- AFRODITE -
Vejo o corpo grande parar atrás de mim , rápido , sinto suas mãos se fecharem no meu quadril me puxando pra ele , me fazendo sentir o quanto seu pau está duro .
Sem movimentos bruscos , por favor. A frase que a minha amiga disse ao me dar alta reverbera pelo meu subconsciente enquanto vejo ele deixando minha bunda exposta.
Isso vai ser quase impossível .
Meu homem me olha como se eu fosse sua comida favorita , aquela que ele ficou vários dias sem e que agora vai comer com vontade.
Bom , assim eu espero .
-- Tá fazendo o que ? - minha voz soa baixa e suave , carregada de tesão ao ver sua mão se afastar da minha bunda.
Russo - Dando o que você quer - ela volta e o som do tapa ecoa pelo quarto .
Minha pele arde , meus olhos se fecham e um gemido sai dos meus lábios , ele repete , na outra banda dessa vez.
-- Mais por... - minhas palavras somem quando sinto sua mão entrar no meio das minhas pernas, tocando minha carne por cima do tecido verde - Humm...
Ele aperta , desliza o dedo entre os lábios enfiando o tecido ali , me deixando dividida .
Russo - Tá molhadinha , minha puta - me arrepio inteira quando ele puxa meus cabelos, colando minhas costas no seu peitoral sussurrando contra minha orelha - Vou te foder rapidinho , só pra não dizer que não rolou no hospital - suspiro tendo ele deslizando o dedo pra cima e pra baixo no vão que ele fez na minha buceta .
Bóris está me torturando, sua boca percorre toda a pele do meu pescoço , mordiscando o local , uma das suas mãos puxando meus cabelos e a outra no meio das minhas pernas , deslizando ferozmente o dedo sobre meu clitóris .
Eu vou ficar maluca se não der pra ele .
-- Me fode então , acaba com essa tortura .
De repente, ele para , sinto suas mãos me deixarem e choramingo por isso.
Russo - Você quer minha pica , safada ? - ele surge na minha frente , os olhos queimando de desejo se fincando nos meus , aceno em concordância sentindo sua mão encaixar no meu pescoço .
Boris se abaixa deslizando seus lábios sobre os meus , a barba cheirosa espetando minha pele manda o restinho de juizo que eu tenho pra puta que me pariu .
Pulo no seu colo pegando ele de surpresa que age rápido levando suas mãos pra minha bunda me mantento suspensa .
Russo - Maluca ! - sorrio com a boca na sua sentindo ele andar até a maca me colocando sentada - Minha maluca.
Ele me beija , trazendo a mão pras minhas coxas chegando no meu meio onde ele arrasta minha calcinha pro lado fazendo seu dedo frio entrar em contato com meu nervo sensível.
Eu gemo ouvindo o barulho do zíper da sua calça ser desfeito , começo a suar , ansiosa pra ter ele me empalando com seu pau delicioso .
-- Vai logo , Daddy - peço com a boca na sua , eu mesmo arrasto meu tronco pra beira colocando meus pés encima da maca .
Ficando completamente aberta pra ele.
Meu grandão sorrir nervoso se afastando só pra me olhar , minha buceta escorre com a cena .
Umedeço meus lábios , sua camisa está dobrada deixando parte do abdômen trincado a mostra e na sua mão direita seu pau , expelindo o pré gozo que ele espalha sobre o comprimento enquanto se masturba me olhando.
Russo - Porra , tão perfeita - ele volta , roçando seu pau na minha buceta , enfiando a princípio só a cabecinha no meu buraco - É uma pena que eu vá arregaçar ela agora .
E então ele preciona seu corpo contra o meu , me preenchendo de uma vez.
Chego a ficar sem ar , um gemido alto sai de mim , mas fica preso nos seus lábios quando ele toma minha boca pra si num beijo feroz , sua língua me invadindo quando lentamente ele começa a se movimentar .
Pra fora , pra dentro .
Em movimentos lentos mas muito , muito profundos , sinto cada veia do seu pau latejando .
É como se ele tivesse se controlando pra não gozar , seu gemido dá essa impressão.
Eu envolvo minhas mãos no seu pescoço quando sinto os movimentos aumentarem gradativamente , assim como nossos gemidos que eu tenho certeza metade do hospital está ouvindo.
Mas nesse momento eu não me importo.
Sinto suas mãos nas dobras internas dos meus joelhos e entendendo o que ele quer ergo meus pés , no segundo seguinte sua pele desliza pela minha encaixando minha dobra na do seus braços.
Boris me ergue da cama me levando pra parede , me pressionando nela a cada estocada brusca .
Nossas bocas não deixam uma a outra , ele tenta inutilmente sufocar meus gritos de prazer apertando a sua contra minha e isso só me dá mais tesão.
Forço meu corpo pra cima e pra baixo abraçando seu pescoço enquanto ele entra e sai de mim , minhas costas batem contra a parede quando ele acelera os movimentos .
Os dois trabalhando juntos em busca do orgasmo .
Rebolo , apertando o pau pulsante com minha buceta.
Russo - Afrodite , filha da puta - ele desliza lentamente pra dentro de mim fechando os olhos ao colar sua testa na minha , deixando a boca entre aberta quando um gemido arrastado sai dela indicando que ele gozou .
Respiro ofegante , a pressão da sua porra contra minha parede interna impulsionando meu orgasmo .
-- Boriss - estremesso jogando minha cabeça pra trás, descendo em aspiral ao atingir o ápice do meu prazer .
Tudo pulsa , treme , minha vista escurece como da primeira vez que transamos mas eu me recuso a desmaiar dessa vez .
Puxo o ar com força, buscando sua boca com a minha pra engatar num beijo calmo enquanto nossos corações batem ferozmente podendo ser ouvidos um pelo outro.
Mordo seu lábio puxando pra mim ao finalizar o beijo, dando um selinho na boca gostosa antes de mergulhar meu rosto no seu pescoço inalando o cheiro bom da sua barba.
Estou apaixonadinha por ela .
Russo - Te machuquei ? - pergunta preoculpado , sou obrigada a rir enquanto nego com a cabeça.
Lembro logo do Ben falando que se o meu afilhado tem a cabeça achatada a culpa é dele que meteu sem dó na mãe da criança.
Será que isso acontece?
Se sim , coitado dos meus filhos .
-- Não - ergo meu corpo sentindo ele pulsar dentro de mim me fazendo gemer baixinho com a sensação gostosa. - Te amo , sabia ?
Russo - Ouvi dizer - ele sorrir convencido dando um beijo na minha testa - Eu também te amo , minha puta gostosa .
Jão - Quem recebeu alta ? ... - nós dois olhamos quando a porta se abre de uma vez e ele entra gritando - Ô merda ... - ele volta fechando ela - Caralho , Russo . Segunda vez seu filho da puta - ouço ele falar do lado de fora .
Minhas bochechas queimam de vergonha .
-- Meu Deus , Boris ! - ele gargalha , pela primeira vez na vida eu vejo esse homem gargalhar.
Fico toda boba , com o tom rouco .
Me arrepio todinha .
Russo - Culpa tua que me seduziu - caminha comigo pro banheiro - Nem ia te comer agora , mas tú veio com safadeza - se faz de inocente me dando um selinho.
E nós sabemos, Bóris de inocente não tem nada . Esse gostoso pirocudo.
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