CALIENTE (morro) romance Capítulo 53

Momentos antes...

- RUSSO -

Sento no sofá inclinando meu corpo pra frente apoiando meus cotovelos nos joelhos enquanto trago o baseado olhando pra mesa de mármore , do meu lado , Laise fala chorando o que ela quer e na minha mente só dá a outra chorona que não quis vim comigo porque disse que queria descansar um pouco.

Porra nenhuma , Afrodite pode saber várias paradas , mas mentir não é uma delas . Pô , se via de longe que minha pretinha ficou mexida com essa história , sem precisão .

Sou maluco por ela , e  mesmo que a Laise esteja mesmo esperando um filho meu - coisa que eu acho difícil - nada vai mudar entre a gente .

Vou assumir ? Vou porque se fui homem pra fazer também vou ser pra reconhecer como meu , mas vai ser a criança , Laise eu vou querer bem longe de mim , só pelo estresse que tá me fazendo passar .

Laise - É isso , você entendeu ? - aceno em concordância, mentindo , prestei atenção em nada do que ela falou .

Acho que a única mulher que eu ainda tenho paciência pra ouvir é a minha . E olhe lá.

Laise - E o que a gente vai fazer ? - ela para na minha frente deslizando os dedos sobre a minha barba , solto a fumaça do baseado olhando pelo canto do olho pra sua mão , subindo até parar nos olhos claros - Eu não posso assumir essa criança sozinha , Russo - logo pego a intenção dela.

-- E eu com isso ? Vá atrás dos outros que te comeram e ache o pai desse tiquinho. - levanto me afastando do seu toque - Tú pediu pra mim vim ? eu vim , te levei no bagulho pra fazer a porra do DNA pra desenrolar logo esse caralho . Mas não foi porque eu acho que sou o pai , porque eu tenho certeza que não sou . Te levei porque quero mostrar o resultado negativo pra minha mulher que hora dessa deve tá cheia das neurose na mente . Sendo que ela não pode tá passando nervoso - Laise se encolhe abraçando o próprio corpo enquanto eu falo puto - Porque ela sim está esperando um filho meu .

Laise - Eu esqueci ... - franzo o cenho - Esqueci que ela está grávida .

-- Tá se fazendo de doida , já. - viro de costas saindo dali , indo pra boca .

Se eu fico era capaz de sentar a mão nela , Laise se faz demais . Bobo é quem acredita na personagem boa moça que ela faz .

Ben - O que pensa que eu sou ? Se não sou o que pensou , me libera , não insis.. - ele para de cantar e dançar abraçado com o fuzil quando me ver entrando no escritório - E aí , chefe ? - ajeita a postura ficando sério.

-- Fez o que eu mandei ? - sento na minha cadeira olhando pra ele , tentando manter a postura depois de ver o seu show .

Ben - Fiz mermo - ele mete a mão no bolso da bermuda jeans tirando o molho de chaves e joga pra mim que pego no ar - A casa tá abastecida e limpa , o SW4 tá blindado e a mala dela com as roupas que a vó pegou tá no porta malas - ele tira e põe o boné na cabeça me olhando com os olhos brilhando - Tem certeza da tua decisão ?

-- Absoluta. - tiro a menor chave do molho colocando encima da mesa deslizando pro lado dele - É a da sala de monitoramento que fica lá da Caliente , embaixo da sala vip .

Ben - E pra que eu vou precisar dela ?

-- Se o morro for invadido enquanto eu tiver fora eu quero tú e o Jão lá , em segurança .

Ben - Precisa não, a gente cuida um do outro enquanto derruba quem tentar contra .

-- Não perguntei se precisa, filho da puta .Tô te dando uma ordem e quero que tú obedeça. Vou sair com minha mulher pra dar um pouco de paz pra ela e se algo acontecer contigo ou com o pai dela eu sei que isso vai ser impossível. - ele confirma - Vou te deixar como frente enquanto estiver fora porque confio em tú.

Ben - Porque não o Jão ? - pergunta ainda sem acreditar que eu tô dando essa responsabilidade pra ele .

-- Jão só quer saber de foder , aquele ex corno . Vai querer poluir minha sala aquela puta - levanto olhando as horas , quase nove da noite - Tudo certo pro baile ?

Ben - Distração tá montada , tudo pra tú sair do morro sem ninguém notar e quando notarem tú já vai estar na tua fazenda curtindo com a Afrodite .

-- Assim eu espero - me aproximo fazendo um toque com ele - Cuida do meu morro vacilão. Tô confiando em tú.

Ben - E eu vou fazer por onde continuar - ele repete a frase que uma vez me disse e eu saio indo atrás da minha pretinha , passar o tempo com ela até dá a hora de sair ...

--

Deixar Afrodite nua não foi difícil, visto que aquele maldito vestido já quase fazia isso por mim .

Dificil mesmo está sendo me controlar enquanto ensaboo lentamente o seu corpo .

Sua pele treme embaixo da minha mão , sua boca solta suspiros pesados a cada aperto que eu dou na pele café com leite e por mais que eu queira atolar meu pau na sua bucetinha até ter ela gritando meu nome enquanto goza , eu não vou .

Vou torturar essa filha da puta até onde eu aguentar, pra ela aprender que não se deve falar que quer me pegar de madeirada ou sei lá o que pra me punir .

Ram , quem pune as pessoas sou eu , não ela .

Afrodite - Bóris ... - joga a cabeça pra trás apoiando no meu peitoral quando eu fecho minha mão na sua buceta apertando a carne com meu dedo do meio entrando no seu vão , brincando com sua entrada - Por favor ... - ela rebola o quadril em busca de mais , querendo que eu a penetre.

-- Ainda quer descer a madeira em mim ? - sussuro na sua orelha , colocando meu pau duro entre suas pernas , deslizando sobre a carne quente e molhada que me faz trincar o maxilar pra conter o gemido frustrado.

Isso tá demais até pra mim .

Afrodite - Não ... - ela tira uma mão da parede trazendo pro meu pulso - Faz assim , amor ... - me força a movimentar a mão no meio das suas pernas , seus gemidos contidos por ela que morde o próprio lábio fazendo minha cabeça quase explodir - Hum ... Me fode bem gostosinho, vai daddy !

Era o que faltava pra mim ser consumido pela luxúria .

Esqueço de tudo quando jogo o sabonete da outra mão no chão só pra direcionar meu pau com ela pra sua entrada e me empurro duro pra dentro dela arrancando um grito de susto que logo é substituído por gemidos , de puro prazer .

A água morna que cai sobre nós deixando as coisas bem mais quentes.

Encaixo minha mão no seu pescoço torcendo levemente pro lado só pra pegar a sua boca com a minha , deslizando minha língua pra dentro dela enquanto aumento as estocadas fazendo o barulho dos nossos corpos se batendo ecoar pelo banheiro junto com nossos gemidos , minha outra mão sem sair da sua buceta aumentando a ficção sobre seu nervo inchado até que ela se desmancha pra mim me levando a fazer o mesmo quando eu gozo como um louco dentro dela .

Um grito sai da sua garganta , suas pernas perdem o sustento e eu ajo rápido passando meu braço pelo seu busto mantendo ela em pé, no mesmo instante um líquido quente escorre da sua buceta pulsante melando o meu pau .

Assustado com a quentura do líquido que sai dela eu me retiro só pra vê meu pau melado de sangue .

-- Afrodite - chamo assustado , meu coração batendo na boca com medo do pior ter acontecido .

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