CALIENTE (morro) romance Capítulo 49

Um mês depois...

- RUSSO -

Batuco os dedos na mesa olhando pro velho sentado na cadeira a minha frente , esperando esse fodido dar o papo do que veio fazer aqui sendo que quando eu deixei ele ir eu falei que não queria ver a fuça dele nunca mais que era pra não me arrepender .

E adivinhem , já me arrependi pois poucos dias depois que eu matei um filho dele e deixei o outro aleijado esse desgraçado foi nomeado líder do CV e agora eu não posso nem terminar o que comecei naquela noite sem ser caçado e morto depois .

-- Bora fiote , solta a porra da língua porque eu não tenho tempo pra ficar gastando contigo não, tenho mais o que fazer - levanto da minha cadeira olhando as horas no relógio do meu pulso enquanto caminho até a porta .

Tá quase na hora de ir buscar minha dona no hospital , segundo ela , hoje a tão esperada alta vem .

Zeca - Eu só vim te avisar que o Gam foi embora - aceno concordando , disso eu já sabia - Mandei ele pra fora do país .

-- Se era só isso... - abro a porta apontando pra fora .

Zeca - Não é - ele fica de pé, me olhando de lá - Vocês podem negar , dizer que não, mas eu sei que um dos bebês que a Afrodite espera é meu neto - trinco meu maxilar , me controlando pra não agir na emoção e meter um tiro nesse desgraçado - Vim pra avisar sobre isso também - caminha vindo parar na minha frente - Se for um menino ele vai herdar o comando já que você impossibilitou meu filho disso ao quebrar as duas pernas dele e se for uma menina ela vai casar com o filho do segundo lider .

Pronto , minha paciência se esvai rapidamente e no segundo seguinte só dá eu suspendendo ele no ar com minhas mãos no seu pescoço.

-- Escuta aqui seu velho filho da puta - ele se debate tentando se soltar , a cara branca ficando vermelha ao ficar sem ar - Se tú envolver um dos meus filhos , seja menina ou menino nessa merda de comando eu esqueço quem tú é , e meto uma bala nessa tua testa de parabrisa - solto ele que cai no chão segurando o pescoço enquanto tosse puxando o oxigênio com força - Não tô brincando , Zeca. Tú ainda não conheceu a minha versão pai superprotetor . Torce pra nunca conhecer porque ela é a minha pior versão - dou as costas saindo dali - Sabiá , Gege ! Levem esse fodido pra barreira e dá o papo praqueles noias de lá não deixarem ele subir nunca mais .

- Pó deixar , chefe !

Zeca - Se tu precisar de mim pra proteger ela , tú sabe onde me encontrar - ele passa do meu lado sendo arrastado pelos dois mais novos - Sei que tú sabe que a Tabita tá fechada com os bota corrupto e tá só esperando o momento pra se vingar da tua mulher e do pai dela . Não seja orgulhoso e deixa o comando te ajudar , porra . A segurança dela e dos bebês é importante pra nós também - fico calado vendo ele gritar ao se afastar .

Não é orgulho , mas eu sei bem onde eu piso . Nunca me aliei ou precisei de comando nenhum até hoje , meu morro e tudo que tem nele é respondalidade minha , sempre matei no peito todos os BO que vieram e com esse que envolve a minha mulher não vai ser diferente .

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Afrodite - Que cara é essa ? - sinto sua mão na minha barba , deslizando sobre meu maxilar enquanto ela funga no meu pescoço me cheirando , pegou essa mania. - Tô te achando tão aéreo, pensando demais.

-- A única que eu tenho - aperto a lateral da sua coxa puxando ela mais pra cima de mim , se encaixando no meu colo - Tô suave . - minto.

Ela já recebeu alta , estamos só esperando o carai do médico de mulher vim pra dá uma receita dos remédios que ela vai precisar tomar .

Mas o arrombado sumiu .

-- Mas e aí , pensou no que eu te falei ? - ela ergue o tronco me olhando nos olhos - Ir morar comigo - desço meu olhar pra sua protuberância, a barriga inchada já marcando o vestido verde coladinho no seu corpo - Em minha grávidinha ? - subo pros olhos claros novamente.

Afrodite - Na sua casa não tem quase nada, amor . Quando você mobiliar ela a gente conversa sobre isso , até lá eu vou continuar com meu pai . Ele me pediu isso .

-- Tá é me tirando , se o problema for os bagulho de casa eu arrumo essas porra hoje mermo - falo , a idéia que o Jão deu de roubar um caminhão de móveis de uma loja ai rodando a minha mente .

Até que não é má idéia agora.

Dr - Oi Afrodite , desculpa pela demora - ele entra sorrindo pra minha mulher, ignorando minha presença .

Afrodite - Oi Samuel , tudo bem ? - ela tenta levantar mas eu a mantenho no meu colo apertando sua coxa .

Mandada toda sorridente pro outro pau no cú , gosto disso não.

-- Tenha postura que agora tú é minha mulher - ela me encara, bolada - Não me olha assim.

Afrodite - Arruma um cachorro pra te obedecer , porque eu mesma não vou - sussurra - E me solta que eu não posso fazer esforço , tô grávida. - dito a frase que ultimamente ela tem usado pra tudo a safada apoia as mãos nos meus ombros firmando os pés no chão e levanta devagar tirando as pernas de cima de mim - Você trouxe ? - se vira pro médico ajeitando o vestido no corpo enquanto conversa com ele .

Cruzo meus braços no peitoral enquanto olho pra bunda redondinha quase de fora parada na minha frente , até esqueço que essa mulher é quem tem fodido com minhas duas cabeça desde a que agente ficou pela primeira vez , mandada além de querer mandar em mim ainda é bocuda , não perde a oportunidade de me peitar, nunca vi .

E sabe que eu até gosto , me instiga pra caralho esse lado dominante dela , dá mais prazer na hora de descontar no sexo.

Percebendo meu olhar , Afrodite passa as mãos tocando a unha grande pintada de branco na polpa de fora e abaixa o vestido tampando o que eu mais estava gostando de vê.

Chego a sentir meu pau pulsar contra a cueca , num ato de insatisfação.

Papo reto ? Eu tô subindo pelas paredes com vontade de foder com ela , de sentir a carne quente ao redor do meu pau me apertando , pô , tô a mais um mês sem , vivendo de punheta , muitas delas feitas aqui nesse quarto com ela me olhando com cara de safada só esperando eu jogar na boca dela.

Dr - Então é isso . Te vejo mês que vem pra ultrasson ? A gente pode tentar ver o sexo dos bebês - volto pra realidade com isso .

Afrodite - Sim , por favor - ela sorrir se virando pra mim - Ouviu amor ? - aceno sério olhando o médico olhando todo bobo pra ela .

-- Já terminou ? - ela balança os papéis na mão concordando com a cabeça , toda felizinha - Então tú já pode vazar , pela saco - falo pro médico me levantando - Preciso ter um a sós com a minha mulher.

- Sim , claro . Me desculpe senhor. - encaro até ele sair fechando a porta e depois volto meu olhar pra ela guardando os papeis na bolsa que está no chão.

A posição perfeita me dando a vista da bucetinha gordinha no meio das suas pernas guardada pelo tecido de renda da mesma cor do vestido , mas é quando ela me olha por cima do ombro , mordendo o próprio lábio que eu entendo o que ela quer .

Vara , essa safada quer vara .

E ela vai ter .

Agora .

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