Resumo de Capítulo 53 - Trigêmeos – Capítulo essencial de CALIENTE (morro) por Emah_Post
O capítulo Capítulo 53 - Trigêmeos é um dos momentos mais intensos da obra CALIENTE (morro), escrita por Emah_Post. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
- AFRODITE -
Eu nunca passei tanta vergonha na minha vida como tenho passado nas últimas duas horas .
Juro , é uma pior que a outra .
A primeira delas foi sangrar sem sentir dor alguma logo depois de gozar como uma atriz pornô no pau do meu homem.
A segunda foi pegar meu pai e minha amiga transando completamente nús no sofá da sala enquanto o Russo me carregava pra fora de casa , detalhe , eu vestindo só uma camiseta que roubei do meu pai porque ele não me deixou vestir mais nada com a pressa e preocupação com nossos filhos .
Mas nenhuma das vergonhas anteriores se compara com a que eu estou sentindo nesse momento .
Essa com certeza vai ficar pra sempre na memória como a maior da minha vida...
Respiro fundo mordendo meu lábio ao sentir a sonda sendo deslizada delicadamente no meu canal pelo homem .
Sim , o meu homem .
O senhor ciumento que teve uma aula básica de como manusear o objeto pra não me machucar só porque não queria que outro homem "visse" a minha buceta .
É , ele fez isso .
E por esse motivo minhas bochechas faltam pegar fogo de tanto que estão quentes de vergonha.
Russo - E aí ? Meus filhos estão bem ? - pergunta pro doutor Samuel que se mantém do lado da tela que está perto da minha cabeça, bem distante do meio das minhas pernas e dele .
Samuel - Vai mais um pouco pra sua direita , por favor - pede , e assim ele faz , seus movimentos são tão suaves que eu quase não sinto - Para aí - meu homem obedece .
Samuel aperta alguns botões na tela menor parecida com a de um tablet e depois encara a maior .
Seu cenho se franze e ele cruza os braços sorrindo .
Eu olho mas não entendo nada , pra mim é tudo um borrão mas eu sei que no meio dele tem meus bebês.
-- O que foi ? Aconteceu alguma coisa com os gêmeos? - pergunto preocupada, minha voz saindo embargada por causa da vontade de chorar que me deu .
Samuel - Gêmeos ? - ele sorrir negando - Não tem gêmeos aqui.
Russo - Como não ? A piranha lá do outro hospital falou que tinha dois bebês - sinto ele retirar a sonda e logo ele vem pro meu lado olhando pra tela com a imagem congelada .
Samuel - Respondendo a sua pergunta - ele pega uma caneta do bolso do seu jaleco e aponta pra tela - Os bebês estão bem , assim como seu canal e colo - tanto eu como Bóris soltamos o ar com força, aliviados com a informação - Acho que o seu sangramento foi ocasionado pela pressão na hora do ato sexu...
Russo - Porque tú disse que não tem gêmeos ? - interrompe, falando impaciente enquanto entrelaça nossos dedos .
Samuel - Sim , não tem . Vou mostrar - volta a atenção pros pontos no televisor - Desse lado nós vemos um feto , o primeiro - aponta pra uma bolinha escura maior - E desse outro - aponta pra uma menor - Mais um , o segundo , e aqui atrás nesse pontinho menor sendo encondido pelo "segundo" - Russo aperta a minha mão, a sua ficando fria e suada - Temos o terceiro e último feto . Ou seja , trigêmeos . Nada de gêmeos.
Eu sinto minha alma deixando meu corpo lentamente com a descoberta.
-- São três... - me afasto do seu toque sentindo meu corpo tremer por causa do misto de emoções presentes nele , tô parecendo um pinscher .
Quando não chora , treme .
Russo - O que foi minha preta ? - pergunta confuso e isso soa tão sexy ao meu ver que eu volto puxando sua barba pra baixo só pra alcançar sua boca com a minha .
Deslizo minha língua pra dentro da boca roxinha que solta um gemido rouco contra a minha encaixando a mão na minha nuca , puxando os fios fazendo meu corpo começar a queimar ao sentir o gosto fraco da maconha ali junto com o perfume bom da sua barba .
-- Porra , me fode vai - o tesão fala por mim e ele rir negando .
Russo - Não dessa vez - ele me dá um selinho finalizando o beijo e se afasta indo pro banheiro do quarto .
Fico igual uma monga rejeitada respirando pesadamente olhando na direção que ele foi .
Minha pele está quente , tanto que eu começo a suar .
Russo sai segundos depois com o rosto e pescoço úmidos , cheio de gotas de água me fazendo entender que o mesmo calor que está em mim também reverbera nele .
Russo - Vamo , vou te levar pra casa - ele estende a mão pra mim .
-- Você falou que ia me levar pra um lugar. Não vai mais ? - pergunto inocente entrelaçando nossos dedos e ele me olha por um tempo como se estivesse pensando.
Russo - Quer saber ? Vou te levar sim .
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