CALIENTE (morro) romance Capítulo 22

- RUSSO -

Jão - Tú tá bolado uma hora dessas , irmão ? - ele entra no meu carro batendo a porta e olhando o Ben abraçado com a pretinha do outro lado da rua eu aperto o volante .

Bolado não, eu tô é puto , pra caralho porque esse fodido parece a porra da sombra dela , só vive atrás . E eu não posso fazer nada porque eu fodi com a parada toda ontem e tô remoendo isso desde então.

Nem dormi direito essa noite e tenho evitado até fechar os olhos porque toda vez que eu fecho vem a imagem dela chorando , me olhando assustada ...

Porra , isso tá acabando comigo .

-- Tô suave - levo o baseado até a boca puxando até não conseguir mais e desviando o olhar pro meu irmão tento não ficar mais puto ao ver esse corno rindo da minha cara .

Jão - Falta de buceta ? Ou tú finalmente achou uma que tá te endoidando ?

-- Nem um , nem outro - respondo sério soltando a fumaça e prendendo o baseado entre os lábios ligo o carro girando com o volante dando a volta na rua , seguindo direto pra Caliente .

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Barriga - Aí , Jão ! Qual foi a desculpa que tú deu pra tua carcereira ? Vulgo amor da minha vida - pergunta rindo e mesmo sabendo que é brincadeira eu chego a sentir meu sangue borbulhar de ódio dentro de mim .

Trouxe o Jão pra cá pra comemorar com os de confiança a saida dele do hospital mas já me arrependi , essas porra só abre a boca pra falar dela .

E eu não tô levando numa boa não , saber que esse bando de encubado tá querendo a pretinha .

Jão - Falei que o Russo queria ter um papo comigo , bagulho que envolvia mulher - ele dar um gole na cerveja dele alisando a perna da preta no seu colo - Não menti , só não contei toda a verdade.

Ben - Qual foi ? Começaram sem mim mermo ? - ele chega exalando o cheiro dela que me faz encarar ele na hora enquanto faz toque com geral da sala , trocou de roupa e os cabelos estão molhados , já não gostei dessa porra .

Caxixe - Tava onde , vacilão ?

Ben - Fui levar minha futura fiel em casa e acabei sendo usado por ela - ele fala a última parte baixo , mas alto o suficiente pra quem tava perto dele ouvir e entender o que quisesse .

Se eu já tava puto , eu fiquei putão , putasso só de imaginar que a "futura fiel" dele pode ser a minha pretinha . Tanto que levantei do sofá na hora bebendo do meu uísque num gole só e sai da sala vip ignorando o olhar de geral em mim puxando a mão da morena que tava sentada no meu colo .

Bruna - A gente vai pra onde , amor ? - nem me dei o trabalho de responder , odeio essa mania que puta tem de chamar de amor .

Amor , o caralho.

-- Entra aí - empurro ela pra dentro do banheiro do corredor e já fui virando de costas pra mim encostando os peito dela na porta - Não quero ouvir um piu - avisei tirando meu pau duro da calça , bobeando ódio ao invés de sangue e depois de vestir a camisinha só puxei seu quadril pra mim erguindo seu vestido vendo que a puta tava sem calcinha e entrei duro nela.

Descontando meu ódio ali , como tenho feito por não tá sabendo lidar com a merda que eu fiz com a pretinha .

Bruna - Tá me machucando - ela grita e tampando sua boca eu continuo .

-- Contrai a porra dessa buceta no meu pau , caralho . VAI ! - trinco meu maxilar esperando , sentindo as lágrimas dela molharem minhas mãos e como esperado ela não consegue . E isso só me dar mais raiva - Filha da puta , me viciou no que só ela tem a manha de fazer - falo puto saindo de dentro dela tirando a camisinha e puxando seus cabelos faço ela se abaixar na minha frente - Mama esse caralho ai , vê se pelo menos isso tú faz que preste ...

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Laise - Você é doente , Russo - fala passando por mim indo ver a garota sentada no vaso, chorando com o rosto vermelho do tapão que eu dei nela - Precisava fazer isso ?

-- Precisava . Bom que agora ela sabe que se não aguenta piroca , não é pra vim atrás - falo bolado apontando pra puta sentada , arrombada quase arrancou pedaço do meu pau com o dente , pô , foi instantâneo o tapão que eu dei nela , perdi até a ereção .

Meu pau morreu na hora .

Laise - Talvez se a piroca em questão não fosse grande e grossa - ela fala séria - E você não tivesse ...

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