Bilionário, Vamos Nos Divorciar romance Capítulo 16

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À medida que cheguei à mansão do papai, respirei fundo, me preparando mentalmente para a inevitável confrontação. Eu sabia que ele não ficaria satisfeito por eu ter aparecido sem o Mark, ele sempre queria que eu corresse atrás do Mark como um cachorro carente. Por um tempo, eu admito, realmente corria atrás dele. Eu praticamente mudei minha vida para os satisfazer. Respirei fundo e saí do carro.

Fiz o curto trajeto até o pátio da mansão, o pátio dava para o jardim bem cuidado. Eu tinha admirado o jardim quando fui pela primeira vez. Era onde eu preferia passar meu tempo sempre que eles estivessem bajulando a Bella. O jardim estava ainda mais bonito e bem cuidado. Eu tinha certeza de que a mamãe tinha enlouquecido enquanto instruía os jardineiros da casa sobre como podar as plantas de forma correta.

A área já estava agitada com atividades. Os empregados subiam e desciam atendendo os convidados de todas idades que estavam sentados em torno das mesas, todos vestidos com trajes e joias luxuosas. Algumas garotas estavam ao lado das flores, com taças de vinho em suas mãos delicadas. Elas colhiam as flores enquanto conversavam, cobrindo levemente as bocas enquanto conversavam e riam.

Eu avistei o papai conversando com alguns dos convidados, o sorriso paternal estava em exibição. No momento em que os olhos dele pousaram em mim, o sorriso dele vacilou. Ele disse algo para seus convidados e caminhou até mim. Eu podia sentir a desaprovação no olhar dele e nos passos que ele dava em direção a mim... era algo que emanava dele em múltiplas camadas.

Eu o encontrei a meio caminho, mas ele passou por mim, murmurando: — Me segue.

Revirei os olhos e fiz o que ele pediu. Ele andou mais um pouco e parou a uma boa distância dos ouvidos dos convidados.

No momento em que parou e se virou para mim, foi direto ao ponto, lançando sua óbvia pergunta. — Porquê você veio sozinha? — Sua voz era severa e cortante, cortando o ar festivo como uma faca.

Enfrentei seu olhar com desafio, me recusando a deixar o tom frio dele me derrubar como fazia antes quando os descobri. — Eu não queria correr atrás do Mark hoje, — Eu respondi, com meu tom carregado de indiferença. — O mundo não vai acabar só porque eu não fiquei me acovardando atrás do meu marido na sua festa.

Ele me observou por um tempo, claramente surpreso com minha resposta. A sobrancelha dele franziu em frustração e ele respirou fundo. — O que foi aquele assistente do Mark ligando procurando por você da última vez?

Eu dei de ombros, sem me dar ao trabalho de oferecer uma explicação. — Não sei. — Respondi com desprezo, com as sobrancelhas levantadas. — Porquê você não pergunta a quem te ligou? Ou melhor, pergunte ao próprio Mark.

Seus olhos se estreitaram, obviamente irritado com meu comportamento e também se perguntando por que eu de repente estava agindo de forma rude. Mas eu não me importava com o que ele pensava. Estava cansada de tentar agradar a todos, especialmente quando se tratava deles.

— Desde a última vez em que falamos, sua linha não tem funcionado. O que se passa?

Nós falamos? Tentei me lembrar quando ele tinha ligado e nós conversamos. Ele geralmente só ligava, dava ordens e desligava.