvez Hyun-suk tivesse levando algumas coisas para praticarmos, já que ele sabia que, com certeza, eu iria querer bem mais do que tivemos na boate.

Mas pensando pelo lado da dúvida, coloquei aquilo no fundo da minha mala e caminhei até a ele como se não tivesse nada de mais na minha mala.

ㅡ Pronto? ㅡ Hyun-suk perguntou. Ele se ergueu, usava uma camisa preta de botões, mas não usava calças, e sim uma bermuda de tecido fino e tão alinhada quanto suas calças sociais. Assenti, entregando-lhe minha mala.

Hyun-suk buscou os óculos que usaria e os encaixou na camisa, entregando o par que havia comprado para mim, preocupado com meus olhos.

ㅡ Hyun, minha roupa está boa? ㅡ perguntei, caminhando para fora do apartamento ao lado dele.

Hyun-suk me olhou, assentindo. Usava uma bermuda preta, uma camisa comum e lisa também preta, e uma camisa aberta por cima. E adivinhem a cor? Isso mesmo, preta.

Nos meus pés estavam coturnos que iam até os tornozelos, me recusava a viajar com um mero chinelinho.

ㅡ Está lindo. ㅡ ele sorriu, abrindo a porta para que eu passasse primeiro.

ㅡ E estou cheiroso? ㅡ perguntei sorrindo, chamando o elevador.

Hyun-suk riu baixo, deixou com que adentrássemos no elevador e se aproximou quando as portas se fecharam. A ponta de seu nariz passeou pela pele do meu pescoço, me causando um leve arrepio.

ㅡ Está. ㅡ ditou baixo, me olhando nos olhos antes de me beijar.

O abracei, me sentindo um pouco mais feliz por ouvir aquilo. Era como se eu fosse só um adolescente apaixonado, mas a sensação era, talvez, a melhor do mundo.

Segui para a garagem abraçado a seu braço e o vi entregar as malas para o motorista, antes de abrir a porta traseira e me permitir entrar primeiro.

ㅡ Desejam ouvir algo? ㅡ o motorista perguntou.

Hyun-suk me olhou, mas neguei. Queria ficar de chamego com ele, mas queria apenas ouvir sua respiração e talvez o que ele quisesse falar durante o trajeto.

ㅡ Não, você pode deixar como está. ㅡ Hyun-suk respondeu, entrelaçando os dedos aos meus quando deitei a cabeça em seu ombro.

ㅡ Como o senhor quiser. ㅡ o motorista disse, atento a estrada.

Ele era um homem quieto, de poucas palavras. Nas vezes que Hyun-suk o teve dirigindo o carro e enquanto eu estava ao seu lado, quase nunca o ouvia conversar. Ele sempre ditava apenas o necessário e isso deixava o ambiente, ao menos para mim, um pouco desconfortável.

ㅡ Hyun, esse não é o caminho até o aeroporto. ㅡ sussurrei para ele.

Hyun-suk riu e assentiu.

ㅡ Não estamos indo para o aeroporto, estamos indo até um heliporto mais afastado.

ㅡ Mas... não Íamos viajar de avião?

ㅡ Mais ou menos. Na verdade, vamos viajar de jato. ㅡ ele disse simples.

Meus olhos arregalaram.

ㅡ Jato?

ㅡ Uhum. Estamos indo até um Hangar, o meu fica lá.

ㅡ O s-seu? Você tem um jato?

Hyun-suk franziu o cenho.

ㅡ Nunca te disse sobre isso?

ㅡ Não, Hyun! Não que eu lembre.

ㅡ Ah... mas, então, eu tenho. ㅡ ele sorriu. ㅡ não uso muito, mas ele é um modelo novo.

ㅡ Meu deus... acredita que às vezes eu me esqueço de que você é mesmo rico? Rico, não. Milionário. Hyun, você é milionário! ㅡ cobri a boca, surpreso.

Como eu nunca parei para pensar nisso?!

ㅡ Acho que sou.

ㅡ E como assim você é meu namorado? Pensando agora, não tem a mínima chance de você ter se apaixonado por mim.

ㅡ E porque não?

ㅡ Porque essa não é uma história de romance! Quer dizer, essas coisas só acontecem na ficção, não é? Você é um homem bonito, gostoso, loirão e milionário. E eu sou só...

ㅡ Um cara bonito, gostoso, ruivo e o amor da minha vida.

ㅡ Mas não sou milionário. ㅡ ri. ㅡ eu pensei que as pessoas como você só se relacionavam entre elas. Daria para fazer um livro com a nossa história, sabia?

ㅡ Ah, é? ㅡ ele se aproximou e me beijou devagar. ㅡ e qual seria o título? A bela flor de Park Hyun-suk?

ㅡ Que brega... ㅡ o beijei de volta, atentando-me quando adentramos um lugar completamente novo para mim. Ao longo, já era possível ver os jatos particulares,

ㅡ Chegamos, amor.

Meus olhos brilharam. O carro foi estacionado ao lado de um grande galpão e eu pude ver um jato já à nossa frente.

ㅡ Esse é o seu? ㅡ perguntei a ele.

ㅡ Sim, é o meu brinquedinho.

ㅡ Você é tão doido, Hyun. ㅡ ri, desacreditado. ㅡ ele é lindo.

ㅡ Realmente. Ele é.

ㅡ Você sempre deixa ele aqui?

ㅡ Sim, esse hangar é alugado, então pago vinte mil dólares por mês para cuidarem bem do meu jato e do meu helicóptero também.

ㅡ Vinte mil? Caramba...

ㅡ É o preço até razoável, amor.

ㅡ Você deveria usá-lo mais.

ㅡ Vou me esforçar mais para que possamos usá-lo mais juntos. Quero te levar onde for.

ㅡ Eu sei que mata... então se for assim, o faça agora. Aperte com força o meu pescoço como você fez com aquele homem. Tire a minha vida como fez com a dele e depois descarte a merda do meu corpo como você e o seu amiguinho sabem fazer. Ande em frente e me mate! ㅡ ele gritou.

Hyun-suk apertou os dedos com mais intensidade. Seus olhos estavam raivosos. Os de Hesun estavam assustados.

ㅡ Hyun-suk, já chega. ㅡ pedi, mas Hyun-suk apertou com mais força. Hesun tocou sobre a mão dele e a tentou puxar, assim como tentava puxar ar para dentro de seus pulmões. ㅡ HYUN! ㅡ Puxei sua mão, vendo-o enfim soltar o outro e fazê-lo cair no chão, tossindo enquanto respirava com força.

Puxei Hyun-suk para longe dali, o protegendo com o meu corpo.

Hesun demorou-se até enfim se pôr de pé e nos olhar com seus olhos vermelhos e molhados.

ㅡ Se o ameaçar mais uma vez, você não vai escapar. ㅡ Hyun-suk disse, erguendo o dedo na direção dele.

ㅡ Vá embora! ㅡ pedi, atordoado.

Hesun cambaleou, mas tocou sobre a maçaneta da porta e a abriu. Mas, antes de ir, ele olhou nos meus olhos e, após tossir novamente, disse:

ㅡ Você é um homem morto.

Hyun-suk tentou ir até ele outra vez, mas eu o segurei.

Hesun saiu ainda aos trapos da sala e demorou até enfim aparecer ao lado de fora. Ele organizou as roupas que usava e passou as mãos pelos cabelos loiros antes de acenar para um homem mais velho que estava parado ao lado de um jato mais distante.

ㅡ Filho da puta! ㅡ Hyun-suk socou a mesa, causando um barulho sem igual. Seus olhos se fecharam, sua cólera era notória. ㅡ me desculpa por isso, Jaejun.

Continuei lhe observando, Hyun-suk me olhou e suspirou.

ㅡ É verdade? ㅡ o perguntei. Suas mãos passearam pelo rosto, se esfregando com pressa e ódio. ㅡ responde, Hyun-suk. Aquilo que ele disse é verdade?

ㅡ Vamos esquecer isso. ㅡ ele se recompôs. ㅡ vamos indo, tudo já deve estar pronto.

Hyun-suk tentou me tocar, mas me afastei. Seus olhos me miraram outra vez e, sentindo o amargo subir por minha garganta, o perguntei novamente:

ㅡ É verdade?

Hyun-suk abaixou os olhos e suspirou outra vez.

Uma lágrima desceu por meu rosto, eu não queria acreditar que o homem que amava era um assassino.

ㅡ Hyun-suk... ㅡ perguntei trêmulo.

Seus olhos voltaram a me olhar. Ele foi rápido em me abraçar e chorar no meu ombro.

ㅡ Hyun, por favor, diz que isso não é verdade.

ㅡ Eu... ㅡ Hyun-suk respirou fundo e limpou o rosto. O olhei de perto. ㅡ eu fiz mal a um homem.

ㅡ Mas você o matou?

ㅡ Eu ferrei com tudo, Jaejun. Eu acabei com a vida dele! Eu não o matei, mas... tirei sua vida ainda assim.

ㅡ Como assim?

ㅡ O homem está em coma. Há um ano e meio, ele só dorme e... Hajun me ajudou a encobrir tudo isso. A família dele aceitou ajuda financeira para o tratamento e também para não denunciarem, já que foi ele quem tentou... estuprar Hesun e eu só pensei em reagir com os punhos. É por isso que Hesun acha que o amo, ele viu tudo, o homem implorou para que eu parasse, mas eu não parei. Ele acha que fiz aquilo por amor.

ㅡ Então... você só o defendeu?

ㅡ Mais ou menos.

ㅡ Como assim?

ㅡ No momento em que eu o vi tentando estuprar ele, eu o bati até que desmaiasse. Mas eu fui atrás de saber quem ele era e contratei algumas pessoas para dar fim a ele. Eu quis matá-lo, Jaejun. Agir desse modo só me faz ser tão ruim quanto ele. Mas Hesun acha que o homem morreu, eu nunca o contei sobre ele estar no hospital, senti medo de que isso o fizesse mal de alguma forma já que era uma pessoa que tentou lhe estuprar, mas olhe só agora... esse filho da puta está usando isso contra mim.

Minha cabeça doía, já não via mais propósito para viajar e só queria voltar para casa.

ㅡ Me desculpa, Jaejun. ㅡ Hyun-suk me olhou nos olhos e, me causando espanto, se colocou de joelhos à minha frente. ㅡ me perdoa ser alguém ruim.

ㅡ Não, Hyun. ㅡ o segurei, o erguendo e o abraçando. ㅡ você não é ruim. Você... só não pensou direito.

Ele voltou a chorar no meu ombro. O piloto já estava pronto para partir, mas havia um grande impasse se deveríamos mesmo seguir ou voltar para a casa.

ㅡ Estraguei tudo... ㅡ ele disse baixo. ㅡ eu não queria que fosse assim, eu nunca quis. Mas eu não consegui me controlar, aquele homem me deu nojo, ódio.

ㅡ Eu sei que você não pensou direito. ㅡ Limpei seus olhos e sorri ao erguer seu rosto. ㅡ você não deve se culpar por tudo, ele te deu motivos.

ㅡ Ele deu, mas não deveria ser assim.

Talvez eu concorde com esse pensamento, mas me encontro dividido entre a razão e a cena de ter meu namorado chorando, se culpando por algo que ele só fez porque, talvez, na época achasse o correto.

Consigo sentir a dor em Hyun-suk.

ㅡ Vou avisar ao piloto que não vamos mais a lugar algum. ㅡ ele diz, se forçando a parar de chorar, limpando o rosto outra vez. ㅡ Eu te levo para casa.

ㅡ Não. ㅡ disse sem pensar, fazendo-o fungar ao me olhar nos olhos novamente. ㅡ vamos viajar. Vamos, nós... passamos uma semana inteira lá. Vamos conversar sobre esse assunto, você vai me explicar e eu vou te ouvir porque acredito em você. Mas estou cansado de tudo aqui, Hyun-suk, já perdi tantas coisas na vida que não quero mais aceitar isso. Meu desejo agora é de voltar para a casa, mas eu não vou. Então vamos entrar naquele jato e ir para Jeju.

ㅡ Tem certeza disso? Jaejun, você não precisa fazer isso.

Assenti e o abracei, sentindo suas mãos rodearem minha cintura.

ㅡ Eu tenho certeza. Quero passar um tempo com você longe de tudo isso, longe dessa cidade que parece nos sufocar. Vamos viajar e conversar.

Hyun-suk sorriu pequeno, ainda com a ponta de seu nariz vermelha e assentiu fraco, me dando um leve selar.

ㅡ Tudo bem. Eu disse que te levaria para onde quisesse ir, e vou cumprir com isso. Vamos ficar uma semana ou quanto tempo quiser, em Jeju. Vamos ficar só nós dois longe de tudo isso.

ㅡ Longe de tudo isso. ㅡ repeti, sorrindo pequeno antes de voltar a lhe beijar.

Meu coração ainda se mantinha assustado, minha mente girava e minha cabeça doía. Mas eu tinha que acreditar em Hyun-suk. Estando juntos a tantos meses, sei que ele seria incapaz de fazer mal de modo proposital a alguém.

Mas me preocupa o estado mental de Hesun. Ele pode mentir tranquilamente e fazer Hyun-suk parar atrás das grades com isso.

Acho que para ele não importa se o ato foi em prol de sua segurança. Enquanto ele achar que Hyun-suk e eu não devemos ficar juntos, ele vai jogar todas as cartas que tem na manga.

E ao que me parece, talvez essa seja a carta principal agora.

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