CALIENTE (morro) romance Capítulo 38

- JÃO -

- Tem certeza que não está doendo ? - a voz doce pergunta baixinho como se tivesse com medo de mais alguém ouvir .

E nem tem , estamos só nós dois aqui em casa . Já que o Russo e Ben sairam assim que ela chegou .

-- Tenho , pó confiar - fecho os olhos ao mentir descaradamente , sentindo ela enfiar a agulha passando de um lado pro outro na pele do meu ombro , tô anestesiado mas é a mesma porra de não está.

Tô sentindo tudo , se pá , até mais que antes .

-- Não sei pra quê eu fui olhar pra cima - faço tcs me lamentando pela enésima vez - Burrice minha , pô . Por pouco essa porra não pega é no peito - faço drama ouvindo ela rir baixinho .

Tudo que eu queria, a risada dela é tão gostosa de se ouvir.

Brenda - Ai , Jão, para . Tú é tão sortudo que a bala atravessou sem pegar em nenhum tendão - sussurra , sinto algo macio ser posto no meu ombro e abro os olhos vendo ela fazendo um curativo encima dos pontos .

Brenda está tão perto que eu consigo sentir o cheiro bom do seu perfume como se estivesse em mim e isso tá me deixando embriagado.

A ponto de pular encima dela .

Falar pra tú , essa mulher foi minha âncora , o motivo de eu não ter sucumbido depois de quase perder minha menina por culpa minha mermo.

Minha loira chegou de mansinho, me conquistando com o jeitinho doce e cuidadoso dela , mostrando que embora eu fosse um cuzão , ela não ia sair do meu lado .

Pô , não deu outra.

Tô amarradasso nela . Disposto a assumir agora que um peso fodido saiu da minha consciência .

Brenda - Terminei - ela ergue o olhar que se encontra com o meu e logo desvia ficando vermelha, toda tímida ela - Você tem que parar de me olhar desse jeito .

-- De que jeito ? - sou siníco e ela revira os olhos guardando as coisas na mala .

Brenda - Você se faz demais , Jão - ela se prepara pra levantar mas eu impeço - O que foi ?

-- Fica comigo ? - meu tom soa carente enquanto deslizo minha mão esquerda sobre seu braço pegando na sua , mas eu não me importo.

É assim que eu ajo com ela , sem vergonha de parecer um cachorro abandonado .

Afinal , eu sou.

Brenda - Jão , eu não sou igual as mulheres que você está acostumado a ficar , eu ... - sinto o medo no seu tom de voz.

-- Eu sei , sei o que você era e o que você se tornou - engulo a saliva , me sentindo nervoso - E quer saber ? Eu não me importo com esse detalhe . Tô te querendo por inteira , ou não - sou sincero mas não deixo de brincar com a situação .

Ela sorrir entendendo .

Brenda - Você tem certeza ? - confirmo subindo com minha mão pro seu pescoço trazendo seu rosto pra perto do meu.

-- Absoluta , minha loira - vejo um sorriso tímido se formar nos lábios carnudos e antes que ela se afaste eu ataco sua boca com a minha.

Nosso beijo começa lento , comigo podendo sentir bem o sabor vindo da sua boca que tem gosto de cereja , bala de cereja , Brenda desliza sua lingua sobre a minha me devorando enquanto acelera o ritmo , tomando o controle da situação.

Eu sinto meu fôlego chegar ao fim quando ela senta em mim , sarrando safada , sem desgrudar nossas bocas .

Bagulho fica tão intenso que eu esqueço do meu ombro machucado e afasto meu braço direito só pra voltar com a mão aberta dando um tapa forte na lateral da sua coxa .

Gemo de dor ao sentir um ponto ser rompido .

Porra ...

Brenda - Meu Deus ! - ela se afasta ofegante olhando pro meu braço vendo o sangue encharcar o curativo recém feito - Me desculpa , de verdade , me desculpa ... - pede , como se ela fosse a culpada .

-- Fica mec , loira . Foi culpa minha - puxo o bagulho vendo o sangue descer pelo meu braço e peitoral.

Bufo irritado indo pro banheiro , vou precisar de um banho agora.

Brenda - Precisa de ajuda ? - entro no box tirando a calça ficando só de cueca e logo tenho a idéia - Eim ? - ela surge na porta.

-- Ai , tá doendo demais ... Acho que ovô  morrer  - me encosto no vidro fingindo sentir mais do que eu estou e como imaginei ela vem correndo pra minha frente .

Brenda - Calma , me mostra onde dói - seu tom preocupado quase me faz rir , tão inocente...

-- Aqui - mudo nossas posições prensando ela no vidro , fazendo a loira sentir meu pau duro tocar na sua virilha coberta pelo tecido do vestido floral .

Tô numa curiosidade fodida de saber como é por baixo dele .

Soube que ela fez a primeira cirurgia com 19 anos , sempre tive a curiosidade mas nunca a moral de perguntar sobre .

E agora estando tão perto nem vou precisar , vou vê com meus próprios olhos.

Brenda - Jão - ela geme ficando molinha - Seu braço... - deslizo minha lingua no seu pescoço deixando ela toda arrepiada.

-- Vou te fuder com meu pau , não é com ele não - falo contra sua pele cheirosa - A não ser que tú curta esse bagulho , ai eu faço.

Brenda - Ai ... - ela sorrir nervosa quando eu subo apertando seu corpo com a mão esquerda , vou ter que fazer milagre com ela já que a outra nem erguir direito eu tô conseguindo - Você é maluco .

-- Eu sei disso - beijo sua boca ...

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- BRENDA -

Meu corpo explode em sensações quando sua boca deixa a minha pra descer sobre ele espalhando beijos molhados .

Seu toque é bruto mas tem uma pitada de carinho em tudo que faz .

É perfeito .

Jão - Tira - ele toca meu vestido se afastando só pra se livrar da sua última peça de roupa - Quero te ver peladinha pra mim .

Fico abobada quando seu pau extremamente grosso praticamente pula pra fora da cueca . Ele não é tão comprido mas em compensação é muito grosso .

Chega a assustar.

Será que cabe ?

Jão - Loira ? - pisco rapidamente , voltando meu olhar pro dele sentindo minha bochecha queimar ao ver um sorriso safado no seu rosto - Gostou do que viu ?

Aceno em concordância.

Adorei.

Jão - Então tira - aponta com a cabeça pro tecido no meu corpo - Que eu tô maluco pra te ver nua e te explorar com ele .

Meu corpo todo treme , esse homem sabe como fazer isso.

Mordo meu lábio e lentamente obedeço, ficando completamente nua diante do seu olhar banhado em luxúria .

Jão me olha de cima a baixo como se eu fosse uma obra de arte em exposição e só então se aproxima e se ajoelha na minha frente depositando um beijo terno na minha virilha trilhando caminho com a lingua até o meu meio .

Jão - Tão linda ... cheirosa ... - ele pega na minha coxa me arrancando um suspiro pesado ao apertar antes de erguir me deixando aberta pra ele - Perfeita .

Fico nervosa , nenhum homem chegou a me olhar e tocar com tanto clamor e desejo como esse tem feito .

-- Jão ... - chamo , tentando me afastar dele ao sentir um pouco de medo .

E se ele não gostar ?

Jão - Fica quieta - ele aperta minha carne falando firme contra minha intimidade .

Eu obedeço, pois no mesmo instante sinto sua língua quente entrar em contato com a minha parte sensível.

Jão faz com que eu coloque meu pé no seu ombro sadio e usando da sua mão que me apertava ele esfrega meu pontinho de prazer , que vibra e faz meu corpo vibrar com seu toque suave mas ao mesmo tempo firme.

Ele geme se lambuzando em mim enquanto faz seu nome , me chupando com fervor , me levando ao limite em minutos com a intensidade que faz isso.

-- Humm... - gemo alto , pegando seus cabelos com minhas mãos sentindo sua língua lamber toda minha extensão quando eu explodo num orgasmo que faz minhas pernas ficarem bambas.

O gostoso , bom de boca me sustenta apoiando a mão enorme na minha barriga enquanto me olha de baixo pra cima , com um puta sorriso lindo , antes de subir espalhando a umidade da sua língua até meus seios onde ele chupa cada mamilo com vontade antes de me girar , me deixando de costas pra ele .

-- O que você... - paro , fechando os olhos ao receber um tapa ardido na minha nadega esquerda - Isso dói - resmungo manhosa.

Jão - É pra doer mesmo - ele repete , mas na direita dessa vez.

Sinto meu coração bater na garganta , minha pele quente e então sua mão se fechar nos meus cabelos me levando pro outro lado do box , onde fica o chuveiro .

Jão - Liga pra mim , minha loira - obedeço , ele me gira de frente pra ele grudando nossas bocas levando os dois pra debaixo da água.

O frio dela entra em contraste com o calor dos nossos corpos me deixando com mais tesão ainda .

Ansiosa.

Desço com minhas mãos envolvendo seu pau com elas num aperto firme , deslizando lentamente sobre sua grossura .

Jão - Continua ... - ele geme rouco com a boca na minha e isso funciona como gasolina no meu fogo , tento me abaixar mas ele mantém o aperto no meu cabelo impedindo - Eu quero tua buceta - sua voz sai carregada de desejo - Agora .

Eu não tenho nem tempo de pensar pois ele me empurra fazendo minhas costas baterem na perede , sua mão direita toca na minha coxa num pedido para que eu ergua e assim eu faço , enroscando no seu quadril gemendo de ansiedade quando ele se pressiona sobre mim.

Jão - Você tem certeza ? - um gemido frustado responde por mim .

Nunca fui penetrada por um pau tão grosso assim e anseio por isso como nunca antes.

Sem esperar que ele o faça eu direciono seu pau pra minha entrada e jogo o quadril pra frente fazendo ele deslizar a cabecinha com dificuldade pra dentro de mim.

Respiro fundo , buscando força pra aguentar o restante.

O aperto no meu cabelo se torna mais forte e no mesmo instante Jão se impulsiona contra mim me penetrando completamente de uma vez .

Um grito escapa da minha garganta quando isso acontece.

A impressão que eu tenho é que fui rasgada ao meio.

Jão - Porra ... - geme colando sua testa na minha , respirando ofegante assim como eu que tento não chorar com a dor do momento - Que bucetinha apertada , minha loira.

Buscando apoio eu abraço seu pescoço tomando cuidado com o ombro que por sorte não está sangrando .

Minha buceta arde , pulsa muito quando sinto a grossura desse homem fazer o mesmo e pelo modo que ele geme pesadamente sei que está se controlando pra não se esvaziar em mim.

-- Jão... - rebolo meu quadril um tempo depois , a dor dando lugar ao prazer de ter ele me preenchendo e entendendo o meu recado ele começa a se movimentar em mim.

Saindo lento e entrando duro , grudando nossas bocas enquanto dividimos do mesmo prazer .

Gemo , cada parte do meu corpo queima quando sinto sua mão na minha bunda , apertando, me puxando mais pra ele ao intensificar as estocadas .

Nossos gemidos e suor se misturam , corpos se encaixam perfeitamente e é quando acontece.

Jão estoca lento e fundo gruindo ao gozar , sua mão entrando pela fenda da minha bunda sorrateiramente e eu só percebo quando um dedo seu penetra meu cuzinho me levando ao limite que ele chegou segundos antes.

O orgasmo é tão intenso que eu grito , meu corpo arrepia , treme e enfraquece de um jeito que nunca aconteceu antes .

Eu não apago , mas chego perto , minhas pernas viram gelatina e se não fosse por ele me sustentar tenho certeza que eu iria cair.

Jão - Vem , deixa eu cuidar de você agora - fecho os olhos deixando ele me guiar , curtindo mais do orgasmo que ainda está presente no meu corpo me fazendo ter espasmo .

Tão delicioso quanto quem me proporcionou ele.

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