CALIENTE (morro) romance Capítulo 44

- RUSSO -

Observo o Ben gemer se ajeitando na poltrona reclinável ao lado da maca dela , pô , muleque burro do caralho .

Deu conta de deslocar o dedão do pé enquanto descia as escadas , não me pergunte como . Só sei que deu.

Ben - Jão, seu puto . Para de rir da minha desgraaa ... - ele fecha os olhos , gemendo de novo quando a Brenda puxa seu dedo , acho que terminando de foder com o resto - Ô sua puta ...

-- Na moral , fica quieto ai caralho - falo sem paciência segurando a mão trêmula da Afrodite , a porra da febre dela só aumentando , tô preoculpadão já .

Com medo desse bagulho fazer mal pros nossos filhos .

Ben - Calei , pô - faz sinal de zíper passando na boca .

Brenda - A febre dela já baixou ? - ela ergue a mão pra tocar nela e eu seguro no ar impedindo.

-- Não trisca , deixa ela quietinha que já , já passa - aperto seu pulso antes de soltar , vejo ela passar a mão no local reclamando de dor e o Jão me encarar pronto pra falar - Fica na tua também que eu não tô legal pra ouvir ninguém agora .

Me ajeito na cadeira ouvindo ela sussurrar obscenidades , começou falando pra caralho pra chamar minha atenção , depois veio o caminho todo até o morro calada e agora tá pedindo vara , vê se pode .

Não pode e nem aguenta , quem sofre com isso é o coitado do Russo.

Afrodite - Bóris - fala com o sotaque arrastadinho , sorrindo enquanto desliza a mão pequena pela minha barba - Rapidinho , amor . Deixa pelo menos eu te chupar um pouquinho então , tô te achando tão gostoso agora , muito marrento . Delícia.

Eu respiro fundo , puxando o autocontrole da alma .

Essa mulher tá me deixando maluco...

-- Depois que tú conseguir ficar em pé sozinha eu te como até de cabeça pra baixo minha pretinha , até lá fica quietinha aí , fica - sussurro só pra ela ouvir dando um beijo na sua testa.

Tô cheio de caô pra resolver , um deles é mandar aqueles filhos da puta pro inferno , e tô aqui com ela .

Preocupado pra um carai .

Afrodite - Você promete que vai me comer bem gostosinho ? - puxo o ar com força confirmando com a cabeça - Quero ouvir você falar.

-- Eu prometo, Afrodite . Prometo , pô. Vai dormir , vai - falo nas últimas .

Já falei que eu sou fraco pra mulher ? Pois é . Fico mais ainda quando é a minha que me provoca.

Afrodite - Vou cobrar viu - ela boceja me fazendo bocejar em seguida .

Observo seus olhos piscando lentamente, o sono dominando ela e então suas pálpebras se fechando completamente.

Os cílios grossos e longos dando um ar calmo ao seu sono.

-- Graças a Deus - exclamo aliviado - Tú dá conta de andar sozinho ?

Ben - Pra cobrar aqueles fodidos ? Até correr , pô - ele se põe de pé e depois de fazer o mesmo eu me abaixo deixando um beijo nos cabelos da minha pretinha.

-- Volto logo - sussurro ouvindo ela resmungar alguma coisa que eu não entendo , nem tento - Não sai de perto dela e qualquer bagulho tú me aciona que eu venho voado , vou deixar uns dois aqui na porta e uns quatro lá fora só por precaução - aviso pra Brenda .

Jão - Vou ficar cuidando das minhas meninas , pode pá ? - confirmo fazendo um toque com ele - Acaba com a raça daqueles desgraçados .

-- Eu vou - dito isso eu saio sendo seguido pelo Ben , dou a ordem pros meus que vão cuidar da segurança dela e em seguida subo pra boca pra fazer o meu .

- ☡

Fecho os olhos puxando a fumaça do baseado até o fim , soltando lentamente pelo nariz quando separo minhas pálpebras encarando o fodido do Wid amarrado com os braços pra cima na minha frente .

Tá todo roxo das madeiradas que já recebeu , mas não é nem o começo, falei que ia matar lentamente e vou .

Wid - Tú se acha o fodão né ? - ele cospe sangue no chão - Acha mermo que ela te ama ?

Rodo o taco de baseball nas mãos.

Meu ódio por esse desgraçado que não fecha a boca só aumentando , tanto que eu nem mexi com o outro , quem tá dando o tratamento do Gam é o Ben, lá do outro lado da sala de tortura.

-- Acho não, amigão - sorrio prendendo o baseado entre os lábios - Eu tenho certeza - junto o taco com as duas mãos e desço na lateral do seu corpo com toda a minha força.

O som da costela quebrando junto com seu grito de dor formando uma música pros meus ouvidos .

Oh , coisa boa .

Ben - Qual foi , vamo trocar ? - ele chega saltitando com o taser na mão , nem parece que tava gemendo de dor , esse ator do caralho .

Wid - Essa é toda sua força , chefe ? - volto meu olhar pra ele - Hum ?

Esse filho da puta só pode tá tirando uma com a minha cara .

-- Tú aguenta no cú , Wid ? - pergunto sério fazendo o outro engasgar e rir do meu lado - Na moral , responde ai pra mim que eu mermo enfio esse taco nele . Na bruta se tú quiser .

Puxo a fumaça jogando a ponta no chão, olhando pro seu rosto vendo seus olhos arregalados.

-- Perdeu a voz , seu fodido ? - deixo o taco na mesa pegando o canivete entre os dedos , apertando o botão fazendo a lâmina saltar pra fora antes de deslizar pela coxa do Wid coberta pelo tecido jeans fazendo pressão vendo ele rasgar facilmente - Descarrega esse taser no pescoço dele , Ben , sem dó .

Ele obedece , enquanto eu deslizo a lamina afiada que escorrega facilmente entre a carne , afundando até tocar em algo duro que eu suponho ser o osso , giro o cabo olhando pro seu rosto que tá começando a ficar roxo por causa do choque .

O sangue que jorra da abertura na sua coxa me molha todo mas eu não me importo , até gosto .

Seu corpo se contorce todo enquanto ele grita , tremendo como um animal prestes a morrer .

Ben - Isso é tudo , chefe ? - debocha descarregando o taser nesse fodido que acaba desmaiando - Repete agora seu desgraçado ! - ele grita batendo com a peça na cabeça dele - Arrombado !

-- Vai lá buscar água gelada pra acordar ele que a gente ainda não acabou - mando caminhando até o outro que tá de cabeça baixa , chorando baixinho - Tú não é homem não porra ? Só sabe chorar nesse caralho - pego no maxilar dele apertando ao erguir , fazendo ele me olhar nos olhos - Eu tenho nojo de tú , na moral , é um fodido que não merece nem que eu te torture .

Gam - Russo ... - geme de dor - Não me mata não , deixa eu ver meus filhos nascerem . Por favor ! Tô te implorando .

-- Não são teus !

Caxixe - Ue , aguentou não ? - ele entra na sala chamando minha atenção ao olhar fixamente pro Wid e eu estranho essa porra .

-- Tá fazendo o que aqui , Caxixe ? Não lembro de ter dado permissão pra ninguém além do Ben entrar - ele sorrir falso e antes que possa responder os fogos são disparados do lado de fora .

Indicando que estão invadindo o morro.

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