CALIENTE (morro) romance Capítulo 11

AFRODITE -

Assisto meu pai metendo a porrada no Leonaro com uma sensação estranha dentro de mim , não por ver o homem com quem eu me relacionei durante anos sangrando ao levar um soco em cima do outro do meu pai , mas sim por ainda estar digerindo sua ameaça.

Sei que eu provoquei quando admiti que estive com outro homem essa noite , mas caramba ... Me ameaçar ? Já é outro patamar . Ainda mais se levar em conta que quem vacilou foi ele e não eu .

- Cuidado ai - sinto alguém me puxar e quando penso em reclamar o corpo do Leonaro cai bem onde eu estava.

Assustada com a cena dele todo ensanguentado eu travo sentindo meu estômago revirar com o pouco de comida que eu ingeri antes de aceitar vim pra cá , mas também , ótima ideia a minha de comer e vim pra uma cobrança sabendo que ia ter a única coisa que eu tenho nojo no meio , sangue .

Ben - O retardada - ouço a voz dele e voltando a mim procuro com o olhar achando ele do lado do Russo , o homem que desde que eu cheguei não tira os olhos de mim e que nem sabe disfarçar . - Vem pra cá .

Nego rapidamente desviando pro meu pai que possuido pelo coisa ruim ainda soca o Leonaro , mesmo ele estando desmaiado .

E ninguém faz nada pra impedir .

Respiro fundo pensando na família do Gam , e com a certeza que se meu pai matar ele o Zeca vai querer a cabeça dele rodando minha mente eu me ponho entre eles afastando meu pai do quase defunto .

-- Já chega , pai - ele me olha cansado , o suor escorrendo pelo seu rosto .

Jão - Tú ouviu o que esse filho da puta falou ? - diz tentando se soltar mas eu seguro firme seu braço.

-- Eu ouvi . E o senhor , me ouviu quando eu disse que já chega ? Vai mesmo matar ele ?

Jão - Vou - confirma me empurrando pro lado e desequilibrando eu caio nos pés da minha mãe.

Acontece muito rápido , e eu só entendo que ela me deu um chute no rosto quando sinto o gosto ferroso de sangue na minha boca .

Tabita - Vai se arrepender pelo que fez - ouço ela falar no ato.

Jão - Cê tá doida , desgraçada ? - grita com ela enquanto me ajuda a levantar - Espera só , que o teu cê vai levar.

Me sentindo tonta depois da pancada e enjoada com o gosto na boca eu olho pro meu pai como quem pede ajuda , ele segura meu cabelo que soltou com a queda e me deita pra frente apoiando meu corpo no seu braço .

Com o movimento o que tava ruim fica péssimo e eu me pego vomitando nela que grita de nojo enquanto os amigos do meu pai gritam eufóricos achando graça da cena nojenta .

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