Bela Flor - Romance gay romance Capítulo 8

Resumo de Capítulo oito: Bela Flor - Romance gay

Resumo de Capítulo oito – Capítulo essencial de Bela Flor - Romance gay por Evy Maze

O capítulo Capítulo oito é um dos momentos mais intensos da obra Bela Flor - Romance gay, escrita por Evy Maze. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Estar nervoso talvez seja algo que já tenha se tornado rotina na minha vida e principalmente nas últimas semanas.

Agora, por exemplo, enquanto estou sentado sobre o banco de carona do carro de luxo do homem que vem me causando coisas, estou completamente nervoso.

E não porque a gente se beijou, porque ok, eu já quero beijá-lo mais. Mas sim pelo modo em como ele está, pelo modo em como ele parece ainda mais sexy do que quando eu estava vergonhosamente sentado sobre seu pau, sentindo que a qualquer momento as minhas pernas tremeria, ou pior, se abririam!

Ele tem apenas uma mão ocupada sobre o volante, e a livre, ele decidiu deixá-la sobre minha coxa, sempre deixando carinhos sutis como quem quisesse me lembrar que ele ainda me desejasse.

E eu não sou capaz de falar, reagir ou até mesmo retribuir. Apenas tento parecer o mais tranquilo possível, mesmo que por dentro eu queira gritar em puro nervosismo e coisas a mais.

ㅡ Você conhece o Kim's?

Ouço-o me perguntar, e devagar, viro-me para olhá-lo.

Ele não me olha de volta, ainda continua deixando toda a sua atenção ao trânsito, mas continua a me tocar. Assinto, me perguntando se existe apenas esse restaurante na cidade, já que é o mesmo que o Jack me levou para almoçar, mas não é como se eu pudesse reclamar.

Estou dentro do carro de um homem rico, então deve ser um lugar que pessoas com classe social como a dele devem gostar de ir. Além do mais, é um lugar onde ao menos eu já fui uma vez e não me parece tão ruim assim.

ㅡ Conheço... Fui com um amigo.

Hyun-Suk me olha por breves segundos, mas desvia o olhar logo em seguida.

ㅡ É um bom restaurante, iremos jantar, tudo bem?

Assinto outra vez, desviando o olhar para a rodovia por onde passamos, e sinto a mão dele me soltar. Antes que eu possa reclamar da falta que aquele toque me faz, sinto-o me tocar novamente, mas entrelaçando nossos dedos.

ㅡ Sente-se à vontade?

ㅡ Ah... um pouco.

ㅡ Tem certeza disto? ㅡ ele me olha de relance, me dando um belo sorriso e logo volta à atenção para frente. ㅡ Não quero que faça algo que não queira, meu anjo. Podemos ir para onde você quiser.

Sorrio pequeno, me encolhendo um pouco pela sensação vergonhosa que tenho ao ouvi-lo me chamar de anjo e suspiro. Pensando sobre o que ele me disse antes, sobre o que gosta, penso no que realmente ele quis dizer. Entretanto, eu não sou bobo, isso claramente vai além do que ele quis dizer com "gosto que me obedeçam". Se fosse somente isso, ele não estaria me levando para jantar, não é?

ㅡ Eu quero ir ao Kim's. ㅡ digo, sorrindo para ele. ㅡ está tudo bem, Park.

Ele libera um riso soprado e baixo, e quando para com o carro no semáforo vermelho, ele finalmente me olha como eu sinto que mereço ser olhado.

ㅡ Me chame apenas de Hyun-Suk, anjo.

ㅡ Tudo bem então, Hyun-Suk. ㅡ sorrio.

Ele sorri novamente, levemente fechando os olhos devido à bochecha e isso o deixa completamente fofo.

Voltando a atenção para o trânsito que volta a se movimentar, ele volta a apertar minha coxa.

ㅡ Jaejun, me conte mais sobre você.

ㅡ O que quer saber exatamente? ㅡ pergunto me inclinando um pouco para o lado, levando ainda mais do meu olhar ao rosto dele.

ㅡ O que gostaria de me contar? ㅡ sorrio para seu modo sério de falar, e percebo-o me olhar de esguelha.

ㅡ Então eu posso te falar o que eu quiser? ㅡ Pergunto. Hyun-Suk assente. ㅡ Não tem muito o que te interesse.

ㅡ Duvido muito. ㅡ fala, num tom divertido.

ㅡ Juro. Minha vida só está começando agora, fazem alguns meses que vim para Seul.

ㅡ E de onde veio?

ㅡ Busan, minha terra natal.

ㅡ Também nasci lá. Veio em busca de trabalho?

ㅡ É... quase isso.

ㅡ Como assim?

ㅡ Não é nada.

Outra vez Hyun-Suk me olha de soslaio.

ㅡ O que aconteceu para você ter vindo para Seul.

ㅡ Hm... é um segredo. ㅡ eu rio, vendo-o negar com um sorriso também. ㅡ é a parte da minha vida que ninguém sabe.

ㅡ Eu compreendi sua ironia. ㅡ me olha breve.

ㅡ Me desculpe. ㅡ nego, mas ainda sorrio. ㅡ Mas não tem mesmo muito o que saber. O básico é: Eu me chamo Jeon Jaejun, tenho dezenove anos, trabalho numa conveniência e só.

ㅡ Hm. ㅡ Park assente, dobrando em uma das ruas. ㅡ Gosta de trabalhar numa conveniência?

ㅡ Sou balconista, não tem muito o que reclamar.

ㅡ Entendi...

Observo o rosto dele e Hyun-Suk já parece sério demais outra vez.

ㅡ E você? ㅡ pergunto.

Park olha novamente de soslaio para mim e sorri. Depois percebo que estaciona o carro em frente ao restaurante sem antes dar tempo de responder minha pergunta.

ㅡ Chegamos, meu bem.

Não é preciso que ele procure uma vaga. Hyun-Suk só parou o carro em frente ao local, e destravou as portas. Desço do carro, vendo-o fazer o mesmo, e logo um manobrista vem ao nosso encontro para buscar a chave do carro.

ㅡ Senhor Park. ㅡ é o que a hostess diz ao cumprimenta-lo.

Hyun-Suk apenas assente para a moça e busca minha cintura para apertá-la contra seu corpo.

A mulher sorrir para mim também, mas minhas bochechas já estão tão vermelhas devido ao ato dele, que apenas aceno com a cabeça.

ㅡ Por favor, me sigam. ㅡ a moça volta a dizer.

Nenhuma palavra precisou ser dita para que ela nos levasse a uma das melhores mesas do restaurante, com privacidade o suficiente e longe de onde há alguns falares não tão baixos.

ㅡ Gostaria da carta de vinhos, senhor? ㅡ ela pergunta logo quando sentamos. Hyun-Suk nega.

ㅡ Me traga o de sempre, por favor.

A moça assente, deixando um sorriso e se despede com educação antes de ir.

ㅡ Vejo que você vem sempre aqui. ㅡ digo. ㅡ tem até um "de sempre" ㅡ rio.

ㅡ Tenho o costume de vir bastante aqui.

ㅡ Sempre acompanhado? ㅡ pergunto, ainda sorrindo, mas mordo o lábio inferior quando ele me olha com seu jeito sério. Mas não demora até que exiba um sorriso.

ㅡ Dentre dias, você é o primeiro. ㅡ diz simples.

Meus olhos se arregalam com sutileza. Isso foi uma resposta positiva para minha pergunta, não foi?

Então ele me trouxe para um restaurante que sempre traz o que quer que seja que acha que eu sou?

Sempre traz outros?

Mas antes que ele continue a falar, um garçom vem até a mesa, e para a minha surpresa ㅡ ou falta de sorte ㅡ, é o mesmo garçom que ouviu a minha conversa vergonhosa com Jackson.

ㅡ Com licença, senhor. ㅡ ele pede, buscando as taças sobre a mesa para enchê-las.

ㅡ Pode deixar a garrafa. ㅡ Hyun-Suk fala, fazendo-o assentir.

ㅡ Desejam fazerem o pedido agora?

ㅡ Nos dê só um minuto, tudo bem?

ㅡ Você diz... num relacionamento?

ㅡ Em um modo geral para ser mais breve. ㅡ ele volta a repousar sobre a cadeira, tomando mais do próprio vinho. ㅡ Você nunca tocou ou foi tocado por um homem do jeito em como eu fiz com você, estou certo meu anjo?

Quanta confiança ele tem, não é?

Mas não é como se fosse mentira.

ㅡ Eu nunca estive. ㅡ não minto. ㅡ mas, como eu disse que poderíamos tentar... Você pode me ensinar isso... Eu só preciso entender o que você quer de mim.

Entre o tempo de minha fala incerta e do olhar sério e atento dele, um silêncio se intercala após o celular de Hyun-Suk tocar e ele pedir um segundo para atendê-lo, já que diz ser seu secretário ligando.

Eu espero, mas aquilo demora um pouco. Nosso jantar até mesmo é servido enquanto ele gesticula e tem a voz certeira ao dar algumas ordens.

Espero até que ele desligue e se desculpe comigo outra vez. Hyun-Suk busca seus talheres e, enquanto corta alguns vegetais, ele simplesmente fala:

ㅡ Eu quero fazer sexo com você.

Eu agradeço ao universo por ainda não ter colocado o pedaço da carne muito suculenta que estava cortando e ansiando comer, pois, quando escuto aquilo, eu me engasgo com sua sinceridade.

ㅡ Minha nossa. ㅡ olhou-o assustado, bebendo um pouco do meu suco. ㅡ precisa ser tão direto assim?

Ele ri.

ㅡ Você quis saber.

ㅡ É, mas... meu deus...

ㅡ Não é novidade que esse seja o meu desejo, meu bem. Nós nos beijamos e você acabou em cima do meu pau. Você também não quer?

ㅡ Eu... ㅡ MEU DEUS. ㅡ não vou responder isso. ㅡ digo desviando os olhos e bebo mais do suco.

Ouço-o rir outra vez, mas suspiro, comendo finalmente o pedacinho da minha carne e juntando forças para olhá-lo outra vez.

ㅡ Mas o que isso tem a ver com pertencer? Pessoas fazem isso sem pertencerem a outra. Aliás, porque você fala em pertencer? É algum fetiche? Eu não vou pertencer a ninguém não, entendeu?!

ㅡ Não é nesse sentido, meu bem. ㅡ ele ainda ri, mas eu aguardo. ㅡ quando eu digo que quero que me pertença, é num sentido apenas prazeroso, onde eu e você praticaremos algo. Mas você só poderá praticá-lo comigo caso aceite.

ㅡ É algo ilegal? ㅡ sinto um leve medo, mas ele nega.

ㅡ Claro que não, amarílis. Eu jamais te colocaria em perigo.

ㅡ Tudo bem, mas... como que funciona? O que é?

ㅡ Primeiro, eu quero que venha morar comigo.

ㅡ Quê? ㅡ me controlo para que aquela pergunta tão surpresa não saia como um grito. ㅡ Tá louco?!

ㅡ Não, falo sério. Quero que more em um lugar melhor, e quero que seja quando e onde eu quiser. Você pode ter o que quiser também, não te darei um limite. Posso te comprar roupas, pagar viagens, o que quiser. Mas quero que seja meu.

Admito que fiquei quieto, mas apenas esperando a parte em que ele dizia que tudo aquilo era brincadeira.

Mas adivinha? Ele não falou porra nenhuma.

ㅡ Você está mesmo louco. ㅡ deixei a taça sobre a mesa, perplexo. ㅡ você acha que eu tenho cara de prostituto particular?

Percebo-o sorrir fraco, e antes que ele fale mais alguma coisa, decido ir porque tudo o que sinto agora é um constrangimento que pinta toda a minha alma.

Mas ele me segura pelo pulso, me impedindo de realmente ir. Olho-o. Estou com raiva, mas sinto-o me tocar com sua outra mão, deixando a minha entre ambas, antes de suspirar pesadamente.

ㅡ Me desculpe.

ㅡ Você acha que desculpas vão me fazer se sentir menos ofendido? ㅡ pergunto duro. Nesse momento, nem ligo se tem alguém nos olhando. Mas eu realmente só sinto raiva. ㅡ me solte, eu não quero mais ouvir isso.

ㅡ Eu só expressei errado. ㅡ ele fala, e talvez tenha um pouquinho de desespero. ㅡ por favor, sente-se e me ouça.

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